quinta-feira, 5 de abril de 2012

Você dá chocolate pro seu cachorro?


Vi no Tironas, muito sensacional! Conheço um punhado de gente que fala “eu dou chocolate pro meu e nunca tive problemas”, povo sem noção, não adianta falar, nem cientificamente, quando “der problema” ai eles vão repensar esse hábito, mas ai o bichinho já vai ter pago o preço por ter donos assim…

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Erliquiose canina – como evitar e tratar

O que é a Erliquiose canina?
É uma grave doença infecciosa que acomete animais da família canidaeque são lobos, cães e chacais. O primeiro registro dessa enfermidade no Brasil foi em 1973, na cidade de Belo Horizonte. Teve diversas nomenclaturas no passado como: pancitopenia tropical canina, riquetsiose canina, tifo canino, síndrome hemorrágica idiopática, febre hemorrágica canina, moléstia do cão rastreador e, atualmente é denominada erlichiose monocítica canina (EMC).







O que causa essa grave doença?


Causada principalmente pela bactéria Erlichia canis, tem como vetor (transmissor) o carrapato Rhipicephalus sanguineus, chamado comumente de carrapato vermelho ou carrapato marrom do cão. A transmissão também pode acontecer durante transfusões sanguíneas ou através de agulhas ou instrumentais cirúrgicos contaminados. O mesmo carrapato transmissor da erliquiose é responsável pela transmissão da Babesiose, outra doença infecciosa que pode ocorrer juntamente junto com a erliquiose, agravando ainda mais o quadro do cão contaminado.
Como o cão se contamina?
Ao picar um cão contaminado, o carrapato transmite a doença para outro cão sadio que venha a picar também. O sangue do primeiro cão contaminado é inoculado no cão sadio através do carrapato Rhipicephalus sanguineus.

Quais os sinais e sintomas apresentados pelo cão contaminado pela Erlichia canis?
A fase inicial da infecção ou fase aguda, geralmente traz um quadro de febre, que pode variar entre 39,5 ºC e 41,5 ºC. Em geral, o animal apresenta ainda perda de apetite, com conseqüente perda de peso. Pode apresentar ainda fraqueza muscular. Alguns cães, que apresentam quadro mais grave na fase aguda, podem apresentar secreção nasal, param totalmente de se alimentar, apatia, depressão, sangramento nasal, urina com sangue (hematúria), sangramento digestivo, náuseas, vômitos, inchaço nas patas, dificuldade para respirar. A fase aguda pode durar cerca de 4 semanas e, se não for muito intensa ou se o animal permanece por longos períodos sozinho, pode passar desapercebida pelo proprietário.

Alguns animais apresentam a doença numa forma subclínica, isto é, sem sinais e sintomas aparentes. Os proprietários mais atenciosos podem perceber palidez de mucosas, perda de apetite e/ou inchaço nos membros. Quando avaliado pelo veterinário, geralmente é detectada anemia, sinal de algum sangramento que não foi notado.

Em alguns cães a infecção pode ser persistente e, quando o sistema imunológico do animal não for capaz de combater e eliminar a bactéria, este apresentará a fase crônica da doença. Nestes, a doença adquire características de doença auto-imune, comprometendo todo o sistema imunológico, reduzindo as defesas para outras infecções. Além da anemia, fraqueza, o animal pode ser acometido por infecções secundárias, oportunistas, causando pneumonia, diarréia, lesões na pele, etc…Ao exame de sangue, percebe-se uma queda de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea, o que causará sangramentos crônicos (sangramento nasal, no aparelho digestivo, etc). Dessa forma, o animal ficará fraco, apático, sentindo-se sempre cansado, devido à anemia.

Como é feito o diagnóstico da erliquiose?
Os sintomas apresentados pelo cão no início da doença (fase aguda) não são específicos e podem levar a diversas suspeitas diagnósticas, dificultando a detecção da doença. Outros fatores, se observados podem ajudar no diagnóstico como, por exemplo a presença do carrapato no animal ou no ambiente e a ocorrência da enfermidade em outros cães da região.

O diagnóstico pode ser feito através do exame de sangue. Após colhido o sangue pelo veterinário, será encaminhado para laboratório e, através de esfregaço ou testes sorológicos, pode ser detectada a doença.

A erliquiose tem cura?

Sim, tem cura se tratada adequadamente. As chances de cura são maiores quando o tratamento é iniciado precocemente. Quando tratada no início da doença, após cerca de 48 horas após o início do tratamento já pode ser observada melhora no estado geral do animal.

Como é tratada a erliquiose?
A doença é tratada com o uso do antibiótico “DOXICILINA” , em qualquer fase da doença. A duração do tratamento vai depender da fase da doença em que o cão se encontra. Na fase aguda, o tratamento deve ser instituído por 21 dias. Para os animais na fase crônica, o tratamento pode durar até 8 semanas.

O combate ao carrapato transmissor da doença é muito importante para o tratamento, evitando o risco de re-infecção e de transmissão a outros animais sadios. Para tal, devem ser utilizados carrapaticidas no ambiente e também no animal. A coleira anti carrapato deve ser usada pelo cão, bem como produtos em banho medicinal e de aplicação na pele.


Os humanos pode pegar erliquiose?Não há relatos de casos deerliquiose canina em humanos, entretanto, outros tipos de bactéria erlichia, que não a canis, podem transmitir outro tipo de erliquiose para humanos, também através de carrapatos. A incidência de erliquiose em humanos tem tido um aumento significativo nos Estados Unidos. Felizmente, ainda há poucos casos diagnosticados no Brasil.

Importante:
Devido à dificuldade no diagnóstico da erliquiose, por ser doença que apresenta várias fases e diversos sintomas com gravidade variada,os cães devem ser submetidos periodicamente a consultas e exames de sangue, principalmente se residem em áreas endêmicas.

A prevenção também se faz pela higienização do animal e do ambiente. A presença do carrapato pode ser evitada através do tratamento do ambiente com carrapaticidas.

Cuide da sua casa e do seu grande amigo e combata essa grave doença ! Leve o seu bichinho para exames periódicos.


Fonte:
grandesamigospetshopsalvador.wordpress
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Coelhinho também tem direitos!

Não quero parecer repetitivo mas acabo lembrando de algumas coisas em determinados momentos e não posso deixar de fazer os devidos comentários.

Nunca vou esquecer de um teatro que “tive” que apresentar no auge dos meus ???, sei lá, 10 ou 12 anos.

Era ainda no primário (será que ainda é chamado assim…) e eu acabei formando dupla com um amigo para fazer a tal peça. Desde criação até encenação, tudo em apenas 2 pessoas. Era sobre a Páscoa.

De novo creio que minha ligação “interna/espiritual/carmática” com animais foi quem me salvou do fiasco total.

Fizemos uma espécie de ritual sobre o “nascimento” do OVO como símbolo que representa “RE-nascimento” e no meio de tanta boa vontade da(s) professora(s) acabamos sendo muito elogiados.

Neste momento quero registrar que sou TOTALMENTE inibido e DESASTRADO para este tipo de coisa. Nunca na vida poderia trabalhar com teatro e/ou qualquer outro tipo de trabalho que exija atuação em público. Porém como tratava-se de Páscoa, ovos e COELHO, acho que me animei ao saber que falaríamos daquele bicho tão peculiar. Sem esquecer é claro que eu não tinha escolha….hehe. Era pra passar de ano também né!

Lembranças a parte, o que me fez tocar neste assunto é algo que infelizmente ainda acontece nesta época do ano. Pode parecer incrível que mesmo com tanta informação disponível e acessível e mesmo com tantas notícias sobre abandonos e maus tratos, ainda assim ocorre o fenômeno “pós-páscoa”.



É mais uma estatística negativa e que me entristece muito, mas é fato que nos dias e semanas que seguem as comemorações da Páscoa, o número de coelhos abandonados é muito grande. Como disse, não quero bater na mesma tecla e nem parecer dono da verdade.
Tenho 2 filhas na faixa de idade que posso chamar de “perigosa” em tratando-se de “pedidos” e “chantagens”….mas o que é certo é certo. Não acho justo que o animal que não tem culpa alguma no cartório sofra as consequências de atos impulsivos. Nós os pais e adultos temos sim o dever não só de zelar pelos direitos dos animais, mas também de ensinar e gradativamente mudar um capítulo muito feio de nossa chamada “cultura”.

Não cabe mais em um país que almeja o progresso e desenvolvimento pleno, atitudes de desrespeito para com os animais. E muito menos para com nossos filhos, que um dia estarão ensinando nossos netos…que um dia ensinarão nossos bisnetos….que um dia ensinarão nossos trinetos……que se Deus quiser se preocuparão com outros assuntos a ensinar aos nossos tataranetos.

Coelho na Páscoa pra mim é chocolate!

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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