terça-feira, 30 de novembro de 2010

100% vira-lata

Quem já adotou um cãozinho SRD garante que seu temperamento dócil e lealdade são as suas principais vantagens.

Em pleno século 21, época em que tanto se discute a igualdade racial, o preconceito ainda reina soberano entre os cães e gatos abandonados. Talvez, por não obedecerem a um padrão de beleza, ou simplesmente, por pura desinformação, os “vira-latas” que já viveram nas ruas da capital paulista sofrem o descaso de parte da população. Felizmente, esse quadro vem mudando de uns tempos para cá. Prova disso é o resultado de uma pesquisa do Datafolha, que revelou que os bichinhos conquistaram os corações de muitos moradores da cidade de São Paulo.
De acordo com o levantamento, os sem raça definida são os cachorros mais comuns na casa das famílias paulistanas. Nesse sentido, pode-se dizer que ONGs e grupos que incentivam a adoção de pets abandonados tiveram um papel fundamental para essa mudança positiva. O Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos (PROBEM) da Prefeitura, por exemplo, acaba de completar um ano de atividades, e já contribuiu para a adoção direta de mais de 1,2 mil animais.
Quem é dono de um vira-lata admite que o temperamento dócil e lealdade do bichinho são as suas principais vantagens. Segundo a dra. Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care, apesar de serem cães sem uma linhagem pré-estabelecida, não dá para prever o seu comportamento, mas, em sua maioria, são dóceis e têm características de defensores do lar.
Esse é o caso de Cacau, um vira-lata de 5 anos, adotado por Sonia Pereira. A pedagoga acolheu o Cau, seu apelido carinhoso, após sua filha ter ganhado o cãozinho de um amigo. “Ele é forte, tem porte elegante e é super carinhoso com os de casa”. Segundo ela, no entanto, se alguém encostar no portão, “ele vira uma fera.”
A dr. Carla explica ainda que o comportamento dos SRDs muda de um cão para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos que os criados em casas ou apartamentos. “Quando estão abandonados nas ruas acontece uma seleção natural, na qual somente os Adoção mais fortes, inteligentes e saudáveis sobrevivem.”
Apesar da resistência, os vira-latas também necessitam de cuidados com a saúde. Sonia sabe bem disso e está sempre atenta com o bem-estar de Cacau e também de sua Poodle, de 10 anos. “Ele está com as vacinas e vermifugação em dia e ganha banhos quinzenais. Pode faltar tudo em casa menos a comida dos cães.”
Abandono x posse responsável
Para acabar com as temidas carrocinhas, desde 2008 está vigente no Estado de São Paulo uma lei que proíbe o sacrifício de animais de rua. A eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Nesse sentido, cabe ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolher os animais e disponibilizá-los para a adoção. Segundo o órgão, são doados, em média, 50 bichos por mês, número ainda baixo.
Além do incentivo à posse responsável, o CCZ também faz campanhas de castração gratuita para evitar a superpopulação animal, e recentemente, tem estudado formas de microchipar os bichinhos. Segundo a gerente do centro, Ana Furlan, a ideia da Prefeitura é começar a realizar a microchipagem dos animais para poder responsabilizar seus donos, em caso de abandono.
Apesar dos milhares de cães e gatos que ainda moram nas ruas, a verdade é que os vira-latas, que antes eram renegados, estão se tornando a alegria das famílias paulistanas. “Cacau é um vira-lata com muito orgulho. Super querido, de fácil trato, sem frescura, mas bem cuidado. Ele é um membro da família e nos dá segurança”, finaliza a dona amorosa.
A dra. Carla também acrescenta que ter um vira-lata é “tudo de bom”, em referência à campanha da Pedigree, que já colaborou para a adoção de mais de 12 mil cães em todo o Brasil. “Eles são diferentes, carentes, amam seus donos ao extremo e sempre os defendem”, finaliza a veterinária.

Fonte: UOL / PETMAG
27.10.2010 - por Monique Sousa

Pulgas: deixe o ambiente e seu pet longe dos parasitas

Altas temperaturas facilitam a reprodução do inseto, responsável por alergias, verminoses e até mesmo quadros de anemia severa.
Os parasitas se multiplicam com mais facilidade em climas mais quentes.
Crédito: Flickr/ CC – brontosaurus.
Apesar de serem praticamente microscópicas, as pulgas podem causar danos realmente grandes nos animais de estimação. Isso é o que explica o Prof. Dr. Ronaldo Lucas, coordenador da residência médica e da especialização em dermatologia veterinária da Universidade Anhembi Morumbi. O parasita se alimenta do sangue de mamíferos e aves e é responsável pela transmissão de doenças graves como o tifo e peste bubônica nos humanos.
Já em cães e gatos, as pulgas causam, principalmente, alergia, caracterizada por lesões, coceira e vermelhidão no local da picada. Segundo o dr. Ronaldo os donos devem ficar ainda mais atentos durante as estações quentes como a primavera e o verão, que apresentam condições climáticas mais favoráveis para a reprodução das pulgas.
Existem diversas maneiras para prevenir o problema nos animais, sendo a aplicação de anti-pulgas, no mínimo, uma vez ao mês uma das formas mais eficazes. O médico destaca, no entanto, que os gatos são mais sensíveis e necessitam de uma medicação específica. Fêmeas gestantes e filhotes, além de animais doentes ou com feridas também não devem receber medicação sem a prescrição médica.
Pulgas dentro de casa
O tratamento
para o combate dos parasitas é importante pois evita que doenças mais graves ocorram, como viroses e até anemias. Também é comum que animais com pulgas apresentem alterações de comportamento, tornando-se mais irritadiços, nervosos e estressados de tanto se coçar.
Para eliminar a infestação nos ambientes internos é preciso ter cuidados mais específicos, como explica o veterinário. “Se a casa tiver carpete ou tacos, pode favorecer a multiplicação dos parasitas, já que uma fêmea vive 100 dias e pode produzir 12 ovos por dia, portanto, o correto é aspiração ou uso máquinas de vapor frequente”.
Outra forma eficaz de eliminar os insetos do ambiente é a dedetização. Existem empresas especializadas no serviço, mas vale lembrar que eles eliminam apenas as larvas. “O mercado conta com produtos para o ambiente, onde estão os ovos, larvas e casulos de pulgas, mas a aplicação frequente também se faz necessária”.
Fonte: UOL / PETMAG
29.11.2010 - por Danúbia Guimarães

Governo proibe vacina do laboratório Bio-Vet contra raiva animal

O governo federal decidiu proibir o uso da vacina fabricada pelo laboratório Bio-Vet na campanha contra raiva animal. De acordo com uma nota técnica dos ministérios da Saúde e da Agricultura, testes revelaram resultados insatisfatórios sobre os efeitos a serem provocados pela vacina. A vacinação nacional contra raiva estava suspensa desde outubro, após o registro de mortes e reações adversas em animais vacinados, como hemorragia e dificuldade de locomoção.
Os ministérios determinaram que as secretarias de Saúde incinerem parte das vacinas. Outras unidades serão recolhidas pelo laboratório.
A campanha de vacinação deverá ser retomada somente em 2011, sem data definida. O Ministério da Saúde receberá três milhões de doses da empresa para ações esporádicas.
Conforme dados dos ministérios, 637 cães e gatos apresentaram efeitos adversos depois de terem sido vacinados, sendo 41,6% considerados graves. O Ministério da Agricultura reiterou que as vacinas foram testadas pelos laboratórios oficiais antes de serem usadas na campanha, quando não foram detectadas falhas. A vacina do Bio-Vet passou a ser usada na edição deste ano da campanha.
A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%.
Fonte: FOLHA.COM
30/11/2010

Jornal de pelúcia evita que cães mordam outros objetos da casa


Brinquedo educativo é macio e emite sons para incentivar a interação com o cachorro.


O brinquedo evita que os cães mordam outros objetos como cadeiras e sapatosCrédito: Divulgação/ Pet Boutique Virtual Mima Pet.


Os cães, principalmente quando filhotes têm um hábito muito peculiar que deixam muitos donos desesperados. Eles costumam morder a mesa, sofá, cadeiras, sapatos e por aí vai. Isso quando, em um ato de carinho, o totó vai buscar o jornal, mas se empolga e acaba destruindo e enchendo de saliva o papel.
Se você se identificou com algumas dessas situações saiba que existem brinquedos que são capazes de manter seu bichinho ocupado. Na Pet Boutique Virtual Mima Pet, por exemplo, o jornal de pelúcia The Dog News é um dos principais sucessos. Com o produto o cachorro poderá morder, brincar e se divertir à vontade sem que o dono se preocupe com os móveis da casa.




O Jornal The Dog News é de pelúcia lavável e custa e emite sons interativosCrédito: Divulgação/ Pet Boutique Virtual Mima Pet.


Feito em pelúcia lavável, os brinquedos emitem sons que aguçam os sentidos dos cães, deixando-os ainda mais felizes. Seu tamanho de 6cm de altura por 30cm de largura é ideal para ser levado para qualquer lugar, sem machucar e sem causar danos a boca do pet.
Fonte: UOL / PETMAG

Cadela chama atenção ao caminhar ereta na China

Cadela vive em Chengdu, na província de Sichuan. Segundo dona, animal gosta de caminhar sobre duas patas.
A poodle chamada 'Lui Lui' gosta de caminhar ereta sobre as duas patas traseiras, quando sai para passear com sua proprietária na cidade de Chengdu, na província chinesa de Sichuan, segundo o jornal inglês 'Daily Telegraph'. (Foto: Reprodução)

Cães e gatos recebem chips em clínicas cadastradas de Curitiba.

Dispositivo custa R$ 9 e ajuda na identificação dos animais.Entre segunda e quarta, 90 bichos receberam chip.
Vinte e nove clínicas veterinárias cadastradas pela Prefeitura de Curitiba estão colocando chips em cães, gatos e outros animais domésticos. O objetivo é ajudar na identificação dos bichos. A aplicação custa R$ 9. Segundo a administração municipal, o preço do microchip no comércio convencional chega a R$ 70.

Entre segunda-feira (23), quando começou este trabalho, e quarta-feira (25), 90 animais receberam o pequeno aparelho. A expectativa é que cerca de 3 mil bichos tenham o microchip aplicado até o fim do ano.
A aplicação dos microchips é uma iniciativa da Rede de Defesa e Proteção de Animais. O dispositivo é do tamanho de um grão de arroz e é colocado sob a pele do animal.

O aparelho tem um número, usado no cadastro de um sistema no computador. Quando o animal se perder e outra pessoa encontrar, basta passar um equipamento de leitura para verificar o número que corresponde ao dono. Nessa ficha, haverá o endereço, telefone e outros dados do proprietário. Todas as clínicas receberam as leitoras.
Fonte: GLOBO.COM / G1
27/11/09

Cachorros de rua e de famílias carentes


A medida visa prevenir que os pets se percam e fiquem soltos nas ruas.


Chips com informações como nome do dono e endereço serão colocados em todos os cachorros de São Francisco do Sul, cidade do interior de Santa Catarina.
O dispositivo será colocado inclusive em animais de rua, que serão cadastrados e disponibilizados para adoção.
A cadela Marronzinha, de apenas quatro meses, é um dos pets que receberam o microchip, depois de ser tirada das ruas e de ter a sarna tratada.

Fonte: R7

http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/cachorros-de-rua-e-de-familias-carentes-receberao-chip-em-santa-catarina-20101126.html

Mulher deixou emprego para cuidar de 1500 cachorros

Ela depende de doações para alimentar os animais.
A chinesa Ha Wenjin ama tanto os cachorros que adotou nada menos que 1500 deles. Ela abandonou o emprego, vendeu a casa, as jóias e o carro para construir um abrigo não oficial e cuidar dos bichos. Ha passa o dia tratando os animais, com a ajuda de 10 voluntários. Ela também mantém 200 gatos em outro abrigo. Mas como seus esforços não foram reconhecidos pelo governo, a mulher terá que sair das instalações com os bichos para um lugar longe da cidade. Ela depende de doações para alimentar os cães, que são cedidas pelos moradores da região em forma de pedaços de porcos.

30/11/2010 08:20h
Fonte: POP NEWS / POP TRASH
http://www.pop.com.br/popnews/noticias/poptrash/420889-Mulher_deixou_emprego_para_cuidar_de_1500_cachorros.html