quarta-feira, 4 de abril de 2012

Primeiros-socorros – Chocolate

O consumo de chocolate, segundo especialistas, pode intoxicar o animal mesmo
em pequenas quantidades – chocolate meio-amargo apresenta maior concentração da substância que pode intoxicar. Portanto, evite dar chocolate ao seu cão. Caso o animal coma o alimento e fique agitado ou tenha vômitos, ele deve ser levado para o veterinário imediatamente.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Não deixe seu cachorro comer chocolate, cuide dos seus animais


Donos que não resistem a carinha de vontade de seus pets, devem pensar duas vezes antes de dividir com eles suas guloseimas. Em época de Páscoa, o chocolate é um dos principais causadores de intoxicações alimentares. Acontece que alguns alimentos, mesmo sendo comuns na dieta humana, não podem ser ingeridos pelos animais de estimação. Mas por que o chocolate faz mal aos pets?

A veterinária da Vetnil, um dos mais importantes laboratórios veterinários do país, Amanda Carvalho, explica que o organismo dos pets não é igual ao do ser humano. “Algumas das diferenças entre homens e os pets são nítidas, como a sensibilidade ao frio. Um pet pode andar no gelo sem queimar as patas por exemplo. Acontece que internamente também há diferenças significativas. A forma de metabolizar substâncias é uma das principais.”

Por que eu posso comer chocolate e meu pet não?
No caso do chocolate, explica a veterinária, o composto químico nocivo ao pet é a teobromina, uma substância similar à cafeína. “A cafeína em excesso faz mal a uma pessoa adulta e não é eliminada pelo organismo de um bebê, por exemplo, rapidamente. De forma semelhante age a teobromina no organismo dos pets, que não conseguem eliminá-la do sangue de forma rápida, sendo prejudicial à saúde de cães e gatos e podendo levar a quadros de intoxicação”.

Agrade o pet com petiscos adequados
Uma dica para manter os pets feliz enquanto o dono delicia seus ovos de Páscoa sem culpa é oferecer a eles petiscos funcionais. “Os petiscos, além de saborosos, são benéficos à saúde dos pets,” afirma a veterinária. A Vetnil oferece os sabores natural e carne, Pet Active Palitos e o Pet Active Pró-Bife.
Agora, para os casos que chegam a um quadro de intoxicação alimentar, Amanda Carvalho explica que o dono pode administrar carvão ativado ao pet. Essa substância está presente no medicamento Enterex, da Vetnil, e tem poder adsorvente, além de proteger a mucosa intestinal. A médida, no entanto, não dispensa a necessidade de levar o pet ao médico veterinário.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Como montar o banheirinho para o cão

O primeiro passo para ensinar seu cachorro a fazer as necessidades no lugar certo é escolher o local com cuidado. Por instinto, o cãozinho desde filhote se afasta da mãe e dos irmãos para fazer as necessidades, mesmo que por pouco tempo. Ele também procura um lugar absorvente. Sabendo desses comportamentos, o ambiente escolhido deve então ficar longe da caminha, da água e da comida dele. Também devemos observar para não deixar esse banheirinho onde o cão gosta de se deitar e de esperar pelas pessoas, ou seja, próximo das portas. Dê preferência para as extremidades da casa, não coloque o banheiro, por exemplo, no meio da sala, que é onde você brinca com o cãozinho, se nessa sala tiver uma varanda, monte lá esse banheirinho.




É comum ouvirmos reclamações que os cães fazem as necessidades no tapete, no sofá e, às vezes, até na cama dos donos. Mas eles fazem isso por instinto, pois eles procuram um lugar que absorva rápido o xixi. Por isso acabam escolhendo esses objetos da casa.


Os banheiros ideais podem ser de jornal, tapetes higiênicos, cones ou um espaço com grama. Todas essas são ótimas opções, então como decidir qual a melhor para você, seu cão e sua casa? Lembre-se de alguns detalhes, como o espaço, que deve ser suficiente para o cão dar as famosas voltinhas, deve ser prático para você limpar, e assim a melhor opção é você e o cão quem vão decidir.


Você pode pensar, “então vou ensinar o meu cachorro a fazer as necessidades somente na rua”, mas essa é uma decisão que precisa ser muito bem pensada, pois alguns cães podem se recusar a fazer as necessidades em casa, e isso pode gerar diversos problemas, pois o cão pode ficar segurando o xixi por tanto tempo esperando alguém para poder sair com ele, chegando até a chorar de tão apertado. Segurar as necessidades por muito tempo pode causar problemas fisiológicos no animal. Os passeios devem, sim, fazer parte da rotina, mas é preciso que você tenha a liberdade de saber que quando estiver chovendo muito forte, quando você tiver algum compromisso e precisar chegar mais tarde em casa, ou mesmo quiser dormir mais um pouquinho, que seu amigão vai estar bem.


Local do banheiro escolhido e preparado, agora vamos ensiná-lo usar. Esqueça aquela história de esfregar o focinho do cão no xixi ou cocô e depois no lugar certo, isso não funciona!


Não dê bronca se ele errar, ele pode interpretar errado e achar que ele não pode fazer xixi na sua frente e não que aquele lugar está errado. Isso atrapalha o treinamento, alguns cães podem começar a se esconder para fazer as necessidades. Limpe o lugar errado com produto neutralizador de odores e de preferência não na frente dele.


Filhotes não conseguem segurar as necessidades por muito tempo, então nesta fase prepare mais de um banheirinho para que ele consiga chegar ao lugar certo a tempo.


Fique atento, depois que o cachorro acorda, depois de comer e antes de dormir, ele deve ser levado até o banheiro e quando acertar deve ganhar muitos elogios e uma recompensa, reforço positivo sempre e ele vai aprender bem rápido. Rotina é muito importante no aprendizado, assim, em pouco tempo ele estará usando o banheirinho corretamente.

Conflitos entre gatos: o que fazer?

Entenda o comportamento dos bichanos e acabe com o estresse entre eles 

“Não importa quantos gatos estejam na briga, sempre parece que há muitos deles”. Essa frase, atribuída a Abraham Lincoln, que presidiu os Estados Unidos em meados do século 19, mostra que as rixas entre os felinos não são um problema atual. E quem tem mais de um bichano em casa certamente já se presenciou algum desentendimento entre eles.
Existem vários fatores que motivam a agressão entre gatos, entre eles, a disputa por território e por suprimentos, alguma frustração ou a volta do veterinário.

Felinos tornam-se socialmente maduros entre 2 e 5 anos de idade 
e começam a tomar controle do grupo e de suas atividades
Crédito: Flickr/Creative Commons – Mink

“Este lugar é meu!”
Felinos são animais territoriais e, muitas vezes, sentem-se ameaçados se outro gato quer ser o “dono do pedaço”. Machos, principalmente os não castrados, costumam urinar para demarcar sua área. Se há mais de um gato em casa, o mais comum é que haja um membro dominante, que intimida os demais para conseguir, por exemplo, um lugar estratégico da casa, de onde se pode observar o ambiente.

“Preciso mesmo compartilhar minhas coisinhas?”
Quando um gato tem de dividir as tigelas de ração e água e a caixinha sanitária com outros gatos, é possível que, vez ou outra, haja algum desentendimento, mesmo que eles tenham sido criados juntos desde pequenos. Bichanos tornam-se socialmente maduros entre 2 e 5 anos, e começam a tomar o controle do grupo e de suas atividades.

“Não chegue perto de mim, estou irritado!”
Gatos podem tornar-se agressivos por não conseguir alcançar um objetivo. Por exemplo, quando tentam caçar um passarinho e fracassam, costumam descontar sua frustração na primeira “vítima” que encontram. É o que os especialistas chamam de agressão redirecionada.

“Ei, quem é você?”
A volta do veterinário também pode gerar conflitos. Isso porque os felinos se identificam, principalmente, através do olfato; eles se reconhecem por meio de um cheiro específico que os caracteriza, que os torna pertencentes a uma determinada família. E quando chegam da clinica – para tomar banho, vacinas etc. - com odores diferentes não são reconhecidos pelos outros felinos da casa, que o veem como uma ameaça.

“Fique atento quando eu...”
  • nunca der as costas para um gato
  • olhar fixamente para o outro
  • abaixar a cabeça e o pescoço e levantar a parte traseira
  • impedir o acesso à comida, água etc.
  • rosnar
  • sibilar
“Vamos dar uma trégua?”
O ideal, claro, é evitar as brigas. Isso pode ser feito ao separarem-se os suprimentos – vasilhas de ração e água, caixa sanitária e outros objetos que o dono achar necessário; - de preferência, em locais nos quais o gato possa usá-los sem ser visto pelos demais.
Se houver problemas após a volta do veterinário, uma dica interessante é esfregar no gato uma mantinha ou outro pano no qual ele costuma dormir para impregná-lo de seu cheirinho característico. Isso faz com que ele seja identificado como um dos membros da bicharada.

Outra providência - sem dúvida a mais importante - a ser tomada é esterilizar os animais. Desse modo, minimiza-se a agressividade e o comportamento dominante, além de prevenir doenças como tumores testiculares e câncer no útero.
Entretanto, se nada disso resolver, isto é, se os gatos estiverem na iminência de brigar, pode-se utilizar algum brinquedinho para distraí-los ou, na pior das hipóteses, borrifar água na direção deles e separá-los em cômodos diferentes a fim de acalmar os ânimos.

Fonte:
petmag.uol.com.br/artigos
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Excursões, vizinhos e animais diminuem isolamento de quem mora só

Uma das principais preocupações com o idoso que mora sozinho é o isolamento, diz a geriatra Sílvia Pereira. Ela recomenda a realização de atividades físicas e sociais para fugir de alguns riscos, como a depressão e a má alimentação.

"O idoso que come sozinho pode adquirir maus hábitos alimentares por falta de estímulo. Ele acaba trocando refeições por um pão ou uma fruta e fica desnutrido."

Jogar tranca é a maneira encontrada por Catarina Hüvos, 89, para ficar ativa e perto de suas amigas. Ela toma ônibus para ir ao compromisso, que acontece todas as terças, quartas e sextas e aos domingos, cada dia na casa de uma delas. Ela também conhece pessoas Movimento Pró-Idosos, que promove cursos e excursões.

Dessa forma, conta, consegue escapar de uma das coisas que mais a aborrecem: "Não dá para ficar só em casa assistindo a televisão. A gente se sente inútil".
Eliassy Vasconcellos, 90, também gosta da convivência com amigos. Conta que mora há mais de 60 anos no mesmo bairro e conversa com todo mundo. Porém, a maioria dos conhecidos são mais novos: "É um problema muito sério, a gente vive muito tempo e vê os amigos todos irem embora".

BICHO DE ESTIMAÇÃO
A gerontóloga Marília Berzins estudou em sua tese de mestrado casos de várias mulheres idosas que tinham muitos cachorros.

A professora de piano Maria Julia Morais, 78, e sua 'sheep dog' Mel, 
que encontrou na rua há quatro anos 
Isadora Brant/Folhapress

A maioria, após passar por decepções com pessoas, decidiu fazer dos bichos a razão de sua vida, segundo Berzins conta: "Elas tinham fotos de animais em porta-retratos. Diziam que eles eram como filhos".
O trabalho ajudou a gerontóloga a entender melhor as vantagens da convivência entre bicho e gente, que ela recomenda para todas as idades, principalmente para pessoas mais velhas.

"Animais são excelentes. Ajudam a fazer amigos, oferecem amor incondicional, incentivam a atividade física, dão afeto e razão para viver, fazem a pessoa rir", lista, enquanto afaga seu gato.

A professora de piano Maria Julia Moraes, 78, mora apenas com sua "sheep dog", Mel. Maria Julia nunca se casou, apesar de manter um relacionamento antigo. Diz que tem medo de se juntar com uma pessoa nessa fase da sua vida.

"Nos dois já estamos com uma certa idade. Não sei se a gente iria se adaptar. Cada um já tem os seus costumes. Estamos sempre juntos, está bom assim."

Maria Julia diz que Mel é sua melhor amiga. Achou a cachorra na rua há quatro anos. "Uma grande sorte." Um ano depois de ter levado Mel para casa, suas duas outras cachorras morreram.

Pare ela, Mel não dá trabalho em nada: não faz sujeira em casa e dorme sempre na sala, em um edredom colocado no chão. "Ela é muito obediente. Às vezes, deita e joga os 'cabelinhos' para frente. Adora fazer dengo para a mamãe."
Eliassy não teve a mesma sorte com os animais. Ele até gosta de cachorros, mas conta que o último que teve tinha "parte com o diabo" e por isso não quer mais nenhum para lhe dar trabalho.

"Eles são malcriados e indisciplinados. Dei o último que eu tive para uma amiga e, de tão bonzinho que ele era, ela nunca mais falou comigo."

Fonte:
www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude
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