(Foto: Reprodução EPTV)
Elisabete alega que chegou a procurar a Associação Amigos Barretenses dos Animais para deixar os cãezinhos, mas não houve solução. “Quem não gosta de cachorro não entende. Foi uma decisão muito difícil para mim. Eu queria ter um lar, mas também dar um lar a eles”, afirma.
População
O impasse sobre o destino a ser dado a esses animais tem contribuído para o aumento da população de cães nas ruas de Barretos. A Organização Não Governamental (ONG) Amiguinho Barretense afirma que o abandono é comum em toda a cidade, principalmente no bairro São Francisco. O levantamento sobre quantos cães vivem atualmente nestas condições está sendo feito por uma veterinária.
Para enfatizar a responsabilidade dos tutores sobre seus bichos, a ONG deu início a uma campanha. O apelo é para evitar novos casos além de tentar conseguir uma delegacia de proteção aos animais. “A gente pede que as pessoas façam os boletins de ocorrência para ajudar, porque o poder público só entende que a delegacia é necessária na cidade quando há um número alto de maus-tratos e abandono”, afirma a presidente da ONG, Vanessa Mônaco.
As próximas etapas da campanha incluem a avaliação da saúde dos cães e o processo de castração.
As denúncias podem ser feitas pelo 190 ou diretamente na Polícia Civil, segundo Vanessa. Os relatos devem ser acompanhados por fotos ou vídeos feitos até mesmo com câmeras de celular.
Outro lado
Por telefone, a presidente da associação em Barretos, Bruna Pupo, informou que o local está superlotado. Segundo ela, o espaço tem capacidade para receber 120 cães e gatos, mas há 200 atualmente.
A Prefeitura de Barretos informou que não faz o recolhimento de animais abandonados.
Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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