quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Só um "comprimidinho" não faz mal ?



A cachorrinha da foto é a Kim. Está internada no Pet Care por um problema muito comum na nossa rotina: administração de medicamentos “por conta própria” em casa, isto é, sem a prescrição por médico veterinário. No caso dela, acabou tomando uma dose de Dipirona 4 vezes mais alta que a recomendada para seu peso!

A Dipirona (Novalgina®) é uma medicação indicada em casos de dor ou febre e quase todos nós temos esta medicação em casa. Pela facilidade de compra e acesso a este medicamento, muitos proprietários acabam medicando seus pets quando acham que estão com febre ou dor.

No entanto, a intoxicação por Dipirona em cães e gatos pode causar hipotensão (pressão baixa), anemia hemolítica (destruição das hemácias pelo sistema imune), diminuição do número de leucócitos (células de defesa), vômito, diarréia, entre outros. Nos gatos a intoxicação por Dipirona costuma ser mais grave, pois a metabolização desta substância é diferente nos felinos, por isso precisam de doses específicas calculadas pelo veterinário!

Isso não significa que cães e gatos não podem ser medicados com Dipirona. É um fármaco de uso corriqueiro na clínica de pequenos animais e tem seus benefícios, mas deve ser usada na dose e na frequência correta!

Por ser sortuda, tudo indica que a Kim não apresentará consequências e está internada para observação, monitoração de temperatura e pressão arterial, além de tratamento com protetores de estômago.

A Kim fará exames de sangue para verificar se esta intoxicação causará algum dano sanguíneo como os citados acima.

Assim como a Dipirona muitos outros medicamentos aos quais temos fácil acesso podem causar intoxicação em cães e gatos. Por isso não se deve, em nenhuma hipótese, medicar um animal sem a prescrição do médico veterinário. Mesmo medicamentos comuns em medicina humana, por mais inofensivos que pareçam, podem ser letais para cães e gatos!

Sempre que um animal ingerir algum medicamento de forma inadequada, devido à administração sem prescrição ou ingestão acidental, deve ser levado ao veterinário para ser examinado e para que receba o tratamento necessário.

Qualquer medicação (mesmo de uso veterinário), se utilizada em dose e frequência inadequada pode causar intoxicação. No entanto, algumas medicações são potencialmente tóxicas nestas espécies, como os exemplos a seguir:

MEDICAMENTOS PROIBIDOS EM CÃES:

- Diclofenaco de potássio ou sódico (Cataflan®, Voltaren®)

- Maioria dos anti-inflamatórios de uso humano

- Piridium®

MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO EM CÃES (deve-se seguir recomendações especiais):


- Ivermectina (Ivomec®, Ivermec®, Vermectil®, Mectimax®): cães da raça Collie, Border Collie, Pastor Australianao, Bearded Collie, Pastor de Shetland, Sheepdog e seus cruzamentos são intolerantes à Ivermectina e seu uso causa intoxicação grave

- Sulfa Trimetropim (Bactrim®)

- Sulfassalazina (Azulfin®)

- Aspirina®

MEDICAMENTOS PROIBIDOS EM GATOS:

- Diclofenaco de potássio ou sódico (Cataflan®, Voltaren®)

- Paracetamol (Tylenol®, Anador®)

- Maioria dos anti-inflamatórios de uso humano

- Salicilato de Bismuto (Peptozil®)

- Ibuprofeno (Advil®)

- Piroxican (Feldene®, Inflamene®)

- Xampus a base de Alcatrão, Benzoato de Benzila, Sulfeto de Selenio ou Ácido salicílico

- Piretróides (Butox®)

- Azatioprina (Imuran®)

- Piridium®

MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO EM GATOS (deve-se seguir recomendações especiais):

- Ácido acetil salicílico (Aspirina®) - a dose a ser utilizada é muito baixa

- Enrofloxacina (Flotril®, Baytril®) – pode causar cegueira. Só pode ser utilizada em doses específicas e em casos muito específicos.

- Xampus a base de Peróxido de Benzoila - devem ser usados na concentração adequada.

Fonte:
http://petcare.com.br/blog
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Faça a sua parte!!


Animais: Os melhores amigos

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Animais: Os melhores amigos
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Abandonar é CRIME!

Bichos no Face

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Bichos no Face
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Humanos são fisicamente conectados aos animais

De onde vem nossa tendência de gostar de animais de estimação peludos ou gritar ao ver aranhas? Uma nova pesquisa sugere que a amídala direita no cérebro responde preferencialmente à presença de animais.


Localizado bem no fundo do lobo temporal medial do cérebro, a amídala é um par de conjuntos de neurônios associados ao processamento de reações emocionais.
Uma equipe internacional de pesquisadores examinou a atividade cerebral de 41 pacientes com epilepsia, que já tiveram eletrodos colocados em diferentes regiões do cérebro para controlar convulsões.

Aos participantes do estudo foram mostradas imagens de pessoas, animais, monumentos e outros objetos, enquanto a resposta de neurônio por neurônio foi monitorada por meio dos eletrodos.

“Nosso estudo mostra que os neurônios na amídala humana responde preferencialmente a imagens de animais, o que significa que vimos a maior quantidade de atividade em células quando os pacientes olharam para gatos e cobras, contra a resposta aos edifícios ou pessoas”, disse Florian Mormann, principal autor do estudo e ex-aluno do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), em um comunicado de imprensa.

“Essa preferência se estende desde os animais bonitos até os feios ou perigosos e parece ser independente dos conteúdos emocionais das imagens”, observou.

“Notavelmente, descobrimos que este comportamento de resposta ocorre apenas na amídala direita e não na esquerda do cérebro.”
Uma pesquisa anterior mostrou que a amídala é importante para o processamento de reações emocionais, mas este novo estudo mostra uma distinta assimetria hemisférica na amídala para responder aos animais.

O co-autor Ralph Adolphs, da Caltech, disse que esta é uma nova descoberta porque, até agora, a maioria das pesquisas tinha sido realizada sobre as respostas das amídala ao medo para rostos humanos.

“Ninguém teria imaginado que as células da amídala respondiam mais aos animais do que aos rostos humanos, e em particular, que eles respondem a todos os tipos de animais, não apenas aqueles perigosos”
, disse Adolphs no comunicado.

“Eu acho que isso vai estimular mais pesquisas e tem o potencial para nos ajudar a entender melhor as fobias a animais.”
O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience em 28 de agosto de 2011.



Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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