quarta-feira, 27 de junho de 2012

POR FAVOOOOR! NINGUÉM MERECE VIVER ACORRENTADO!!!


“Querido dono. Consegui que escrevessem esta carta por mim. Nem sabes a alegria que sinto em poder me comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia longínquo em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu sonho que me vens visitar e fazer festinhas como me fazias quando eu era um bebê. Eu sonho que vens conversar comigo, não entendo muito bem o que me dizes, mas nem imaginas como adoro ouvir o som da tua voz! Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente não me terias colocado aqui. Desculpa! Não quero ser exigente mas começa a doer ter esta corrente atada ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso da solidão que me prende.Tenho vontade de esticar as pernas e correr e como eu gostava de poder fazer isso contigo. Adorava que me atirasses umas bolas, aí eu podia mostrar-te como sou rápido a correr e como te trazia rapidamente. Gostava de poder ver o que tu vês, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros como eu? Ás vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que assim que podes vens cá dar-me comida e água, sei que fazes o que podes, eu não quero incomodar, mas sabes, por vezes gostava de ter um pouco da tua companhia. Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha que é mentira! Nem imaginas quanta alegria sinto quando alguém me toca ou se dirige a mim. Nem sabes quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas horas que não vejo ninguém. Nem sabes o medo que por vezes sinto no Inverno aqui sozinho, e tenho tanta vontade de estar perto de ti.No outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e puseram-se a olhar cá para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha direção. Queriam vir fazer-te mal. Acertaram-me com uma na pata e ontem não consegui levantar-me, mas eu afugentei-as logo com o meu ladrar. Eu não quero que ninguém te venha fazer mal…e não quero que te zangues comigo, eu prometo fazer melhor por ti.. Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não tiro nunca o lugar de ninguém, será que tens mais amigos assim no teu mundo? Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão e o teu cheiro a entrar-me nas narinas todos os dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.Eu sei que um dia tu irás chegar aqui e tirar a corrente, e dar-me tudo isto, até lá eu fico quieto á espera. Só não demores muito meu dono, porque estou a ficar velho e começo a ver e ouvir mal. Faltam-me forças e não quero ir, sem viver um pouco contigo…
assinado teu “cão” (Autoria desconhecida)

Fonte:
Link:

Deficiente visual brasileiro troca de papel com cão-guia

Inseparáveis dia e noite. É assim desde que o labrador Eros começou a acompanhar o analista de recursos humanos Flávio Duarte, que não enxerga. Lado a lado, eles desviam juntos dos obstáculos há cinco anos.

- Ele é mais do que um filho, porque filho a gente cria para o mundo. Já o cão fica com a gente para sempre, não importa a situação.

Para chegar a essa relação de confiança e cumplicidade, é preciso antes que o cão passe por um treinamento longo, puxado e complexo, explica a coordenadora de canil Sandra de Camis.

- O cão vai viver 24 horas por dia com a pessoa. Na hora de dormir, ficará ao lado da cama. Caso seu dono se levante durante a noite, por exemplo, o cão irá junto.

Segundo a coordenadora do Projeto Cão-Guia, Beatriz Canal, no Brasil, ainda é muito grande o número de deficientes visuais que precisam de um cão-guia. Para uma população de quase 150 mil cegos, existem cerca de 60 animais. Muitos deles vêm de fora, já que treinar apenas um custa caro, cerca de R$ 30 mil.

Ainda filhote, os cachorrinhos destinados a essa tarefa passam uma temporada em casas de famílias voluntárias, onde devem ficar por um ano. Trata-se da fase de acolhimento e socialização. Aos dez meses, Afrodite (a Frô) está passando justamente por essa etapa. Hospedada na casa da família de Viviane Cyrulin, ela recebe os primeiros comandos de adestramento - não pode, por exemplo, subir no sofá nem fazer bagunça.

A família voluntária ainda deve treinar o cão-guia a passear pela rua, andando sempre pelo lado esquerdo da calçada. É nesse período que ele aprende a se acostumar aos ruídos e à convivência com outras pessoas. Por sua condição especial, pode até entrar em padarias, restaurantes e lanchonetes, além de metrôs, universidades e escritórios.

Logo que deixa a casa da família, o futuro cão-guia vai para um centro de treinamento, onde permanece por cerca de seis meses.
O animal, então, aprende a enfrentar situações comuns à futura função. Desviar de buracos, subir e descer escadas e até mostrar, numa praça, onde ficam os bancos.

Na última etapa, o cão vai para a casa do seu possível dono, para se adaptar. Se a sintonia está perfeita, está formada a dupla.

Deve-se ter em mente, ainda, que cães são seres vivos e não estão livres de precisarem de ajuda. A relação de Eros e Duarte, por exemplo, quase foi interrompida, quando o animal rompeu o ligamento de um dos joelhos e teve de passar por quatro cirurgias.

Depois do incidente, o cão começou a mancar e, um dia, os papéis na dupla foram invertidos.

- Era para ele descer um degrau, mas não conseguiu. E me falaram que estava muito longe da calçada ainda. Então, eu desci, percebi a distância e notei que eu precisaria pegá-lo no colo para que ele descesse do ônibus. Foi muito importante para mim, porque ele abanou o rabo, agradeceu. Eu percebi que ele estava com dor.


<iframe width="445" height="270" frameborder="0" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://videos.r7.com/r7/service/video/playervideo.html?idMedia=4fe9a0c86b714e4f11bd3f86&idCategory=63&embedded=true"></iframe>
Fonte:
entretenimento.r7.com/bichos/noticias
Link:

No inverno donos precisam proteger animais do frio

Crédito Imagem: Pet Rede

Assim como os humanos, cães e gatos também sentem frio com a queda da temperatura. Para que eles fiquem bem protegidos e livres de doenças, é preciso tomar alguns cuidados especiais no inverno. “Os animais podem ficar resfriados se tomarem friagem, vento ou chuva. Por isso, devemos mantê-los mais protegidos no inverno, podendo usar cobertas e até roupinhas”, afirma a veterinária Andréa Mutti.

Como no inverno os resfriados passam a ser mais comuns e o animais podem apresentar tosses e resfriados, Andréa alerta para a necessidade do acompanhamento de um veterinário. “Não devemos tratar os animais com medicação humana e sim levá-los ao veterinário para tratamento adequado. Uma gripe maltratada pode evoluir para pneumonia, como nas pessoas.”

A veterinária destaca que os donos contam com um aliado na hora de proteger os animais: a vacina contra a traqueobronquite infecciosa canina (ou tosse dos canis), que imuniza contra a bactéria Bordetella bronchiseptica, o vírus da parainfluenza e o adenovírus 2. “A vacina é importante, mas não é obrigatória. A doença é altamente contagiosa por contato direto entre cães, principalmente em locais fechados como canis. Vacinam-se os animais com 3 meses de idade com 2 doses em intervalo de 15 dias e os adultos tomam uma dose anual. Para quem vai viajar e nunca vacinou seu cãozinho, recomenda-se aplicar a dose pelo menos uma semana antes da viagem”, diz Andréa.

Para a veterinária, os cães que estão acostumados a frequentar banho e tosa podem manter a rotina semanal ou quinzenal também no inverno. Já para os que tomam banho em casa, deve-se prestar atenção na temperatura da água, que deve estar quentinha, mas não fervendo. “E sempre secar com secador, mesmo os de pelo curto, para evitar friagem. É preciso lembrar de sempre proteger os ouvidos do cão na hora do banho, evitando a entrada de água e possíveis infecções”, recomenda Andréa.

Para proteger ainda mais o animalzinho de estimação do frio, o mercado especializado oferece diversas opções de roupas e acessórios. “Na hora de comprar a roupa, o dono deve observar se o cão fica confortável, não pode apertar ou incomodar. E acima de tudo devem ser respeitadas as preferências individuais. Para decepção de alguns proprietários, muitos animais não aceitam ficar de roupa, por mais bonitinhas que sejam.”

Fonte:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
link: