terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cães e gatos também sofrem de hipotireoidismo

Umas das doenças endócrinas mais comuns em cães, o hipotireoidismo tem sintomas como ganho de peso, alterações na pelagem, intolerância ao frio, apatia e sonolência.


Raças como Golden Retriever, Labrador, Dobermann, Boxer, Cocker e Sheepdog
tendem a desenvolver a doença.
Crédito: Flickr/ CC - 柏翰 / ポーハン / POHAN

Na última segunda-feira, 14 de fevereiro, o anúncio da aposentadoria do jogador Ronaldo, do Corinthians, contribuiu para alertar a população à respeito de uma doença pouco comentada. O atleta sofre de hipotireoidismo, o que impossibilitou o craque a continuar jogando.

A doença é causada pelo desequilíbrio na glândula tireóide, tornando o metabolismo mais lento, causando o aumento de peso entre suas principais reações. O que poucos sabem, no entanto, é que o problema também pode atingir cães e gatos. Assim como nos humanos, os hormônios também são essenciais para o bom funcionamento do organismo dos animais

De acordo com o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Pet Care, em São Paulo, “os hormônios tiroidianos influenciam o metabolismo em importantes funções do corpo, como a frequência cardíaca, o controle da temperatura corporal e funções mentais”.


A doença é rara em gatos, mas pode acontecer
Crédito: Flickr/ CC – Elsie esq.

Os hormônios em questão são a tiroxina (T4) e triidotironina (T3), produzidos pela glândula tireóide, localizada no pescoço em ambos os lados da traquéia. O médico explica que a deficiência desses hormônios leva a uma diminuição da taxa metabólica, o que significa uma redução na velocidade em que a células trabalham.

Segundo o veterinário, a redução dos níveis dos hormônios tiroidianos pode ocorrer por uma série de fatores. “Inflamações na glândula, uma falha crônica, como a atrofia, por exemplo e, em casos raros, tumores”.

Sintomas e diagnóstico
Os principais sintomas do hipotireoidismo são: ganho de peso, intolerância ao frio, sonolência ou apatia e uma variedade de alterações da pele ou pelos. “As alterações cutâneas mais comuns são perda de pelos, mudanças na cor e qualidade da pelagem, e predisposição a infecções cutâneas”, explica o veterinário.



Os principais sintomas de um pet doente são ganho de peso, apatia, intolerância ao frio, entre outras
Crédito: Flickr/ CC – The_Gut

"Já os sinais menos comuns incluem alterações reprodutivas e neurológicas”, alerta. O diagnóstico da doença é feito dosando a concentração dos hormônios tiroidianos (T3, T4 e T4 livre) no sangue. Se as concentrações estiverem baixas, outros testes podem ser realizados para determinar se a diminuição é por problema na tireóide ou por outras doenças ou medicamentos.

“É preciso estar atento a animais que apresentam alterações de peso mesmo quando uma dieta balanceada é mantida. É importante sempre buscar atendimento veterinário em locais que possuam estrutura adequada para solicitar ou oferecer os exames laboratoriais necessários para diagnosticar quadros como o de hipotireoidismo” , explica o veterinário.

Ainda segundo o dr. Marcelo, o hipotireoidismo é mais comum em cães de médio e grande porte e muito raro em gatos. As raças predispostas a apresentar o problema são: Labrador, Golden Retriever, Dobermann, Boxer, Cocker Spaniel e Sheepdog. Quinzani esclarece ainda que, felizmente, a doença pode ser facilmente tratada com medicação oral e geralmente as alterações provocadas por ela começam a melhorar após as duas primeiras semanas de cuidados. “Na maioria dos casos, o tratamento e acompanhamento do animal que apresenta hipotireoidismo são mantidos pela vida toda.”

NEVE

Esta gata e a rainha da nossa casa.

Dicas para passear com o cão sem ser arrastado.

Por Equipe Cão Cidadão
Todos sabemos o quanto os passeios são importantes para o cão. Neles, o cachorro gasta energia, se alivia, cheira e sociabiliza com outros companheiros da mesma espécie.

Mas, por outro lado, quem nunca passou pela experiência de tentar fazer um passeio calmo e tranquilo com seu cãozinho e de repente, ser praticamente derrubado no chão quando o peludo vê algo interessante um pouco mais à frente e sai logo puxando?

Esta é uma situação bastante comum, que pode acontecer tanto com cachorros grandes quanto com os pequenos. Mas há solução e, com treinos e disciplina, é possível tornar o passeio agradável para as pessoas e, principalmente, para os cães!

O passeio começa em casa
Antes de sair com o cão, é muito importante que todo o ritual que antecede este momento seja feito de forma calma e tranquila: pegar e colocar a guia, passar pela porta, chegar à rua. Muitos gostam da imensa excitação de seu amigo só de ver a guia ser manipulada! Mas isso não faz bem ao cão, que entra em um estágio de ansiedade que tende a se estender para o passeio na rua...
Por isso, tudo deve ser feito devagar, em tom de voz baixo e calmo. Se o cão se agitar, é importante parar tudo, largar a guia e só retomar as providências para sair quando ele estiver bem tranquilo.


No início, este treino pode parecer impossível, especialmente para cachorros já muito adaptados a tamanha “bagunça” na hora da saída para o passeio. Mas com tempo e insistência no treino, a tendência é que o cão comece a perceber que a recompensa por se portar de forma calma será, justamente, sair para um bom passeio!

Na rua
Antes de mais nada, importante lembrar que nunca se deve caminhar com o cão sem guia. Isto pode causar graves acidentes.


Para evitar um passeio com puxões o tempo todo, uma boa técnica a ser utilizada é a do “ziguezague”: quando o cachorro começar a puxar na direção em que deseja, o dono deve frustrá-lo, virando-se rapidamente para o lado contrário. Com isso, o cão começará a notar que o passeio fica muito sem graça e irá prestar mais atenção no dono, para saber que direção deve tomar. Todas as vezes que o cachorro prestar atenção no condutor, deve ser bastante elogiado, para que perceba que este é o segredo para uma caminhada bem legal!

A recompensa nestes momentos é fundamental: muitos elogios, um petisco gostoso toda vez que o cão estiver prestando atenção no dono e andando ao seu lado.

Guia de cabeça
A chamada “guia de cabeça”, também chamada de "gentle leader", funciona como um “cabrestinho” e permite ao dono virar a cabeça do cão para o outro lado quando este estiver puxando muito. Não é necessário o uso de força e seu uso costuma ser muito bom, quando o cão se acostuma com ela, o que deve ocorrer de forma gradual e sempre associada a coisas boas.
Com paciência e consistência nos treinos, o passeio, tão importante para qualquer cão, acaba se tornando um momento de prazerosa interação entre cachorro e dono!
---
Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)


Revisão e Edição Final: Alex Candido
---
Dúvida sobre o caso do seu pet?


Toda semana, a equipe da Cão Cidadão seleciona e responde perguntas dos internautas no Consultório Pet.

Para saber mais sobre os serviços de adestramento e consultas comportamentais da Cão Cidadão, acesse o site www.caocidadao.com.br.

Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/

Gato entra para a equipe do primeiro-ministro da Inglaterra.

Saiba o que o bichano vai fazer na residência do chefe do governo inglês.
AFP
Larry terá um trabalho para lá de especial na famosa rua Downing Street, em Londres: matar os ratos que vêm rondando a residência do primeiro-ministro inglês.
Mais do que um bicho de estimação, o gato Larry tem uma missão muito especial.
Nesta terça-feira (15), o bichano se muda para a residência oficial de David Cameron, simplesmente o que o primeiro-ministro da Inglaterra, para cuidar dos ratos que vêm rondando a região nas últimas semanas.
Ar aristocrático, pelo menos, o mais novo integrante da equipe do chefe de governo inglês já tem.Resta saber se ele vai desempenhar seu trabalho direitinho, não é mesmo?

Nicarágua realiza casamento canino para celebrar Dia dos Namorados

Cerimônia foi realizada em Manágua.
Casório 'uniu' a cadela 'Blondie' e o cão 'Katar'.
Uma fundação de proteção de animais em Manágua, na Nicarágua, promoveu no domingo (13), véspera do Dia dos Namorados, um casamento entre a cadela 'Blondie' e o cão 'Katar'.
(Foto: Esteban Felix/AP)