terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cachorro reencontra dona um dia após se perder em Teresópolis

Cão Falcon conseguiu localizar casa onde estava família que o criava.‘Já não tinha mais esperança de encontrá-lo’, comemorou a dona.
Cachorro Falcon reencontra dona um dia após se perder em Teresópolis
(Foto: Henrique Porto / G1)

Foi o caso do cachorro Falcon. O vira-latas da doméstica Miriam Barbosa, uma das cerca de 50 pessoas que caminharam mais de seis horas entre os bairros de Santa Rita e Vila do Paraíso, em Teresópolis, surpreendeu ao se perder pela trilha e reaparecer menos de 24 horas depois, são e salvo, na casa da irmã mais velha da doméstica.

“A gente não tinha como tomar conta dele enquanto caminhávamos. Já tinham as crianças, fora o cansaço, a chuva e a lama. Quando percebi, ele já não estava mais com a gente. Mas, no dia seguinte, lá estava ele na casa da minha irmã Simone, que nos ofereceu abrigo até que possamos voltar para casa”, contou Miriam, sem saber explicar de que forma o cão conseguiu localizá-la.

“Foi incrível. Como ele pôde adivinhar que estávamos ali? Já não tinha mais esperança de encontrá-lo. Menos ainda com vida e em tão pouco tempo. Não só eu, mas todo mundo aqui na casa está muito feliz”, comemorou.

Conheça as principais doenças bucais em cães e gatos

Se o hálito do bicho de estimação estiver ruim, preste atenção: ele pode estar doente.
Getty Images
Escovação dos dentes é essencial para cães e gatos.
Preocupar-se com a ração que você dá ao seu animal de estimação é essencial. Saber se seu cachorro ou seu gato está com a saúde em ordem também é muito importante.
Mas o que você faz para manter a saúde dentária da mascote?
Assim como os humanos precisam escovar os dentes com frequência, os pets também devem ter sua boca higienizada, afirma Hebert Lima Corrêa, um dos fundadores da Abov (Associação Brasileira de Odontologia Veterinária).
- Atualmente, tumor bucal é um problema comum em gatos e cachorros. É a quarta região do corpo desses animais em que mais aparecem tumores. Não é fácil perceber o problema. O dono deve estar muito atento ao hálito do bicho e não utilizar nenhum produtos para tentar amenizar a situação.
O uso de produtos que perfumam a boca dos bichos pode mascarar o problema de saúde.
O mau hálito é o único sintoma perceptível, já que muitos bichos não deixam de comer, mesmo com problemas odontológicos.
Algumas complicações odontológicas em pets são semelhantes às que ocorrem em humanos.
Outras são bem específicas, afirma Marco Antonio Gioso, professor da faculdade de medicina veterinária e zootecnia da USP (Universidade de São Paulo).
- A doença periodontal, mais conhecida como a doença da gengiva, é mais comum em cães do que em gente. E em idade precoce, se comparada à que atinge o ser humano. Cães de raças pequenas sofrem mais com a doença do que os maiores. Os mais acometidos são os que pesam até 7 kg. O acúmulo de placa nos dentes caninos e felinos causa a destruição da gengiva e do osso que está debaixo dela, o que pode deixar os dentes soltos. Já a cárie, tão comum entre as pessoas, não costuma ser um problema em cães e gatos. A anatomia dos dentes dos bichos não favorece o acúmulo das bactérias causadoras da placa em buraquinhos. Além disso, o pH da boca desses animais é bem mais alto, o que contribui para dificultar o surgimento desse mal.No entanto, a placa pode gerar grandes transtornos para os bichinhos.

Segundo Gioso, animais não têm proteção natural contra a placa bacteriana, como muito pensam.
- Até leões e onças possuem doença periodontal, como leões e onças. Eles simplesmente, com o tempo, acabarão perdendo os dentes, criando o tártaro, deixando a boca muito fedida, ao que chamamos halitose. O tratamento envolve limpeza, raspagem completa do tártaro e, mais importante, tratamento da gengiva.
- ou seja, descobrir o que ela está escondendo. A escovação dos dentes dos pets deve ser diária.
Os donos, concordam os especialistas, precisam tomar essa responsabilidade para si. Já o trabalho de limpeza, mais complexo, deve ser feito apenas por especialistas.
- A limpeza exige anestesia, sempre. Fuja de alguém, mesmo se for médico veterinário, que diz que fará uma limpeza sem anestesia, ou apenas uma tranquilização. Isso é errado e ruim para seu pet. É necessário que o profissional seja um veterinário especializado em odontologia. O tratamento é demorado e pode durar horas. Em certos casos, muitos dentes são ser extraídos, pois não há como salvá-los.
Seu pet quebrou o dente? Cuidado!
Outra doença comum e bastante grave em animais é chamada de endodôntica, desencadeada pela fratura de um dente, explica Gioso.
- As pessoas mal vêm os dentes de seus animais. Muitos deles possuem alguma fratura, o que pode ocorrer quando comem osso bovino, brincam com bolas, chocam-se no chão ou na parede ou brigam com outros bichos.
O especialista alerta que a fratura permitirá que bactérias entrem na polpa, uma parte interna do dente, podendo causar lesões no osso.
- A lesão espalha micro-organismos pelo corpo todo. Além da dor que o bicho sentirá, haverá riscos de infeccionar órgãos que ficam distantes da boca, como o rim, e causar até morte.

Especialistas ensinam a cuidar dos dentes de pets.

Escovação diária é essencial; saiba que tipo de produto usar e cuidados com gatos e cães
Gisele Coutinho, do R7
Getty Images
Com o tempo, seu animal vai se acostumar com a rotina.

Segundo a Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (Abov), a doença de gengiva é a primeira entre cães e gatos. De cada dez animais, oito possuem o problema. Ou seja, todos os animais adultos terão a doença um dia.

Conheça as principais doenças de boca em pets

Outros problemas também são graves, como tumores, infecções, acúmulo de placa e a doença endodôntica – que aparece quando o cão ou gato quebram o dente.

Abrir a boca do seu bicho de estimação e verificar se os dentes estão em ordem é um dos cuidados frequentes necessários para garantir uma vida saudável ao peta. A escovação é fundamental e deve ser diária.

Você pode prevenir seus bichos de todas as doenças. Basta ter alguns cuidados e dar atenção aos animais. O momento da escovação deve ser aproveitado ao máximo, é a hora do dono ter um contato bem próximo ao animal, e isso deve ser o mais prazeroso possível.

Confira as dicas de dois especialistas* para manter em ordem o hálito, os dentes e a saúde bucal do pet:

- Deixe a preguiça e a desculpa da falta de tempo e realize frequentemente a escovação. O ideal é escovar todos os dias, mas três vezes por semana também dá um bom resultado.

- Alimentos (petiscos, principalmente) anunciados como capazes de combater o tártaro realmente funcionam. Porém, é necessário fazer o pet comer diariamente.

- Ossos naturais estão proibidos, mesmo cozidos, pois são duros demais, e fraturam dentes. Se isso ocorrer é preciso fazer no animal tratamento de canal, sob anestesia geral.

- Para acostumar o gato ou o cachorro com a escovação é necessário começar desde filhote. Punições porque o bicho não quer aceitar a escovação está proibida. Ele pode ficar traumatizado.

- Aos dois meses de idade você pode mexer na boca do pet. Comece com uma paninho, alisando os dentes, depois com escovas, inclusive em gatos.

- Quando iniciar o uso de escova e pasta os itens devem ser exclusivos para animais. Alguns cremes dentais possuem gostos de carne ou peixe, para estimular a escovação.

- Creme dental humano possui flúor e detergente, o que não faz bem aos animais.- No Brasil, existem poucas opções de escovas de dente para bichos. Se não encontrar ou se o preço for muito alto, não desista! Compre uma escova de gente, mas adequando o tamanho e maciez ao porte do cão ou gato. Se for filhote, experimente uma escova infantil e bem macia.

- O ideal é a escovação diária. Porém, existem pesquisas que afirmam que três escovações por semana também é eficiente.

- Durante a escovação, fale palavras positivas para incentivar o bicho e dar carinho. Depois do processo, procure passear com ele ou dar uma recompensa, como um brinquedo ou biscoitos.

*Dicas do médico veterinário sócio fundador da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (Abov), Hebert Lima Corrêa e de Marco Antonio Gioso, professor da faculdade de medicina veterinária e zootecnia da Universidade de São Paulo (USP)

De olho na temperatura

Assim como os humanos, os animais também sofrem com o calor, portanto fique de olho e siga este minimanual para vocês enfrentarem (juntos!) a época mais quente do ano!

Quando o pet estiver com a respiração ofegante (dá pra perceber pela língua de fora), inquietação, muita sede e sintomas de cansaço, é bom ficar alerta!
Isso pode ser sinal de hipertermia (insolação), um aumento da temperatura do corpo em razão do calor. Nesses casos, é importante deixar o animal em ambiente ventilado e fazê-lo beber água limpa e fresca várias vezes ao dia em quantidades pequenas.

Dica: quando os sinais da hipertermia são notados, os animais já estão em um estágio bem avançado, portanto, procure um médico veterinário o mais rápido possível!

Nada de levar o animal à praia para curtirem a brisa do mar juntinhos.
Além do perigo do bichinho ser contaminado por doenças, como o verme do coração (doença transmitida por mosquito, na qual o parasita se infiltra no coração do animal), você ainda pode tomar uma multa, pois é proibido por lei passear com animais na praia.

Evite expor seu animal ao sol por períodos longos demais.
Isso porque ele corre o risco de ficar com hipertermia, e os raios solares podem provocar câncer de pele no fofo.

Apesar de existirem protetores solares especiais para os bichinhos, eles podem usar os nossos (é isso mesmo!).
A única coisa que não pode é deixar o animal lamber o produto e nem exagerar na quantidade.

Esqueça passeios em horários em que o sol esteja mais quente (das 10h às 17h). Não faz bem para você e muito menos para o pet.

Fiquem ligados!
O ideal é que o animal tome banho uma vez por semana para amenizar o calor. Banhos em excesso podem prejudicar a pele e os pelos do seu bichinho.