quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O que são cães de trabalho?

Por Equipe Cão Cidadão

Os cães, desde há muito tempo, têm sido usados acompanhando o homem na caça, no pastoreio de rebanhos, na guarda da casa, nos exércitos. Estes “cães de trabalho” foram, ao longo de séculos, selecionados para serem, incansáveis e persistentes e muito atentos.
Atualmente, também se tornaram guias para cegos, ou companheiros que auxiliam portadores de outras deficiências como surdez ou paraplegia. Na medicina, atuam fazendo diagnósticos de câncer ou sendo adestrados para avisarem quando seus donos estão prestes a terem um ataque epilético.
Junto à polícia e ao exército, além da função tradicional, assumiram o farejamento de drogas e a busca e resgate de pessoas e corpos desaparecidos em catástrofes.

Cães-guia
Os cães que fazem o trabalho de guias de cegos são treinados por no mínimo um ano antes de serem entregues, e por mais um mês junto com o deficiente que o receberá, para adaptá-lo ao seu novo parceiro. No Brasil há poucos cães treinados para essa finalidade. Normalmente, o cão é entregue sem custos para quem o recebe. Durante a condução dos deficientes visuais, o cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devido a obstáculos suspensos, até desobedecendo a uma ordem dada pelo condutor, se esta o puser em risco, o que requer cães bem selecionados e com treinamento avançado.
Os cães não são capazes de distinguir cores como verde e vermelho, presentes no semáforo. Eles são treinados para observarem o fluxo da área a ser percorrida e realizar a ação desejada com segurança.
As raças mais utilizadas são o Labrador e o Golden Retriever. A escolha do filhote é muito importante, pode ser macho ou fêmea, mas deverá ser castrado. Deve ser meigo, mas não pode ser medroso e deve ser muito bem socializado. A ligação entre o cão e o cego é grande e o aspecto psicológico muito positivo.
Outro fator importante é a educação da comunidade. O cão guia durante o trabalho, não deve ser distraído. A legislação especifica que, estes cães, tem permissão para entrar em qualquer local público ou meio de transporte.
Os cães treinados para deficientes auditivos identificam a fonte do ruído e avisam seus donos. Eles são treinados para quatro sons básicos: telefone, interfone ou a campainha, despertador e o choro de um bebê. Também podem ser treinados para identificar outros sons como alarmes de incêndio, alarmes de forno, ou o apito de uma panela de pressão. Os cães que convivem com paraplégicos, podem ser treinados para fazer pequenas tarefas como acender e apagar a luz, buscar objetos ou abrir portas.

Cães farejadores
O trabalho com cães de resgate no Brasil é desenvolvido apenas nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Em Santa Catarina, por exemplo, a Polícia Civil fornece cães treinados na busca de inúmeros tipos drogas, para as operações policiais. A maioria dos animais é treinada em corporações militares, como Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, desempenhando um papel fundamental na localização de pessoas desaparecidas em florestas, desabamentos e soterramentos, crianças perdidas, cadáveres, vítimas de afogamento ou avalanches, suspeitos de crimes ou fugitivos da polícia. Geralmente, as raças de trabalho como Golden Retrievers, Labradores, Pastores Alemães, Border Collies e Malinois são as mais utilizadas.

Cães de pastoreio
Há muitas raças de cães pastores, como o Collie, o Pastor de Sheatland, o Old English Sheepdog e o Pastor Alemão. No entanto, muitas delas foram usadas para guarda ou companhia e perderam muito de suas aptidões para o pastoreio. Atualmente as raças mais utilizadas são os Borders Collies, os Pastores Australianos e o Australian Catle Dog. A seleção genética destes, leva muito mais em conta, a aptidão e o potencial de trabalho dos reprodutores, do que os padrões estéticos da raça.
Fonte:
Noticias.r7.com/blogs/dr-pet
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