terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Faça sorvete de caldo de frango para seu cão.

Receita ajuda aliviar o calor e a manter temperatura corporal mais baixa.
Think Stock
Melhor fazer um sorvete ideal para o organismo do cachorro do que deixar o bichinho roubar o seu, não é?

Nem mesmo os cães estão suportando o calorão que tem feito nas últimas semanas. Os donos se refrescam com sorvetes, mas os alimentos não são aconselhados para os caninos, pelo contrário, segundo Carla Alice Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care, a maioria desse produtos pode trazer risco aos animais.
-O açúcar e outros ingredientes presentes nos sorvetes e em outras sobremesas são extremamente prejudiciais à saúde dos pets. O chocolate, por exemplo, pode causar intoxicação e provocar sintomas como hipertensão moderada, arritmias, tremores, aceleração do ritmo respiratório, ofegância, aumento da temperatura corporal e incontinência urinária.
Alguns cachorrinhos até curtem mastigar cubos de gelo, mas que graça tem algo totalmente sem cheiro e sem gosto? Pois a solução é um truque simples: caldo de galinha congelado. Mas, Carla faz um alerta:
- O caldo de galinha não pode ser industrializado.
Para fazer os sorvetinhos de cachorro basta cozinhar por 20 minutos na panela de pressão meio quilo de carcaça ou partes de frango, uma colher (chá) rasa de sal, dois talos de salsão, meia cebola e um litro de água. Depois, é só coar o caldo e levar para a geladeira por uma hora para que a gordura do alimento fique separada e seja possível retirá-la com uma colher. O caldo pode ser colocado em forminhas de gelo ou mesmo de sorvete. Espere congelar e ofereça ao animal.
- Ele vai adorar e o truque vai ajudá-lo a manter a temperatura corporal mais baixa.

Doenças de verão: cuidados para proteger o seu pet.

Veterinário explica os principais problemas de saúde que acometem os cães durante a estação mais quente do ano e como prevení-los.
A vacinação contra as doenças de verão deve ser aplicada sete dias antes do animal viajar
Crédito: Flickr/ CC - xamboozled
O verão brasileiro começa no próximo dia 21 de dezembro, e com a chegada da estação mais quente do ano, nada mais agradável que passar momentos de descontração com o animal de companhia. Mesmo com o clima favorável, é necessário ter cautela com os possíveis problemas relacionados ao período, como doenças e parasitas. A cinomose, parvovirose e leptospirose são algumas das doenças mais frequentes nessa época e são disseminadas entre os animais por meio do contato direto.

Segundo Leonardo Brandão, doutor em medicina veterinária e gerente de produto da Merial Saúde Animal, a leptospirose, por ser uma zoonose, é uma das enfermidades que apresenta maior preocupação, pois pode acometer cães e seres humanos.“A doença é transmitida principalmente por ratos e põe em risco pessoas e bichos que vivem em áreas em que se tem contato com esses roedores, mesmo áreas urbanas”, explica.

Água e alimentos podem ser contaminados por meio da urina do rato. Desta forma, os cães ficam vulneráveis ao contágio ao passearem pelas ruas e parques, pois a penetração da bactéria ocorre por meio das mucosas (olhos, narinas, boca) em contato com a água contaminada. “Em alguns casos, os cães apresentam sintomas brandos, que não são facilmente diagnosticados, desta forma podem eliminar a bactéria pela urina por muitos meses, isto se torna um grande risco para as pessoas que convivem ou tenham algum contato com esses animais”, alerta o especialista.

Cinomose e Parvovirose
Outra doença que merece atenção é a cinomose. Contagiosa, atinge o sistema nervoso dos cães e pode provocar a morte. De acordo com a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), enquanto a doença está praticamente erradicada em países desenvolvidos, no Brasil apenas um em cada cinco cães é vacinado.
A transmissão é feita entre os animais doentes por meio das secreções nasais, urina ou fezes dos cães acometidos. “Para identificar a doença, os sintomas iniciais são de uma gripe comum, tosse, espirros e pode evoluir para diarreia branda. Os sintomas graves, que ocorrem no último estágio, podem evoluir para convulsões, dificuldade na alimentação e na movimentação. Poucos animais resistem e os que conseguem sobreviver podem ficar com sequelas graves”, esclare Brandão.
A
parvovirose também é uma virose extremamente perigosa. Esta doença é conhecida por sua gravidade e elevada mortalidade, principalmente em filhotes, por conta do quadro de vômitos e diarreia. O contagio do vírus acontece pelo contato de cães com as fezes de animais doentes. O agente infeccioso da parvovirose apresenta resistência no ambiente e pode sobreviver por muitos meses.
Os primeiros sintomas são prostração, vômito e diarreia com sangue. “Em casos de animais que permaneceram doentes em um determinado ambiente, recomenda-se a limpeza e desinfecção do local com produtos contendo hipoclorito de sódio ou amônia quaternária, de modo a eliminar a presença do vírus”, aconselha o veterinário.

Prevenção
“É importante lembrar que essas são doenças graves mas que podem ser prevenidas por meio da vacinação. Desta forma, antes sair com o animal para viagens ou passeios é importante que a carteira de vacinação esteja em dia. Se as doses estiverem atrasadas é recomendado vacinar o animal – adulto com pelo menos sete dias de antecedência – pois a imunidade leva alguns dias para ser desenvolvida.

No caso de filhotes é necessária a finalização do protocolo de vacinação inicial composta por pelo menos três doses,” ressalta o dr. Leonardo. Vale lembrar que um médico veterinário é o único profissional capacitado para realizar a vacinação dos animais. Levando seu animal em um profissional ele poderá fazer o exame completo e assim determinar se ele está em condições de receber as vacinas, ou ainda, qual o produto mais indicado para cada caso.

Quando o animal já estiver infectado por alguma doença causada por vírus, o tratamento vai combater as infecções secundárias e a manutençao de um bom estado nutricional. “O objetivo é melhorar as condições do animal por meio de tratamento sintomático e de suporte, uma vez que não há um tratamento específico. O ideal é oferecer condições para que ele se recupere naturalmente”, acrescenta o especialista.

Cães ganham mais presentes que gatos no Natal.

Pesquisa revela que as mulheres tendem a ser mais generosas com seus pets e que os gatinhos recebem menos presentes.
Pesquisa revelou que os cães recebem mais presentes que os gatos no Natal.
Crédito: Reprodução/ Telegraph.

Não há dúvidas de que o público infantil é o principal foco dos comerciantes interessados na venda de produtos para o Natal. Mas uma curiosa tendência surgiu recentemente nos Estados Unidos e promete chegar muito em breve em outros países. Segundo o jornal inglês Telegraph os norte-americanos têm gastado mais comprando presentes para os seus animais de estimação do que para seus próprios filhos.
A pesquisa classificou como presentes, roupinhas, brinquedos e até ração, o que justifica o gasto com os peludos acabar sendo maior, já que a alimentação das crianças não foi inclusa na soma. De qualquer maneira, o resultado do estudo demonstra a força do mercado pet e quanto o setor tem potencial para se desenvolver em todo o mundo.
“Pais de cachorros estão prontos para gastar uma quantia significativa de dinheiro para mimar seus animais”, declarou o veterinário Pete Wedderburn à publicação. Uma pesquisa realizada pela Associated Press e Petside.com revelou ainda que os cães tendem a receber mais presentes que os gatos.
Dentre os mil entrevistados, 53% deles planejam comprar uma lembrancinha para o totó enquanto apenas 48% revelaram que dariam algo para os bichanos neste Natal. A pesquisa revelou que as mulheres tendem a ser mais generosas. Cerca de 56% delas admitiram que deixarão algo especial debaixo da árvore para os seus pets, contra 49% dos homens.

Como escolher a cama ideal para o seu pet

Veterinário explica que material resistente e lavável é fundamental, além de oferecer um lugar tranquilo e seco.
As camas devem ser confortáveis e resistentes, além de serem colocadas em um local seco, seguro e tranquilo.
Crédito: Flickr/ CC – wickenden
Os animais de estimação, principalmente, os idosos e filhotes, passam boa parte do dia dormindo. Não é à toa a importância de oferecer um local tranquilo e confortável para o descanso de cães e gatos. Além de fornecer atividades físicas, alimento de qualidade e muito amor, uma cama segura, limpa e resistente também é uma das formas de promover o bem-estar dos peludos.

De acordo com o dr. Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, o local onde o pet for dormir deve ser arejado e protegido do frio. “Uma dica importante é colocar a cama sob um estrado plástico (de material lavável) para isolar o frio e umidade do piso”.

Outro fator importante é a resistência do material da cama. O veterinário explica que não há diferenças nos produtos para animais idosos ou jovens a não ser que exista alguma patologia. “No caso dos idosos, alguns podem apresentar incontinência urinária. Nestes casos, uma cama lavável e plastificada é importante para manter o local sempre seco e limpo”.

Hábitos de cães e gatos

Na hora de escolher a cama para o pet é preciso levar em conta os hábitos e necessidade de casa espécie. Os gatos, por exemplo, tendem a encontrar seu próprio cantinho, optando por um lugar seguro, confortável e silencioso. Logo, o dono terá sucesso com seu bichano se conseguir promover um cama exatamente nesse padrão.
O mesmo vale para os cães, com a diferença que as camas para os totós devem ser mais resistentes. Isso porque é comum juntar muitos pelos e um cheiro característico no tecido da caminha. Daí a necessidade de lavá-la com certa frequência.
O dr. Mário explica ainda que o produto deve ser trocado caso seja danificado pelos animais. “Deve-se substituir a cama por outra nova sempre que o material for danificado, promovendo risco ao cão ou gato, como exposição de pontas, abertura da almofada e exposição da espuma, pois o pet pode engolir parte do material ou se ferir”.