quinta-feira, 3 de março de 2011

Por que ajudar um animal abandonado?

Desde crianças somos acostumados à presença deles. Nos pontos de ônibus, embaixo de pontes, no meio da avenida. Nosso coração até aperta quando eles precisam atravessar uma avenida, quando estão na chuva, quando abrem sacos de lixo em esquinas de restaurantes.

Eles passeiam a esmo pela cidade em busca de sobrevivência. Sim, nos dias de hoje, é ainda mais difícil sobreviver jogado às ruas, junto a pessoas que não gostam de animais. E não contentes em não gostar, os maltratam.

Eles nascem na rua, frutos de cadelas abandonadas e não castradas. A mãe os protege com o pouco que tem, até que não possa mais controlar sua curiosidade e então eles saem para explorar o mundo. Alguns são covardemente abandonados em caixas de papelão ou sacolas de plástico. Outros, nem isso têm: são jogados no lixo, nas ruas, em avenidas movimentadas, em rios. Os que não morrem, passam fome, frio, ficam doentes.

Perambulam pelas ruas procurando ajuda, sem entender o motivo, e muitos ainda morrem sem nunca terem tido um lar. Outros são apedrejados, espancados, atropelados - até queimados.
Diariamente.
Nosso trabalho consiste em ajudar esses peludos que já passaram por tudo isso, e precisam de uma nova oportunidade. Precisam recuperar sua fé no bicho homem, conhecer o tão falado "amor" e descobrir que ainda existem milhares de pessoas que podem fazer com que se sintam acolhidos, respeitados. Para isso, precisamos da sua ajuda, da ajuda dos seus amigos, e de todos os outros que ainda não conhecem esta realidade.

Adote um cão abandonado.

Não abandone o seu animal de estimação.

Não incentive o comércio de animais, pois existem milhares de cães frutos do comércio irresponsável. Muitos criadores procriam seus animais desenfreadamente e, quando mais velhos e incapazes de continuar, são abandonados. Cães de raças são lindos, mas os vira latas têm as mesmas necessidades e capacidades que eles. Tanto adultos quanto filhotes esperam, todos os dias, por uma oportunidade que raramente aparece.

Dê uma chance a eles e converse conosco. Informe-se, adote, seja um voluntário.

Você pode mudar isso.

Para saber mais, escreva para patinhasonline@gmail.com

Prédios de SP limitam peso para cachorros e irritam donos

Com 63 kg e 57 kg, o casal Ian e Shiraz foi reprovado pelo peso. Eles são dois são-bernardos bobões, mansos por natureza e não latem. Ainda assim, a vizinhança não quer negócio com eles.

Pelo regulamento interno do prédio onde moram, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), entregue em junho passado, só os cachorros de pequeno porte são aceitos.

A situação desse condomínio se repete em outros bairros: prédios novos têm imposto limite de peso, em geral 5 kg ou 7 kg, para liberar apresença de animais. A restrição, considerada controversa por veterinários e advogados, inviabiliza raças comuns, como labrador.

Como tudo em condomínio, o assunto terminou em polêmica. Além do porte, o prédio também decidiu limitar os cães a dois por apartamento.

"Comprei na planta e a construtora disse que não haveria problemas com os animais. Quem não tem cachorro não pode ter mais direitos do que quem tem", diz o comerciante Celso Barbosa, dono dos são-bernardos.

Celso Barbosa é dono de dois são-bernardos e dois yorkshire e ja tiveram problemas com o novo condomínio.
Crédito: Rodrigo Capote/Folhapress.
Segundo construtoras e administradoras imobiliárias, o modelo do regimento interno é padrão e usado para vários prédios, o que tem perpetuado o impasse.

Na região do parque da Água Branca (zona oeste), a dona de casa Patrícia Ferrari, que foi para o prédio novo onde mora em 2010, já vai se mudar porque, mesmo com dois yorkshires, de pequeno porte, é obrigada a andar com os animais no colo sempre que sai para passear.

"Não existe uma raça melhor ou pior para apartamento", diz Mauro Lantzman, veterinário especialista em comportamento animal.

O Secovi, o sindicato do setor imobiliário, diz que a proibição a cães em condomínios já foi derrubada nos tribunais. "O que menos importa é o porte, mas o incômodo", diz o advogado Márcio Rachkorsky. "Cada prédio aprova o que acha conveniente", diz Pércio Lowenthal, dono da administradora de prédios Lloyd Imobiliário.

Fonte: FOLHA.COM
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO DE SÃO PAULO

Cão, gato e rato se tornam amigos na Califórnia

Animais contradizem cadeia alimentar
e provam que apesar das diferenças,
podem ser amigos.
Amizade fora dos padrões ajuda a desmistificar a fama de agressivos dos Pit Bulls
Crédito: Reprodução/ People Pets
Se é difícil imaginar gatos e ratos convivendo no mesmo local pacificamente, imagine a convivência amigável de um rato, um gato e um cachorro?
Pois é exatamente esta a história do ratinho Ticket, do bichano Tuxedo e do Pit Bull Scarface.

De acordo com o site da revista People Pets os três são os animais de estimação do americano Brian Cotrill, e vivem em plena harmonia.
Segundo o rapaz a relação de amizade do trio auxilia a desmistificar a fama de agressivos dos pit bulls.

Cachorro sobrevive após eutanásia

Wall-e foi descartado em uma lixeira,
onde foi encontrado chorando por funcionários
do Centro de Controle Animal de Oklahoma.
Wall-e está saudável e aguarda pela adoção
Crédito: Reprodução/ Daily Mail
A história do cãozinho Wall-e, de apenas três meses, pode ser considerada um verdadeiro milagre. O animal foi encontrado muito doente junto de seus irmãos por um veterinário, em Oklahoma, EUA, e acabou sendo eutanasiado. O médico julgou que os pets não conseguiriam sobreviver.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail parece que Wall-e contrariou as expectativas do veterinário. Seu corpo foi descartado em um lixo especial e enviado para o Centro de Controle de Animais, mas felizmente, o animal ainda estava vivo.

Em entrevista à publicação Scott Prall, responsável pelo serviço, disse que ouviu o choro do filhote vindo do lixo que recebeu, e rapidamente prestou-lhe socorro. “Ele estava plenamente saudável”, contou o funcionário, que nomeou o bichinho em homenagem ao robô protagonista da animação Wall-E. O filme traz a história do robô que foi o único sobrevivente da Terra.

Depois de medicado, agora o cãozinho aguarda por um lar feliz e amoroso que possa recebê-lo.