terça-feira, 5 de julho de 2011

Dicas para manter a boa saúde dos animais na fria estação

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação

Se você sobrepõe camadas e mais camadas de roupas, tira o edredon do armário para se cobrir à noite e treme só de pensar em entrar no banho durante o inverno, saiba que não está só. Seu bicho de estimação sofre, e em alguns casos, muito nos dias frios. E, ao contrário do bicho-homem, ele conta somente com a ajuda dos donos para se cuidar e manter uma boa saúde.
A cantilena se repete ano a ano, mas não custa relembrar. Na época em que o frio bate à porta, vírus e bactérias tornam-se mais resistentes e atacam os pontos mais expostos dos organismos. “Assim como no ser humano, as doenças mais comuns nos animais estão relacionadas ao sistema respiratório e às articulações, devido à baixa resistência típica da época”, explica Rodrigo Gonzalez, professor de medicina veterinária na Universidade Anhembi Morumbi.
Assim começam as principais doenças em cães e gatos: a traqueobronquite canina e o complexo respiratório felino, ou rinotraqueite. Elas são causadas por diferentes tipos de vírus e se espalham rapidamente em locais fechados e de alta aglomeração de animais.

Atenção aos filhotes
As doenças de inverno não são nenhum bicho de sete cabeças, mas incomodam os pets, e claro, assustam seus donos. A atenção deve ser maior com os filhotes e os mais idosos, devido à baixa resistência. Infecções mal tratadas podem evoluir para pneumonias e broncopneumonias.
A traqueobronquite causa tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. A fácil disseminação a apelidou de “doença dos canis”. Boa parte dos cachorros melhora por conta própria após o período de 3 a 4 dias. As vacinas regulares protegem os cães, mas não há prevenção específica.
Um conjunto de diferentes famílias de vírus ataca os felinos, causando inflamações nas vias respiratórias (principalmente nas narinas) e garganta, caracterizando a rinotraqueite. Há também casos associados de conjuntive. Para evitar o transtorno, sempre confira se o gato está vacinado contra a doença.
Além dos problemas respiratórios, as dores nas articulações pioram a qualidade de vida dos cães, principalmente os de maior porte como labrador, golden retreiver e pastor alemão. A constituição física dos felinos faz deles menos propensos a essas inflamações. Em contra-partida, relembra o professor Gonzáles, costumam apresentar cistite inflamatória no período. Uma forma de evitar é estimular o consumo de água de forma lúdica, com garrafas conta-gotas ou vasilhas de vidro transparentes. “O movimento e reflexo atrai os gatos, estimulando-os a beber”, explica.

Em casa, evite o frio
Para o doutor Wilson Grassi, diretor da Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, os principais cuidados são na hora de proteger os pets das baixas temperaturas no dia a dia. Isso deve ser feito com roupas, agasalhos, tapetes, cobertores, mas com consciência. “Não se pode simplesmente deixar um animal vestido com uma mesma roupa por dias”, comenta o veterinário. As vestimentas devem ser posta apenas nos períodos mais frios e retiradas quando esquenta, para facilitar a respiração da pelagem, escovação e limpeza da roupa.
Mesmo menos expostos, cachorros de casa ou apartamento precisam de um tapete reforçado, papelão ou colchonete grosso embaixo da cama para reduzir a passagem do frio. Para os que ficam no quintal, o ideal é ter a casinha de madeira com elevação de cinco centímetros do chão e forrada por dentro. A morada deve ficar embaixo de alguma cobertura para mantê-la aquecida.
A alimentação reforçada também faz parte das medidas adotadas, exceto em animais muito acima do peso. “Vale o esforço de oferecer uma ração mais concentrada no período” destaca Grassi. Mantenha os passeios e demais hábitos de lazer, mas reduza os banhos. A secagem precisa ser minuciosa para não deixar pelos úmidos. Para os animais de pelagem longa, o ideal é utilizar os serviços de um pet shop. Tomado todos os cuidados, é curtir os dias frios ao lado do saudável e amado companheiro.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
Link:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/dicas-para-manter-a-boa-saude-dos-animais-na-fria-estacao/

Como cuidar dos filhotes de cachorros

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação


A maioria das pessoas adota cãezinhos ainda bem novos… Mas será que todo mundo sabe como cuidar corretamente desses filhotes?
Aqui temos algumas dicas pra não errar com o seu cachorrinho:
A primeira coisa a se fazer, é ter consciência de que é difícil pra um filhote, se separar da mãe. Geralmente à partir dos 45 dias de vida você já pode separá-los, mas ajude-o à superar isso. Deixe um objeto pessoal seu com ele na caminha. Pode ser uma roupa, um sapato velho, qualquer coisa que tenha seu cheiro. Isso o ajuda a não se sentir sozinho, e o acalma. Provavelmente, ainda assim, ele irá chorar durante a noite, mas logo ele se acostuma. Tenha paciência.
Leve o filhotinho ao veterinário regularmente, para que ele possa te orientar sobre quais as vacinas o cãozinho deve tomar, e o intervalo entre elas.
A vacinação é muito importante nos primeiros meses de vida, então faça o possível para deixar todas em dia.
É importante que ele seja vermifugado logo, para que seu crescimento não seja comprometido. O filhote deve ser desverminado com vermífugo líquido com 30 dias de vida, e a desverminação deve ser repetida a cada 30 dias, até ele completar 6 meses. Depois disso, converse com o veterinário pra que ele te oriente sobre os intervalos entre cada desverminação. Geralmente, é recomendado dar algum vermífugo ao cachorro a cada 3 meses.
À partir de 45 dias de vida, você já pode começar a dar banho e ração para seu filhote. Banhos são sempre com sabão de côco ou shampoo neutro. Use sempre água morna, e coloque algodão nos ouvidos, para evitar a entrada de água. Nunca dê banhos com shampoos anti-pulgas antes dos 6 meses, você pode intoxicar seu cão.
Filhotes até os 3 meses devem comer 4 vezes ao dia, e à partir do 4º mês, você pode dar ração 3 vezes ao dia. Mesmo que o filhote rejeite a ração nos primeiros dias, insista. Não tente dar nenhum tipo de comida, uma hora ele vai acabar comendo a ração e se acostumando com isso. Nunca dê ração para cão adulto, essa ração deve ser dada apenas quando o cão completar 1 ano.
Deixe os potes de água e ração próximos à caminha dele, e coloque algumas folhas de jornal um pouco longe, pra fazer as necessidades.
DICA: Deixe sempre uma folha de jornal com xixi por baixo das outras limpas, assim ele se acostumará com o cheiro e fará as necessidades sempre no mesmo lugar.
IMPORTANTE: O cão só pode começar a sair de casa quando estiver com as vacinas em dia!

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/
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http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/como-cuidar-dos-filhotes-de-cachorros/

Condomínio dos EUA terá teste de DNA para 'delatar' cão que sujar chão

Amostras do DNA canino serão 'cruzadas' com a do cocô das calçadas.

Se houver coincidência, dono do animal poderá ser multado na Flórida.



Cães passeiam na quinta-feira (3) no condomínio Village of Abacoa, em Jupiter, no estado americano da Flórida. O condomínio decidiu que, a partir desta sexta, vai fazer análise de DNA nas fezes dos cães para descobrir quem são os donos que deixam cocô nas calçadas (Foto: AFP)

Cada condômino terá de pagar uma taxa de US$ 200 por cachorro para que uma amostra do DNA canino seja colhida e arquivada. Caso uma sujeira indesejada apareça no chão, ela será analisada e cruzada com o banco de dados, para determinar de quem é a culpa (Foto: AFP)

Fonte:
G1/Globo.com/Planeta Bizarro/Notícia
Link:

Leishmaniose: Projeto prevê fim do sacrifício de animais

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) apresentou na Câmara projeto que prevê o fim da obrigatoriedade de sacrifício de animais infectados pela leishmaniose. De acordo com a proposta do deputado, o sistema de saúde pública deve implantar uma política nacional de vacinação e tratamento de animais.
“O debate sobre o tema é fundamental. Esta doença está em 12 países da América Latina, mas 90% dos casos são registrados no Brasil”, nota o deputado, para quem é possível estabelecer um programa de tratamento em à eutanásia canina. “A prática do sacrifício indiscriminado é inaceitável na Europa. Em diversos países existem estudos científicos e mobilização de médicos veterinários e criadores de cães contra esta ação”.
Segundo Geraldo Resende, o combate ao vetor praticado em nível doméstico tem eficácia temporária, pois utilização de inseticidas nas casas perde o efeito depois de algum tempo. “É importante a decisão política de disponibilizar orçamento para o combate ao mosquito transmissor. É um caso de saúde pública como a dengue”, diz.
“O sacrifício de cães é mais maléfico que benéfico, já que por motivações afetivas ou econômicas, muitos proprietários se recusam a entregar seus animais e os escondem, colocando a população em risco”, diz o deputado, lembrando que existe tratamento. “Há diversos protocolos de trabalhos científicos exitosos nesta área, além disso, me parece mais racional tratar a exterminar cachorros e gatos. Proponho a vacinação dos animais, bem como a possibilidade de curar os animais infectados”.

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação
Doença – Leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado. A doença afeta animais domésticos, urbanos e silvestres. Para cada ser humano contaminado estima-se que há uma média de 200 cães infectados. Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar, que se caracteriza por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/leishmaniose-projeto-preve-fim-do-sacrificio-de-animais/