sábado, 17 de março de 2012

Bebê e animal doméstico devem ficar distantes!

Credito Imagem: Pet Rede

Ter um animal de estimação, ou mesmo brincar com os cachorros, gatos e outros bichos que ficam na casa de parentes e amigos é legal, e faz a criançada ficar feliz, mas é sempre bom tomar alguns cuidados, e é exatamente esta situação que merece uma campanha do Hospital das Clínicas, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que direciona o foco para as casas em que moram bebês e crianças com pouca idade.

Oliveira Andrade conversou com a pediatra Filomena Gomes, ligada ao Instituto da Criança do HC, e ela relatou que o primeiro cuidado é ficar atento para evitar que os animais “cheirem” os pequenos, uma vez que o contato entre as bactérias que “habitam” os bichos e o corpo do bebê pode fazer com que, com baixa imunidade, a criança adquira alguma doença relacionada ao mundo animal, necessitando de rápido tratamento.

No caso dos adultos, o contato intenso também pode acarretar na doença mas, como a imunidade já é bem maior, essa chance é rara. Cada bicho deve ter seu espaço, e lá permanecer, uma vez que a simples passagem pela casa pode causar problemas, especialmente se o animal tocar em alguma comida ou fizer xixi no chão, por exemplo. Caso o cachorro esteja dentro de casa, é necessário que um adulto fique sempre de olho, para evitar esse contato com os pequenos.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Como descobrir qual é o cachorro ideal para seu filho?

Credito Imagem: Pet Rede

Na hora de adotar um animal de estimação, seja para satisfazer a vontade das crianças ou o desejo dos mais velhos, é fundamental levar em conta diversos aspectos, incluindo a reação dos bichos caso o contato com o ser humano seja mais rude, por exemplo. Quem explicou quais são as raças mais dóceis e próprias para o contato com os pequenos, em entrevista a Oliveira Andrade, foi Jorge Pereira, cinotécnico e etólogo especializado em comportamento canino.

Quando as crianças são pequenas, apontou ele, é fundamental buscar ajuda para não levar, por exemplo, um pit bull, violento e que pode provocar uma tragédia. O melhor é adaptar as qualidades do bicho com a do seu filho ou neto: assim, se o menino ou menina gasta muita energia, vá atrás de um cachorro mais ativo, e se a calma é uma qualidade que chama a atenção, assim deve ser o animal de estimação.

Um golden retriever, um boxer ou um maltês são boas opções para casais com crianças que usam brincadeiras mais pesadas, como puxar a orelha ou o rabo, mas é fundamental lembrar que, como os seres humanos, os cães também sentem dor e podem reagir caso provocados. Para evitar mordidas e reações traumáticas, outra dica dada por Jorge Pereira é o acompanhamento permanente dos pequenos quando eles resolvem brincar com os animais.


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blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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"Cão representa algo além do vínculo humano", disse César Ades

Era o que pregava César Ades, 
pesquisador de comportamento animal,
 morto nesta semana.
Mariana Garcia, do R7

Nesta semana, o Brasil perdeu um dos primeiros e também mais importantes pesquisadores do comportamento dos animais. Mais do que isso, o professor universitário César Ades, da USP (Universidade de São Paulo) se tornou um maiores especialistas do mundo na relação entre os bichos e os seres humanos.

O professor, que lutou pela vida durante uma semana após ser atropelado enquanto atravessava a avenida Paulista, na cidade de São Paulo, tinha 69 anos.

Em uma conversa com o R7 no fim do ano passado – ainda inédita –, Ades explicou por que o cachorro se tornou conhecido como o melhor amigo do homem.

- Essa relação não caiu do céu. O cão foi o primeiro animal domesticado pelo homem, há cerca de 14 mil anos. Antes mesmo da vaca, da galinha, da cabra. E o cão é basicamente um lobo, geneticamente selecionado com o passar dos anos. Provavelmente, alguns deles foram se aproximando das pequenas aldeias humanas, e os mais dóceis, mais tranquilos com a presença de pessoas, foram ficando por perto.

Então, explicou Ades, os homens daqueles tempos perceberam que poderiam se beneficiar da presença dos dóceis lobos.

- Os moradores da aldeia se tocaram que aqueles animais poderiam protegê-los, ajudar na caça e, é claro, fazer companhia.

Ao longo desses 14 mil anos, os humanos fizeram uma intensa e constante seleção genética, privilegiando certos aspectos físicos e de personalidade dos cachorros que nasciam. Assim, foram criadas as diferentes raças. Algumas de guarda (como doberman), outras de companhia (como o maltês) e outras, ainda, de trabalho (como são-bernardo).

- O cão se adaptou ao ser humano. Ele tem uma predisposição para aprender. Inclusive truques. Ele foi criado, ao que parece, pela interação com o homem.

Mas o que faz justamente desse animal tão especial?

César Ades acreditava que a relação com um cachorro proporciona ao ser humano uma espécie de vínculo diferente do que surge, por exemplo, entre duas pessoas.

- O cão permite uma relação agradável, que complementa. Ele representa algo além do vínculo humano, é como um benefício extra, uma empatia especial. Quando a convivência é prazerosa, faz com que a gente se sinta importante, amado. Quem te lambe? Quem abana o rabo quando você chega em casa? Mas é preciso ser uma relação equilibrada, de troca. Cão não é brinquedinho do homem!

Segundo o especialista, cachorro oferece a oportunidade de nos darmos conta do que é nos relacionarmos com o outro. Pode dar condições, ainda, de crescimento pessoal.

- Mas não é qualquer animal nem qualquer um que experimenta isso. Aí é que está a mágica, a riqueza dessa relação! Pode ser ótima, mas pode simplesmente não acontecer. Não pense que o cão vem com manual de instrução. É claro que existem muitas dicas para tentar ter uma boa convivência, mas não há nenhuma garantia de que vão dar cem por cento certo. Ou dez por cento.

Para encerrar o bate-papo, Ades falou qual acreditava ser a maior virtude dessa relação tão especial.

- O cão não vai te dar bronca, te humilhar. A nossa relação com outras pessoas é muito doída. Sei que estou generalizando, mas uma das ideias que tenho é que o ser humano representa um perigo para si mesmo. Ele nos pune, nos castiga, não nos dá o que nós queremos, nos faz obedecer ser questionar. Talvez, uma das nossas maiores tristezas seja o outro ser humano. O animal pode ser menos ameaçador, mais companheiro.


Fonte:
entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Tailandês recupera cão roubado para virar comida de gente

Animal havia fugido depois de assustar com fogos de artifício
Tao Tao e seu dono
O tailandês Sompong Lertjitcharoenboon já havia desistido de reencontrar o pet Tao Tao,  
quando o viu na televisão, a caminho de virar almoço no Vietnã
BBC

Um tailandês que havia perdido seu cão no ano passado recuperou o animal depois de vê-lo na televisão em uma reportagem sobre bichos de estimação levados para o Vietnã para virarem comida.

Sompong Lertjitcharoenboon havia perdido o cão, chamado Tao Tao, durante um show de fogos de artifícios, evento que teria assustado seu pet.

Lertjitcharoenboon já havia quase desistido de reencontrar Tao Tao, quando viu uma reportagem na televisão sobre a apreensão de um caminhão que transportava 800 cachorros na fronteira entre a Tailândia e o Laos.

Uma das imagens mostrou seu cachorrinho em uma pequena gaiola.

Comida
O roubo de cães tem se tornado comum na Tailândia. Os animais são levados clandestinamente a países vizinhos, onde a carne canina é parte da culinária. China e Vietnã são os principais destinos.

Com a proximidade do Ano-Novo chinês, no fim de janeiro último, a demanda por carne canina aumentou bastante, já que a iguaria é bastante popular em banquetes festivos.

O governo da Tailândia montou um abrigo na cidade de Buriram para receber os animais que são apreendidos. Em apenas seis meses, dois mil cães já estão no local. Até agora, Tao Tao foi o único que voltou ao seu dono original.

As autoridades estimam que 25% dos cães no abrigo são roubados. Os demais seriam animais de rua que foram recolhidos pelos contrabandistas.

A Tailândia tem dificuldade de enfrentar esse tipo de negócio. Roubar bichos de estimação e transportá-los para outro país são crimes segundo a lei, mas recolher cães da rua e praticar crueldade contra animais não são considerados infrações.

Um cachorro pode ser vendido por até cerca de R$ 60 na China e no Vietnã. Cães com pelo mais escuro são mais visados pelos ladrões, pois se acredita que sua carne seja superior.