quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Governo adia distribuição de vacina contra raiva em boa parte do paí

Saiba em quais regiões do Brasil a campanha deverá acontecer antes
No Nordeste e nos Estados do Pará, Maranhão e Mato Grosso do Sul, 
onde o risco de circulação da raiva entre animais é maior, o medicamento já foi distribuído
Crédito Imagem: Think Stock

Agosto é o mês do cachorro louco - segundo a crença popular.
 É também o período em que tradicionalmente se realiza a vacinação gratuita de cães e gatos contra a raiva, no Brasil. Mas, neste ano, a tradição foi rompida em boa parte do país.

Por conta dos graves efeitos colaterais causados pela vacina usada em 2010 - que provocaram até mesmo a morte de animais em alguns Estados, como São Paulo e Rio de Janeiro -, a campanha preventiva está suspensa em toda a região Sudeste, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia e Roraima, além do Distrito Federal. E por período indeterminado, afirma Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância e Saúde do Governo Federal. 

- O ano passado foi muito traumático para todos os envolvidos nesse trabalho. Houve uma mudança na tecnologia [usada para fabricar a] vacina empregada, o que, em tese, significava uma evolução. [Mas os efeitos colaterais em alguns animais] levaram à suspensão do uso daquele produto. 
De lá para cá, foram feitas duas coisas. 
Uma delas foi a busca de um novo produto, mais seguro. A segunda foi a compra de vacinas do exterior para que não deixássemos de agir em locais prioritários [onde o risco de contágio é maior.

Para resolver o problema nos Estados onde o risco de contaminação de animais é maior, o governo federal importou 10 milhões de doses do medicamento. No Maranhão e no Ceará, a vacinação já foi realizada.
- Essa vacina importada já é conhecida nossa. Não é a primeira vez que o Brasil a utiliza. Além disso, vem sendo empregada em diferentes países.

As datas das campanhas nos outros locais que já receberam seus lotes de vacina - região Nordeste, Pará e Mato Grosso do Sul - serão definidas pelos governos locais.

 À espera 
Para os 12 Estados restantes, além de Brasília, será distribuído um medicamento brasileiro, fabricado pelo laboratório Tecpar (do Paraná).

Mas esta vacina, feita a partir do mesmo método usado nas doses usadas no ano passado, ainda está em fase de testes. 

Maierovitch explica que, apesar de não haver uma conclusão sobre o que causou as reações graves em certos animais após a aplicação da vacina em 2010, a hipótese mais aceita é a de que aquele medicamento continha uma proteína estranha aos organismos de cães e gatos em altas concentrações. 

- Mesmo com a purificação [da vacina usada na campanha de 2010, talvez] ainda tenha restado uma quantidade grande de elementos estranhos. Para superação dessa provável causa, o que se tem feito é aumentar o período da etapa de purificação dessas proteínas estranhas. Depois de purificada, essa vacina será testada em cães e em gatos para se verificar se o suposto problema foi de fato superado, já que se trata de uma hipótese.

Segundo o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, os donos de cães e gatos que moram nos locais onde a campanha está suspensa não devem se preocupar.

Ainda que a vacina tenha duração média de um ano, já que nessas regiões a ocorrência de raiva em animais não é observada há muitos anos, o risco é mínimo.

- Se estivéssemos uma situação de circulação do vírus [nos 12 Estados que não receberam a vacina importada e também no DF], essa preocupação existiria. Mas há mais de dez anos não há identificação de raiva em cães e gatos nesses locais. Mais ainda em humanos.
Na região Sul, onde a doença não ocorre há muito tempo, o governo não realiza campanhas de vacinação gratuita dos animais.

Fique atento
A raiva é uma doença praticamente mortal, que atinge também morcegos e pode ser transmitida aos humanos. 

Se o seu bichinho de estimação tiver mais de três meses, ele já pode ser vacinado. Até mesmo as fêmeas que estiverem esperando filhotes precisam ser protegidas da doença.
 
Cachorros devem ser levados aos postos de vacinação com coleiras e guias. Os mais nervosinhos precisam ir também de focinheira. 

Os gatos, que costumam ser mais ariscos em ambientes desconhecidos, podem ser contidos na hora de tomar a agulhada se estiverem envoltos em uma toalha ou um lençol.
Fonte:
Entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Ladrões sequestram cães de raça e pedem mais de R$ 500 mil de resgate

Quatro cachorros do empresário Ian Lazar foram sequestrados na Austrália.
Ladrões ameaçam com degola; 'sabem que eles são como filhos', diz dono.

Ladrões que sequestraram quatro cães de raça na Austrália pediram um resgate de 322 mil dólares australianos ao dono dos animais, um empresário excêntrico. O valor é equivalente a R$ 509 mil.

Caso o empresário não pague, os ladrões ameaçam degolar os animais.

Iniciando de cima, em sentido horário: "Bella", Lilly", "Goldberg" e "Max" 
(Foto: Reprodução/Sydney Morning Herald)

Os cães - um poodle, um maltês e dois shih tzu - foram sequestrados de Ian Lazar, que os chama de "pequenos anjos".

"Sabem que estes cães são como meus filhos. Pelas manhãs são vestidos, à noite usam pijamas para dormir. Lutei para conseguir a custódia deles quando me divorciei, como as pessoas lutam pelos filhos", disse o empresário ao jornal "Sydney Morning Herald".

"Sabem que estes cães são como meus filhos. Pelas manhãs são vestidos, à noite usam pijamas para dormir. Lutei para conseguir a custódia deles quando me divorciei, como as pessoas lutam pelos filhos" Ian Laza
O empresário, que oferece empréstimos imobiliários a pessoas que não conseguem créditos bancários, suspeita de dois homens que alegam que ele deve dinheiro a ambos.

Lazar disse que se recusou a pagar a quantia reclamada pelos homens, e por conta disso "eles roubaram meus cães".

Desde que desapareceram, o empresário afirma ter sido contatado por intermediários, que reclamam um resgate de 300 mil dólares australianos (R$ 509 mil). Se o valor não for pago, ameaçam degolar os animais.

Lazar recebeu uma foto dos cães, dentro de uma jaula, como prova de que continuam vivos. O empresário se recusou a pagar o resgate e denunciou o caso à polícia.
Fonte:
G1.globo.com/planeta-bizarro/noticia
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Como identificar se seu mascote é bravo ou só está com medo

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação/PetRede
Um barulho alto, uma visita estranha, um passeio na rua. Para eles, qualquer coisa é motivo de escândalo. Mas cachorros que vivem com medo de tudo não são somente um incômodo para os donos. Esses animais sofrem uma grande dificuldade de socialização e vivem sob constante estresse — o que pode prejudicar sua qualidade de vida. Para evitar constrangimentos, mordidas e até problemas de saúde, cabe aos proprietários buscar um profissional para descobrir a raiz do trauma e corrigi-lo. 


Quando Natália Cardoso, 23 anos, decidiu adotar um bichinho, optou por acolher um animal que realmente precisasse. A escolhida foi Sookie, uma vira-lata que, apesar da pouca idade, já havia vivido uma história nada agradável — foi vítima de maus-tratos. As mudanças de personalidade começaram a incomodar aos seis meses de idade, quando ela foi levada a uma consulta de rotina. Apavorada com a presença de outros animais, tornou-se agressiva e dificultou o andamento dos exames. 

– Ela já tinha medo. Quando via outros cachorros na rua, já puxava a coleira. Mas, como não tenho outros cachorros, eu não ligava – conta Natália. Embora Sookie nunca tivesse chegado a fazer mais do que ameaçar, a veterinária sabia que o medo da mascote não era saudável, e que algo teria de ser feito. A solução encontrada foi levá-la para um treinamento na qual ela estivesse sempre em contato com outros cães. Em um mês, a dona já nota diferenças no comportamento da vira-lata, agora mais calma e sociável. 

– Agora, a Sookie só tem medo de água, acho que é porque ela caiu em uma piscina quando era filhote – atesta Natália. Cachorros como Sookie são dóceis e amáveis com o dono, mas se transformam completamente quando encaram seus medos. – Quando o proprietário diz que o cão é bravo, costumo verificar a veracidade da informação. Os donos confundem muito a personalidade violenta com o medo – alerta o veterinário Fábio Gracia. 

Segundo o médico, são raros os casos de desvios de comportamento que causam a agressividade gratuita: quase sempre o cão tem algum motivo para ficar irritadiço. 

– Se o proprietário começa a ter medo do cachorro, ele só vai reforçar esse comportamento. Daí o dono acaba se livrando do animal – critica. Uma simples visita ao veterinário pode se tornar uma dor de cabeça quando o cachorro reage às suas fobias: o ambiente com pessoas estranhas, outros animais e objetos desconhecidos é um prato cheio para uma cena. O veterinário precisa então lançar mão de métodos como a contenção física ou mesmo a sedação. 

– Costumo dizer que quanto mais trabalho o cachorro der, pior para ele e para o proprietário – ressalta Fábio. 
Mas o drama na hora dos passeios e da consulta não é o pior dos problemas. O animal que vive sob condição de estresse pode desenvolver distúrbios como a lambedura acral (compulsão por mordiscar as extremidades do próprio corpo), queda de pelo e gastrite. Para evitar o pior, o ideal é levar o animal para uma consulta com um adestrador, que irá descobrir qual fobia causa tanto sofrimento: a presença de estranhos, barulhos altos, certos objetos ou todas elas combinadas. Essas aversões podem ter origem genética ou serem adquiridas na fase inicial da vida. Mas apenas o medo aprendido pode ser eliminado por meio do adestramento — o animal que já nasce com o transtorno pode apenas tê-lo minimizado. 

– Sabemos a diferença por meio de testes, pois nem sempre um cão medroso, que teve uma mãe medrosa, por exemplo, nasceu assim. Ele pode aprender isso com ela – esclarece o adestrador Pablo Weblan. 

Até os 60 dias, os cães são profundamente afetados por influência materna, do meio em que vivem ou do tratamento que recebem. Para evitar o transtorno, o ideal é manter o filhote em um ambiente seguro, livre de barulhos e agressões. Mas, quando eles completam dois meses, a rotina se inverte: o cãozinho precisa passear, fazer exercícios e conhecer novos cachorros e pessoas. 

Cachorros criados longe de qualquer estímulo costumam interpretar mudança de cenário como uma ameaça. Se, por exemplo, ao receber uma visita, o dono se apressa em recolher o cachorro nervoso e em acalmá-lo, o bicho entenderá que houve um motivo real para o comportamento agressivo. O ideal é não privar o mascote de seus medos nem protegê-lo. O proprietário pode expor o cachorro ao que o incomoda, mas permanecendo sempre ao seu lado. 
– O medo é natural, mas se o dono poupa o cachorro por querer proteger um animal inseguro, ele fica submisso. Tem até cachorro que usa essa chantagem emocional para conquistar o dono e controlar a casa – alerta Pablo.

Como evitar latidos em excesso?

Por Equipe Cão Cidadão
É muito comum a equipe da Cão Cidadão receber ligações e e-mails com pedidos de ajuda, para solucionar problemas de latidos em excesso, principalmente quando os proprietários dos cães moram em apartamento e recebem notificações e até multas do condomínio.

Cães costumam se expressar de diversas maneiras, mas o cão que late em demasia prejudica aos humanos e a ele próprio, pois quanto mais late, mais ansioso se torna, gerando estresse.

Em primeiro lugar, precisamos identificar a causa dos latidos e para isso, seguem algumas dicas:
- Cães são animais sociais, portanto, gostam de companhia, do convívio familiar. Se estiverem afastados, provavelmente irão apresentar algum problema comportamental e o latido é um deles.
- A prática de exercícios e atividades (inclusive brincadeiras aeróbicas), assim como o adestramento diminuem a ansiedade do cão, pois provocam relaxamento mental e físico, atuando como se fosse um antidepressivo.
- Sem querer, nós humanos treinamos os nossos cães a lati mais. Isso porque sempre que ele quer uma comida e late, nos rendemos e oferecemos, ou sempre que ele quer a bolinha embaixo do sofá e late, nós pegamos, ou sempre que quer atenção e late, nós o acariciamos. Com o tempo, o cão percebe que sempre consegue o que deseja latindo, então se o seu pedido demorar para ser atendido, nas próximas vezes ele certamente irá latir mais alto!

Procure criar comportamentos comunicativos através dos comandos, para que o seu cão se expresse sem latir.
No caso dos latidos em excesso as ferramentas de broncas podem ser utilizadas, mas sempre respeitando o timing, isto é, no momento certo, para que o cão entenda que aquele comportamento é errado. Procure a orientação de um adestrador ou consultor comportamental, para adequar a melhor bronca à situação, principalmente se tiver mais de um cão na casa.

E não se esqueça da dica mais importante: sempre recompense o seu cão quando tiver bons comportamentos; provoque a situação que o faria latir e se ele acertar (não latir), dê-lhe muito petisco e carinho!

Texto: Tatiana Piancastelli (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido
Fonte:
Noticias.r7.com/blogs/dr-pet
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Cachorrinho se diverte em balanço de brinquedo

Pet não tem medo de cair enquanto vai de um lado para o outro

Há quem goste de fazer o bicho de estimação de boneco - ou até mesmo de filho. Pois deve ser o que pensa o autor de um vídeo, divulgado na internet, em que um cachorrinho é colocado em um balanço de brinquedo.

O cão não aparenta medo, mesmo longe do chão e balançando de um lado para o outro.

Até parece estar bem tranquilo e curtindo a brincadeira. Porém, não é recomendável repetir em casa.

Assista ao vídeo e tire suas conclusões!


Fonte:
Entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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