terça-feira, 19 de abril de 2011

Por que o cão está sempre de língua de fora?


Crédito Imagem: Arquivo Pessoal
A língua do cão serve para muitas coisas. Com ela, é possível sentir o sabor dos alimentos e ajudar na mastigação, conhecer o ambiente, se expressar. Quando lambe o dono, ele demonstra afeto, carinho e respeito. Entretanto, pode ser que esteja pedindo um pouco mais de atenção. Mas não é só isso.
Uma das utilidades importantes é regular a temperatura do corpo. Você nunca viu um cão suar né? Ele não transpira como a gente (pela pele); por isso, fica com a língua de fora, para respirar e soltar o ar quente. Quando faz isso não significa apenas que esteja cansado, mas que precisa resfriar o corpo.
Assim como muitos bichos, o cão costuma lamber os machucados porque a saliva pode ajudar a limpar a ferida. Entretanto, se passar a língua muitas vezes na mesma região, pode machucar ainda mais.

Comportamento
– Os cães dão muitos sinais do que estão sentindo. Para entendê-los basta prestar atenção em seu comportamento. Quando estão agachados com as patas para frente e o bumbum levantado, por exemplo, indica que estão chamando para brincar. Se a orelha está em pé, é porque estão prestando atenção em alguma coisa ou estão confiantes. O rabo abanando significa alegria; esticado, é sinal de alerta; para baixo das pernas indica medo ou submissão.

Focinho gelado é sinal de saúde
O focinho do cão é gelado e molhadinho, mesmo em dias quentes. Isso é resultado do fato de não suar como nós e transpirar pela boca e nariz. É preciso estar atento. Se o focinho estiver seco ou quente é sinal de que ele está doente; pode ser febre e indicar gripe ou infecção. Então, é necessário levá-lo ao veterinário.

O olfato
 – 30 vezes melhor que o do humano – é o principal sentido do cão. Pelo cheiro, consegue identificar o dono, os membros da famílias e se algum outro bicho passou por ali. O mesmo ocorre quando vai fazer xixi; consegue descobrir se o cão que passou por lá é macho, fêmea, saudável, se está no cio. Por farejar muito bem, é o animal escolhido para trabalhar como rastreador, localizando pessoas perdidas, vítimas de soterramento, drogas e explosivos pelo cheiro.

Bigode ajuda o bicho a se orientar
O bigode é importante para o cão. Ajuda na hora de farejar e tem a mesma função que o tato para os humanos. Por isso, não é saudável cortar o bigode do bichinho. Ele pode perder um pouco da sensibilidade necessária para caçar e até se machucar. É que o ajuda, por exemplo, a saber se colocar a cabeça em um buraco, poderá retirá-la de lá depois.
A visão também é especial e bem diferente da dos humanos. Antes acreditava-se que esse animal enxergava só em vários tons de preto e branco, mas hoje sabe-se que vê algumas cores, mas não como nós. Se for brincar no gramado, irá localizar melhor a bolinha azul do que a vermelha, já que não consegue distinguir o vermelho do verde da grama. Para ele, verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença.

Gato lambedor
O gato tem muitas características parecidas com as do cão. Também transpira pela língua e vive se lambendo. A língua desse felino tem milhares de pontinhos ásperos que a deixam como uma lixa. Serve para lamber as presas e retirar penas ou pelos. E é fundamental para sua higiene; por isso, dizem que gato não precisa de banho, está sempre se limpando com a língua. Passa cerca de 10% do tempo fazendo isso, percorre todo o corpo, da cabeça à cauda. Lamber é algo tão natural, que se ele parar de fazer, pode ser que esteja doente.

- O cachorro ouve muito bem, melhor que os humanos e a uma distância quatro vezes maior. Consegue identificar rapidamente de onde vem o barulho e sabe diferenciar sons parecidos, como o de um pedaço de carne ou de legume caindo no chão. Por ter audição tão sensível, fica irritado com barulhos fortes, como trovões, fogos de artifício e alarmes.

Fonte:

blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/caninos/por-que-o-cao-esta-sempre-de-lingua-de-fora/

Clique animal

Nem toda armadilha faz mal para os bichos. A armadilha fotográfica, por exemplo, é uma câmera especial usada pelos cientistas para fazer imagens de animais na natureza de modo automático, sem precisar de pessoa para tirar fotos ou gravar vídeos.

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação

A máquina fica dentro de uma caixa de metal camuflada – pintada com cores da vegetação para que não seja notada – e tem sensores eletrônicos que detectam movimento e calor. Quando o bicho passa pela frente do equipamento, o flash e a câmera disparam.
Essa é uma maneira importante de estudar as espécies e entender como vivem sem precisar capturá-las ou mudar a rotina delas. É um jeito de observar como os animais realmente se comportam no habitat natural. Grande parte dos bichos jamais chegaria tão perto de uma câmera que fosse manipulada pelo homem.
A armadilha fotográfica ainda ajuda a comprovar quais espécies vivem em determinada área. Em alguns casos, os cientistas fazem imagens do mesmo local durante vários anos. Assim, conseguem acompanhar o desenvolvimento de filhotes até a fase adulta.
O equipamento não é colocado em qualquer lugar. Precisa ser área usada pelos animais com frequência, como estradas naturais para andar pela mata. Em geral, mais de uma máquina registra a mesma região.
São presas num tronco de árvore com cabo de aço e cadeado para que não sejam roubadas. A instalação também depende das espécies que se deseja estudar; se são pequenas, as câmeras ficam mais próximas do chão, caso sejam as grandes, ficam no alto.
Tem mais
- As imagens feitas pelas armadilhas fotográficas não precisam ser bonitas, como as que a gente tira em festas. Às vezes, apenas parte do bicho aparece ou a foto sai borrada. As câmeras especiais já ajudaram a comprovar que algumas espécies não tinham desaparecido de determinadas áreas, como se pensava. Em 2008, o ocapi (parente da girafa) foi fotografado na floresta da República Democrática do Congo, África. Fazia 50 anos que o bicho não era clicado lá.
- O Instituto Smithsonian – instituição educacional norte-americana – desenvolveu site para compartilhar mais de 200 mil imagens de animais feitas por armadilhas fotográficas em diversas partes do mundo. Apesar de a página ser em inglês vale a pena dar uma olhadinha para ver espécies flagradas em diferentes países, como girafas no Quênia e onça-pintada no Peru. O endereço é: http://siwild.si.edu
Consultoria de Ivens Domingos, técnico do programa Cerrado Pantanal do WWF-Brasil, e Gustavo de Oliveira, biólogo e mestrando em ecologia


Fonte:

blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/clique-animal/

Ladrão furta cães de raça e deixa prejuízo de R$ 12 mil em pet shop de Londrina

Ladrão furtou cinco filhotes,
um dos quais está avaliado em R$ 2,8 mil.

Um homem furtou cinco cães de raças, alguns raros, de um petshop de Londrina. O crime aconteceu na noite de domingo (17), na zona sul. A polícia está investigando o caso, mas ninguém foi preso. O prejuízo estimado pelos proprietários do estabelecimento, inaugurado na última sexta-feira (15), é de R$ 12 mil.

O sócio do petshop Luiz Ricardo Ambrósio Pires afirmou que o ladrão sabia o que procurava, pois escolheu os animais mais caros. Um dos filhos furtados, da raça Shar-Pei Flowered, de cores preta e branca, custava R$ 2,8 mil. Também foram levados dois Yorkshire micro (uma fêmea avaliada em R$ 2,3 mil e um macho, de R$ 2 mil) e dois Lhasa Apso, que custavam R$ 750 cada.

Segundo Pires, testemunhas relataram que viram um homem em um Uno Branco levando os animais e vários pacotes de ração. “Ele sabia o que queria, pois a primeira gaiola aberta foi a do Shar-Pei. Esse cão é raro e único em Londrina. Foram levados animais muito caros e que são comercializados facilmente depois”, disse.
O dono do estabelecimento contou que trabalhou até as 13h30 de domingo. Por volta das 16h30, ele voltou ao estabelecimento e notou que a porta estava semiarrombada, mas nenhum animal tinha sido levado. Quando o outro sócio voltou ao petshop, no início da noite, o ladrão havia retornado e levado os animais.

Fonte:

GAZETA MARINGÁ
http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1117354&tit=Ladrao-furta-caes-de-raca-e-deixa-prejuizo-de-R-12-mil-em-pet-shop-de-Londrina

Ser cachorreiro

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação



Quem é cachorreiro já nasce cachorreiro. É algum gene recessivo e misterioso que aparece numa criança de uma família onde, às vezes, só lá um ou outro gosta de cachorro. O primeiro sintoma surge cedo, naquele dia em que a criança interrompe a paz de um almoço no lar e faz os pais engasgarem com o insólito pedido: – Quero um cachorro! Pronto, começou o inferno dos pais e do mini-cachorreiro. É logo levado a uma magnífica loja de brinquedos, podendo escolher o que quiser, desde uma bicicleta até aquele carrinho cheio de luzes e sirenes. – Quero um cachorro! Ganha o carrinho e mais um monte de presentes, para ver se esquece do cachorro. Mas não tem jeito.

Ganha tartaruga, jabuti, periquito, canário e até um hamster, mas nada disso satisfaz a ânsia de cachorreiro que já nasce em sua alma numa intensidade que assusta toda a família. Se der sorte, ganha seu primeiro cachorro. Se não, vai ter mesmo que esperar crescer. Aí, enfim, livre das amarras familiares, começa a mergulhar fundo na criação. Vem a primeira fêmea, o sufoco do primeiro parto, o acompanhamento dos filhotes, o medo da parvo, da corona e, assustado, resolve: – Não fico com nenhum! A ninhada cresce, começa a reconhecer o dono, a abanar o rabinho e pronto! A decisão, antes inabalável, sofre o primeiro impacto.

Daí a uns dias, a resolução já é outra: – Não me desfaço das fêmeas; só saem os machos! Começou sua longa jornada de cachorreiro através deste mundo-cão. Daí para frente, passa a vida trocando jornais, fazendo vigília ao lado das cadelas que estão para parir ou dando remédio aos filhotes mais fracos. O cachorreiro vai se afastando do mundo dos homens e admite mesmo: – Não gosto de gente… Programa de cachorreiro é visitar ninhada dos outros, pegar cachorro no aeroporto, levar às exposições ou pendurar-se no telefone para conversar com seus amigos cachorreiros… sobre cachorros. No começo, criar uma raça só já o satisfaz, mas logo dá aquela vontade de experimentar outra e lá vai ele pela vida afora, em meio a muitas raças e muitos cães. As compras de um cachorreiro também são diferentes das compras de um ser humano comum: shampoos, cremes, óleos, gaiolas, enfeites… mas tudo para cachorro. Se algum amigo viaja para o exterior e cai na asneira de perguntar: “Quer que traga alguma coisa para você?”, recebe logo as mais estranhas encomendas: máquina de tosa, lâminas, escovas, pentes… e tudo para cachorro. Casa de cachorreiro é toda engatilhada, cheia de grades aqui e ali, protegendo portas e janelas. A decoração muitas vezes fica prejudicada com a presença de gaiolas e caixas de transporte na sala e nos quartos. Mas o cachorreiro não está nem aí e, como quem freqüenta casa de cachorreiro é cachorreiro também, ninguém liga mesmo. O carro do cachorreiro também não pode ser qualquer um. De preferência um utilitário com bastante espaço interno para caberem os cachorros e as tralhas todas nos dias de exposição. Banco de passageiros não é tão necessário, mas o espaço é indispensável. Cônjuge de cachorreiro tem que ser cachorreiro também, ou a união pode sofrer sérios abalos e quando chega aquela hora fatídica, no meio de um bate-boca, em que o outro dá o ultimátum: “Ou os cachorros ou eu!”, o cachorreiro certamente vai optar pelos cachorros. Velhice de cachorreiro é cheia de preocupações. – Vou morrer, e quem cuida dos meus cachorros? Resolve, então, não criar mais nada e reza para que todos os seus cães partam antes dele, mas o coração não agüenta e, daqui a pouco, arranja outro filhote para cuidar, estribado na promessa de alguém que garante ficar com o cachorrinho em caso de morte do cachorreiro. E, como ser cachorreiro é ‘padecer no Paraíso’, acredito que o bom Deus, na sua infinita misericórdia e eterna sabedoria, já tenha providenciado um céu só para os cachorreiros onde eles, junto com todos os seus cães, seus amigos cachorreiros, juízes, veterinários, etc., possam, enfim, levar uma vida tranqüila e cheia de paz. Mas, como muita tranqüilidade acaba ficando monótono, logo o cachorreiro fica espiando de longe o mundo dos homens, cheio de saudade, já pensando em voltar para cá e começar tudo de novo. Márcia Villas-Bôas

Fonte: