terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Que Doenças São Essas?

A PARVOVIROSE: É transmitida principalmente pelas fezes dos animais doentes que contaminam o ambiente e, consequentemente, outros animais, durante um passeio, dentro de casa ou através da sola de sapatos. É um grave problema em filhotes.
Sintomas: vômitos, diarréia, depressão, desidratação e outros que podem levar o animal à morte.

A CINOMOSE: É uma doença febril altamente contagiosa, transmitida principalmente por via aérea, como uma gripe nos humanos. Também é uma grave doença dos cães.
Sintomas: secreções nasais, conjuntivites, tosse, diarréia, vômito e problemas neurológicos que podem levar o animal à morte.

A LEPTOSPIROSE: É uma doença transmitida com a penetração da bactéria pelas mucosas e até pela pele, através da água contaminada com urina de ratos, animais silvestres ou outros animais. É um grave problema de saúde pública em países tropicais como o Brasil, onde chuvas causam enchentes, aumentando a transmissão da doença. Nos últimos 5 anos foram notificados 20.000 casos em seres humanos.
Sintomas: febre, icterícia, hemorragias, dificuldade de locomoção, desidratação e outros que podem levar o animal à morte.

A HEPATITE INFECCIOSA: É uma doença causada pelo Adenovírus Tipo 1, transmitida também por via aérea.
Sintomas: febre alta, gastroenterite, dor abdominal, aumento no consumo de
líquidos e lesão ocular.

A LARINTOTRAQUEÍTE: É causada pelo Adenovírus só que do Tipo 2, que também é transmitida por via aérea.
Sintomas: sinais respiratórios como tosse, espirros, secreções nasais, entre outros.

A PARAINFLUENZA: Se assemelha muito à gripe humana, sendo transmitida por via aérea pelo vírus que dá nome à doença.
Sintomas: corrimento nasal, tosse e espirros.

A CORONAVIROSE: É uma enfermidade viral que muitas vezes está associada à Parvovirose, e é transmitida da mesma forma.
Sintomas: diarréia com ou sem vômitos, podendo apresentar muco e/ou sangue.
DIROFILARIOSE OU “DOENÇA DO VERME DO CORAÇÃO”: É uma moléstia do coração causada pelo parasita Dirofilaria immitis, uma larva que termina de se desenvolver no organismo do animal. Entre os sintomas dessa doença, estão tosse crônica, dificuldade de respiração, cansaço, perda de apetite, língua arroxeada, entre outros.

ERLIQUIOSE OU “DOENÇA DO CARRAPATO”: Trata-se de uma grave infecção transmitida por carrapatos contaminados por bactérias do gênero Ehrlichia. Entre os problemas desencadeados, estão anemia, petéquias, hemorragias, aumento do volume do baço, alterações neurológicas e de comportamento, insuficiência renal, perda de peso, inflamações oculares e baixa de imunidade, o que ainda expõe o organismo do seu pet a outras doenças. Essa enfermidade pode levar o animal à morte.

BABESIOSE OU PIROPLASMOSE: Essa doença também é transmitida por carrapatos, mas, desta vez, contaminado pelos protozoários do gênero Babesia, que parasitam as células vermelhas do sangue (hemácias) e causam anemia. A babesiose pode acarretar anemia, febre, fraqueza e apatia nos animais.
Fonte: APRENDADETUDO.COM.BR

100% vira-lata

Quem já adotou um cãozinho SRD garante que seu temperamento dócil e lealdade são as suas principais vantagens.
ZÉ COLMEIA -Resgatado das ruas em 2007.
Crédito: Arquivo Pessoal.
Em pleno século 21, época em que tanto se discute a igualdade racial, o preconceito ainda reina soberano entre os cães e gatos abandonados. Talvez, por não obedecerem a um padrão de beleza, ou simplesmente, por pura desinformação, os “vira-latas” que já viveram nas ruas da capital paulista sofrem o descaso de parte da população. Felizmente, esse quadro vem mudando de uns tempos para cá. Prova disso é o resultado de uma pesquisa do Datafolha, que revelou que os bichinhos conquistaram os corações de muitos moradores da cidade de São Paulo.
De acordo com o levantamento, os sem raça definida são os cachorros mais comuns na casa das famílias paulistanas. Nesse sentido, pode-se dizer que ONGs e grupos que incentivam a adoção de pets abandonados tiveram um papel fundamental para essa mudança positiva. O Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos (PROBEM) da Prefeitura, por exemplo, acaba de completar um ano de atividades, e já contribuiu para a adoção direta de mais de 1,2 mil animais.
Quem é dono de um vira-lata admite que o temperamento dócil e lealdade do bichinho são as suas principais vantagens. Segundo a dra. Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care, apesar de serem cães sem uma linhagem pré-estabelecida, não dá para prever o seu comportamento, mas, em sua maioria, são dóceis e têm características de defensores do lar.
Esse é o caso de Cacau, um vira-lata de 5 anos, adotado por Sonia Pereira. A pedagoga acolheu o Cau, seu apelido carinhoso, após sua filha ter ganhado o cãozinho de um amigo. “Ele é forte, tem porte elegante e é super carinhoso com os de casa”. Segundo ela, no entanto, se alguém encostar no portão, “ele vira uma fera.”
A dr. Carla explica ainda que o comportamento dos SRDs muda de um cão para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos que os criados em casas ou apartamentos. “Quando estão abandonados nas ruas acontece uma seleção natural, na qual somente os Adoção mais fortes, inteligentes e saudáveis sobrevivem.”
Apesar da resistência, os vira-latas também necessitam de cuidados com a saúde. Sonia sabe bem disso e está sempre atenta com o bem-estar de Cacau e também de sua Poodle, de 10 anos. “Ele está com as vacinas e vermifugação em dia e ganha banhos quinzenais. Pode faltar tudo em casa menos a comida dos cães.”
Abandono x posse responsável
Para acabar com as temidas carrocinhas, desde 2008 está vigente no Estado de São Paulo uma lei que proíbe o sacrifício de animais de rua. A eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Nesse sentido, cabe ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolher os animais e disponibilizá-los para a adoção. Segundo o órgão, são doados, em média, 50 bichos por mês, número ainda baixo.
Além do incentivo à posse responsável, o CCZ também faz campanhas de castração gratuita para evitar a superpopulação animal, e recentemente, tem estudado formas de microchipar os bichinhos. Segundo a gerente do centro, Ana Furlan, a ideia da Prefeitura é começar a realizar a microchipagem dos animais para poder responsabilizar seus donos, em caso de abandono.
Apesar dos milhares de cães e gatos que ainda moram nas ruas, a verdade é que os vira-latas, que antes eram renegados, estão se tornando a alegria das famílias paulistanas. “Cacau é um vira-lata com muito orgulho. Super querido, de fácil trato, sem frescura, mas bem cuidado. Ele é um membro da família e nos dá segurança”, finaliza a dona amorosa.
A dra. Carla também acrescenta que ter um vira-lata é “tudo de bom”, em referência à campanha da Pedigree, que já colaborou para a adoção de mais de 12 mil cães em todo o Brasil. “Eles são diferentes, carentes, amam seus donos ao extremo e sempre os defendem”, finaliza a veterinária.
Fonte: UOL / PETMAG - Revista Petmag - 27.10.2010 - por Monique Sousa
http://petmag.uol.com.br/revista/100-vira-lata/

Veterinários chamam atenção para a obesidade felina

Pesquisa inglesa revelou que o peso da metade dos felinos no país será de cinco quilos, o que já caracteriza um quadro de obesidade.

Especialistas estimam que metade dos felinos ingleses estará obesa em 10 anos
Crédito: Reprodução/ Daily Mail
Em muitas culturas, uma criança gordinha é sinal de fartura e saúde, mas a medicina tem contestado essa ideia. A obesidade traz uma série de doenças, como o diabetes e problemas cardíacos, e a mesma preocupação aplicada aos humanos também deve ser concedida aos pets.
Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido mostrou que em 10 anos o peso da metade da população felina na Inglaterra será de cinco quilos, o que é caracterizado como obesidade. De acordo com o jornal Daily Mail muitos animais presenciaram seus donos engordando ao longo dos anos e parece que agora é a vez dos felinos.
A situação é tão grave que os animais não conseguirão passar nem pela abertura destinada para eles na porta de casa, que é fabricada em tamanho padrão no país. O estudo revelou ainda que atualmente, um terço dos cães e gatos já encontra-se em um quadro de obesidade.
Segundo os especialistas os donos são os principais culpados pelo problema, já que eles não oferecem condições suficientes de exercícios. Eles também estariam falhando no controle de quanto de comida e no que está sendo dado aos pets.
O estudo foi encomendado pela seguradora de animais More Than Pets e descobriu ainda que 70% dos donos acreditam que seus gatos nunca estiveram com sobrepeso ou obesos, mas as consultas no veterinário comprovaram o contrário pouco tempo depois.
Vale lembrar ainda que mais do que problemas de saúde, os veterinários envolvidos no estudo revelaram que animais obesos também demonstram problemas psicológicos, como baixa autoestima e depressão.
Fonte: UOL / PETMAG