quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Veterinário dá dicas para banhos caseiros em cães

Muitos cães odeiam ir ao pet shop e ficam tão estressados que a rotina do banho se torna uma grande tortura para ele e o dono. Segundo Marcelo Quinzani, médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, o banho deve ser um ato prazeroso e não motivo de chateação. “O banho não deve fazer mal para o animal e deixá-lo estressado e agressivo. O ato é importante, mas em casos como esses é preciso repensar a frequência”, diz.
Crédito Imagem: PetRede

Uma boa alternativa para quem tem tempo, disposição e muito amor pelo amigão de quatro patas é dar banho em casa. Confira as dicas de Marcelo Quinzani e saiba como deixar o banho caseiro do seu pet mais agradável e seguro.

1. Escolha um local seguro e confortável. Pode ser um tanque, um box de banheiro, uma banheira ou mesmo um esguicho. O ideal é que seja um local fechado e com água morna ou em temperatura ambiente, de preferência agradável.

2. O ideal é usar xampu que não arda nos olhos. É possível utilizar uma pomada lubrificante prescrita pelo veterinário para proteger a região.

3. No caso dos ouvidos é necessário usar um chumaço de algodão seco para protegê-los. Separe um pedaço não muito pequeno e coloque com cuidado para que não entre no canal auditivo. O importante é que o algodão proteja a região e não deixe que a água entre.

4. Comece molhando as pernas do animal e depois o dorso para que ele se acostume com a temperatura da água. Com ele tranquilo e quieto, molhe a cabeça, levando a água com as mãos e esfregando gentilmente. Depois disso, é preciso esfregar o corpo e membros com o xampu recomendado pelo veterinário – neutro ou medicinal, de acordo com a pele e pelo do animal. Em seguida, enxágue e repita a operação pelo menos mais uma vez. Aproveite esse momento para verificar possíveis nódulos, feridas, presença de pulgas ou carrapatos. Se observar algo diferente, comunique o médico veterinário.

5. Depois de enxaguado e limpo, mude o cão de lugar para secá-lo. No caso de animais de pelo longo ou denso, será necessário usar secador de cabelo. Já nos cachorros de pelo curto, podem ser usadas apenas toalhas. Também não se esqueça de retirar o algodão dos ouvidos.

6. Depois de seco, o veterinário aconselha dar um agrado aos animais, como afagos, um petisco e até mesmo um passeio para condicioná-lo a associar o banho a algo agradável e prazeroso. O uso de acessórios e perfumes – próprios para animais – fica a seu critério. Só é preciso observar se ele não tem alergia ou se não vai ficar incomodado depois.

Fonte:
Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Cão "RAMBO" adota cemitério após morte do dono

Dilmércio Daleffe
Entre cruzes, túmulos e coroas, lá está Rambo
 Crédito Imagem : Dilmércio Daleffe

Não se sabe ao certo de onde ele veio. Muito menos como era chamado. No entanto, uma coisa é certa: acabou adotando o cemitério municipal de Mamborê como sua nova casa. Ele é “Rambo”, um cão vira latas, simpático, de cor branca e bastante manso. Chegou ao local há cerca de quatro meses, desde que o dono morreu e ali foi sepultado. A partir de então, dorme no campo santo e até briga quando outros cães tentam adentrar pelos portões. É hoje o verdadeiro guardião do cemitério.

“Rambo” é um bom cachorro, tranqüilo e possui admiração pelas pessoas. Ele não gosta é de cães curiosos que perambulam pelos arredores. De acordo com Sidinei Ramos, coveiro local, o animal está todo machucado devido às intensas brigas travadas com outros de sua espécie. Ontem, ele apresentava uma ferida e ainda mancava.

Várias cicatrizes estampam sua cabeça. O coveiro afirma que “Rambo” mudou para o cemitério desde a morte de seu dono. “Não sei ao certo quem era o responsável por ele. Sei que morava no Morro do Lagarto”, disse. Mas o fato é que o cão não quer se separar do amigo morto, provando mais uma vez a adoração que os caninos mantém pelos homens. Quando sai do local é somente para olhar a rua. Minutos depois já está de volta.

Sidinei é coveiro há oito anos e, até então, jamais havia presenciado um ato de amizade como este. “É incrível, mas quando fecho os portões, Rambo faz questão de ficar lá dentro. No outro dia, quando venho abrir, ele está de prontidão”, revela. Como o animal é dócil, o coveiro passou a alimentá-lo diariamente com ração. O apelido também foi seu. Segundo ele, o cão passou a ser o protetor, uma espécie de guardião do campo santo. Manso com as pessoas, uma fera com outros cachorros e fiel até depois da morte de seu estimado dono. Exemplo a ser seguido para muitos homens.
Fonte:
Itribuna.com.br/regiao/noticias
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