terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pinguim "extraviado" volta para Antártida em caixa de gelo

Um pinguim-imperador da Antártida que errou o caminho e apareceu em uma praia na Nova Zelândia em junho finalmente vai voltar para casa.
Apelidado de Happy Feet, o pinguim fará uma viagem de quatro dias até as ilhas Campbell, no sul do país, em uma caixa de gelo especial.
Lá, ele será solto no Oceano Antártico, onde espera-se que ele consiga voltar para a casa.
Esta foi a primeira vez em 40 anos que um animal da espécie foi visto no país.
Encontrado em uma praia da capital, Wellington, Happy Feet chegou debilitado e teve de enfrentar três operações para remover areia de seu estômago, que ele ingeriu achando que era neve.

O penguim Happy Feet em sua caixa de gelo
Crédito Imagem: Marty Melville/France Presse 

Penguim Happy Feet prepara-se para voltar para casa
Crédito Imagem: Marty Melville/France Presse 

Fonte:
F5.folha.uol.com.br/bichos
Link:

Búlgaro mantém corvo como animal de estimação

Ave ganhou o nome de 'Darth'. 
Corvo pertence a Nasso Stankov.

O búlgaro Nasso Stankov, de 35 anos, mantém um corvo como animal de estimação em Sófia, na Bulgária. No domingo (28), Stankov foi fotografado alimentando a ave chamada "Darth", de quatro meses de idade.

Nasso Stankov com seu corvo de estimação. 
(Foto: Valentina Petrova/AP)

Fonte:
G1.globo.com/planeta-bizarro/noticia
Link:

Casal britânico mantém ema como animal de estimação

Além dos seis filhos pequenos, o casal britânico Iain e Lisa Newby mantém uma ema como animal de estimação em sua casa em Southend, na Inglaterra. A ave chamada “Beaky” é como um sétimo filho para Iain e Lisa. A ema compartilha com a família diversas atividades diárias, como a hora das refeições e de assistir a programas de TV.

Ema chamada 'Beaky' é como um 7 º filho para Iain e Lisa. 
(Foto: Nick Obank/Barcroft Media/Getty Images)

Fonte:
Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
Link:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/casal-britanico-mantem-ema-como-animal-de-estimacao/

Tumor de mama é doença comum em fêmeas não castradas

O veterinário André Emygdio diz que Laika teve muita sorte. Ela foi diagnosticada com vários nódulos mamários, de um a quatro centímetros. Precisou passar pela cirurgia de remoção e agora aguarda análise para ver se irá precisar de quimioterapia. Mas ela passa bem.

O atendimento de cadelas e gatas com tumor de mama nas clínicas veterinárias é cada vez mais comum em todo o país. A doença é desencadeada pela produção de hormônios do animal que acontece durante os períodos de cio — de seis em seis meses. Os tumores de mama, também conhecidos como neoplasia mamária, comprometem a saúde das fêmeas. Elas emagrecem, ficam debilitadas e, dependendo do tipo de tumor, podem correr risco de morte. Mas por que essa doença se desenvolve?

O aumento de hormônios no período de cio (reprodução) é normal. Mas, infelizmente, este é o fator que induz ao problema. Para evitar que a doença se manifeste, o método mais eficaz é a castração. Segundo o veterinário André Emygdio, da clínica Campo e Lavoura, estudos comprovam que o ideal é castrar a fêmea antes do primeiro cio. “O melhor é evitar a doença, porque em cada cio ocorre um aumento na taxa hormonal e no risco de neoplasia mamária.”

As fêmeas castradas têm 0,5% de chance de desenvolver o tumor de mama em relação aos demais, que não foram submetidas à cirurgia.

Castração: esse é o caminho
Com tantos animais que esperam uma família e aguardam uma adoção, muitos proprietários insistem em “tirar” crias de suas fêmeas. Mas, felizmente, apesar dos mitos que envolvem a castração, a cirurgia está em alta. De acordo com o veterinário, o procedimento é simples. “É uma rotina aqui na clínica, as pessoas estão aderindo e entendem que castrar o animal traz benefícios. A recuperação no pós-cirúrgico é rápida e não há nenhuma mudança radical no comportamento”, comenta André.

Vacina anticio: o perigo que custa pouco
Apesar de a castração estar em alta, não é pequeno o número de proprietários que procuram métodos mais baratos para evitar o cio da fêmea. Nesses casos, o mais usado é a vacina anticio. Ela interrompe o processo hormonal sempre que a fêmea vai entrar no período de acasalamento. A vacina é barata, custa em média R$ 10.

A questão é que ela desencadeia o problema ao longo do tempo. Uma das reações adversas é justamente a evolução de tumores de mama e infecção urinária. “Para evitar o cio, o dono tem que aplicar essa vacina de cinco em cinco meses nas cadelas e gatas. Por isso, podemos afirmar que praticamente todas desenvolverão a doença.”

A vacina anticio tem a função de fazer o controle populacional do mesmo modo que a castração, a diferença é que a primeira é mais barata, mas maléfica à saúde. “A castração da fêmea é um pouco cara, custa entre R$ 350 e R$ 400, contudo é uma garantia pro resto da vida. Se a cadela desenvolver o tumor, os valores gastos em cirurgia e numa eventual quimioterapia serão muito maiores que a prevenção”, argumenta o veterinário.

Sintomas do tumor de mama
Geralmente, o tumor é silencioso. Ele vai aparecendo aos poucos. De acordo com André, os donos devem ficar atentos; percebendo algo diferente com a fêmea, devem procurar logo uma clínica veterinária. “O primeiro sintoma é um aumento no volume das glândulas mamárias, formando uma espécie de nódulos. Com o tempo, vai causando dores e desconforto na cadela. Como se trata de um câncer, vai depender do tipo para definir o tratamento.”

Tratamento eficaz
Descoberto o tumor, é chegado o momento do diagnóstico. Segundo o veterinário, é feita uma investigação para saber se houve ou não metástase, por meio de exames complementares. Depois, caso não seja observado nada significativo, é indicada a remoção cirúrgica do tumor. Logo após o procedimento, o mesmo passa por uma análise que verifica se o câncer é maligno ou benigno e se será necessária a quimioterapia.

Nesta semana a Laika, uma cadela, passou pela cirurgia. Sua dona identificou o volume nas glândulas e a levou para uma consulta. Conforme André, o ideal é levar o animal ao veterinário o quanto antes. Laika chegou à clínica com tumores que mediam de um a quatro centímetros. “A cirurgia é bastante complexa e demorada, porque dependendo do tipo de tumor retiramos todas as mamas. A recuperação leva no máximo dez dias, dependendo do animal.”

Com todo o sofrimento que a fêmea enfrenta, não vale a pena economizar nos métodos de esterilização. O ideal é a castração antes do primeiro cio para evitar a formação dos hormônios e consequentemente o desenvolvimento dos tumores. Os proprietários que fazem uso da vacina anticio devem repensar sua posição. É isso que tenta o veterinário. “Nas consultas, sempre aconselho os donos a evitarem essa vacina, falo dos males que ela acarreta e aviso que o barato pode custar muito caro”, declara. A castração é sim um procedimento mais caro, mas é o método eficaz para garantir a saúde de sua cadela ou gata muitos anos pela frente.
Fonte:
Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
Link: