quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pit bulls são recepcionistas de salão de beleza na Zona Leste de SP.

Bill e Billy também atraem clientes e fazem ‘bico’ de segurança à noite.
Para proprietário, temperamento de cão depende de criação.


Billy (à esq.) e Bill em momentos de descontração.
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)



Alguns salões de beleza inovam o atendimento oferecendo mimos como massagens, cafezinhos e bombons. Um cabeleireiro na Zona Leste de São Paulo, porém, foi além e colocou como recepcionistas dois grandes cães da raça pit bull. Apesar do tamanho e da cara de mau, a dupla é mansa e virou xodó dos clientes do salão.

Bill e Billy chegaram filhotes ao sobrado situado na Avenida João Neri de Carvalho, região de São Miguel Paulista. No térreo, são feitos os cortes de cabelo e tratamentos de beleza; no andar superior fica a casa onde vive o casal de cabeleireiros Eduardo Yamada, de 43 anos, e Norma Menezes, de 53. “Como eram filhotinhos, os clientes achavam bonitos e queriam brincar”, contou Yamada. “Eles acostumaram com as pessoas e acabaram ficando no salão.”

Essa interação constante desde pequenos fez com que os cães se acostumassem ao vaivém de diferentes pessoas. E, segundo Yamada, contribuiu para que a dupla se tornasse dócil. “Acho que todo bicho que é criado amarrado acaba ficando bravo. Um vira-lata acorrentado será agressivo.”

Num primeiro contato, a presença de Bill e Billy impressiona. A equipe de reportagem do G1 esteve no salão na quarta-feira (23). Ao entrar no estabelecimento, nenhum sinal dos cães. “Eles estão dormindo. Espera que eu vou chamar”, afirmou Yamada. Com um simples assobio, os bichos apareceram. O primeiro a “se apresentar” foi Bill, de 10 anos. Marrom e branco, ele impõe respeito. Seu rabo abanando freneticamente de um lado para o outro, porém, mostrava que suas intenções eram boas.

Apesar da idade avançada em se tratando de cães, ele está bem fisicamente. Além de correr, saltar e brincar com um pneu de moto como qualquer jovem pit bull, Bill sabe alguns truques úteis, como abrir portas e levar sacolas de compras escada acima.

O outro cachorro é Billy, de 5 anos. Branco e com olhar firme, ele é mais contido, mas muito brincalhão e sempre está atrás de Bill. Quando a noite cai, porém, a dupla muda de comportamento e faz um “bico” de segurança. “Quando fecha o salão, eles ficam bem espertos e latem ao primeiro barulho estranho, para avisar se algo errado está acontecendo”, disse o filho do cabeleireiro, Bruno, de 22 anos.

Clientes
Yamada garante que se o cliente tiver medo os cães são presos. “Eu só preciso dar a ordem que eles saem. Eles ficam tristes, mas tudo bem.” A contadora Vilma Paterniani Iunes, de 46 anos, fez isso durante um tempo. “No começo eu pedia para eles saírem. Mas com o tempo, fui acostumando e agora gosto muito deles.”
 
Bill descansa em cadeira de salão .
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)



Dona do salão, Norma Menezes afirmou que seus cachorros, além de ajudarem na segurança e na recepção, atuam como chamarizes do estabelecimento. “Tem gente que entra aqui só para ver os dois.” Seu marido contou que muitos passaram a cortar o cabelo lá por causa dos pit bulls. “Só o Bill atraiu uns dez clientes.”

Paulo Toledo Piza


Fonte :
www.maniadecao.com.br
 G1 SP
http://www.maniadecao.com.br/do/PetNoticia/13774

Conjuntivite também afeta animais e pode até cegá-los.

Imagem: Ilustração/Divulgação





O surto de conjuntivite tem preocupado quem vivem em São Paulo desde o mês passado. Até mesmo Ana Maria Braga foi infectada.

Mas será que os humanos podem passar a doença – caracterizada pela inflamação da pálpebra – a seus animais de estimação?

Para tirar a dúvida, a reportagem do R7 ouviu dois especialistas na saúde dos olhos de cães e gatos: o veterinário Pedro Mancini e Fernando Barros Nobrega Maia, responsável pelo setor oftamológico do Hospital Pet Care.

Antes de mais nada, uma notícia para aliviar os paulistas: a conjuntivite humana não afeta os bichos e vice-versa.

Maia esclarece que a doença que acomete os animais é diferente da que infecta humanos.

Nos cachorros, por exemplo, é muito raro haver contaminação.

- A doença, em cães, é proveniente de um ressecamento ocular, causado pela poluição ou ações climáticas.

Já os gatos são mais facilmente contaminados, porém, não sofrem surto desta doença.

Porém, isso não significa que se possa ter menos zelo com os pets.

Para identificar se o seu bichinho está infectado, não há mistério. Segundo Mancini, os sintomas da conjuntivite em animais são semelhantes aos que surgem em humanos.

Os bichos ficam com as pálpebras superiores inflamadas e inchadas, os olhos vermelhos, lacrimejantes e repletos de uma secreção amarelo-esverdeada. Além disso, passam a piscar excessivamente.

Cuidados
Caso perceba algum sinal de conjuntivite em sua mascote, antes mesmo de levá-la ao veterinário, você já pode começar a agir, ensina Mancini.

- É importante limpar os olhos do bicho infectado com algodões umedecidos e passar os medicamentos receitados pelo médico veterinário. Você pode até mesmo pingar colírio humano nos olhos do pet.

Risco de cegueira
Se a conjuntivite não for bem tratada, pode causar problemas irreversíveis e até mesmo a cegueira.

- Os animais tendem a coçar o olho infectado para aliviar a coceira e podem acabar machucando as pálpebras. Isso pode acarretar uma úlcera de córnea e uveíte – uma inflamação na íris.



Fonte:

blogs.jovempan.uol./petrede/bicharada/
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/conjuntivite-tambem-afeta-animais-e-pode-ate-cega-los/