segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Por que os gatos ronronam?

Especialistas em felinos explicam que os gatos ronroram para manifestar prazer, dor, submissão e até medo.
Os gatos ronronam quando estão à vontade e confortáveis

Assim como os cachorros, que por meio do seu latido e rosnados comunicam diversas mensagens importantes para sua matilha, o ronronado também exerce papel semelhante. Essa foi a constatação do veterinário Bruce Floge, autor do livro The Cat’s Mind, que contou ao site Pet Place quais são algumas das aplicações do ronronado.

Segundo o especialista a principal delas é estabelecer comunicação entre o filhote e sua mãe durante a amamentação. Isso porque no processo, é impossível mamar e miar ao mesmo tempo. Já a partir do segundo dia de vida do gatinho é possível ronronar e mamar sem que haja ruído na “conversa”.

Existem uma série de teorias que explicam como o ronronado acontece. Uma delas diz que o processo envolve a ativação dos nervos dentro da caixa de voz. Estes sinais nervosos causam a vibração das cordas vocais enquanto que o diafragma atua como uma bomba, empurrando o ar dentro e fora das cordas vibrantes, criando assim um zumbido musical.

Além dessa parte mecânica, em seu livro Feline Husbandry, o veterinário Neils C. Pederson defende que o ronronado começa com um sinal do sistema nervoso, o que significa que a atitude é voluntária, ou seja, o gato ronrona quando quer.

Uma pesquisa recente revelou ainda que o ronronado está relacionado à liberação de endorfina no cérebro. Uma vez que a substância é liberada tanto em situações de prazer quanto nas de dor e nervoso, isso explica porque os gatos ronronam em ambas as situações.

Interpretando os ronronados
Vale lembrar ainda que além dos gatos domésticos, felinos selvagens como pumas e leões da montanha também são capazes de ronronar pelos mesmos motivos. Outro ponto importante revelado pelos especialista é que o significado do ronronado muda ao longo do tempo.
Quando mais velhos, o som pode indicar conforto e prazer, mas também pode indicar animais assustados ou até doentes. Não é incomum também gatos que quando estão perto da morte ronronarem. Segundo os veterinários o quadro equivale a ansiedade ou estado de euforia antes da morte comum em muitos seres humanos em fase terminal.

Em um grupo de gatos que passam por uma situação de estresse muito grande também há a presença do ronronado. Nesse sentido a atitude equivale a tentativa de um confortar o outro, da mesma forma que os humanos fazem ao cantar para as crianças antes de dormir.

Já os gatos solitários e assustados podem ronronar para indicar que não têm más intenções e que não oferecem risco aos demais. O ronronado pode significar ainda que o bichano deseja se aproximar para interagir e brincar com os outros colegas.

Como cuidar de cães recém-nascidos

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No artigo anterior falei sobre como cuidar de cães velhinhos e o que fazer quando eles morrem. Pois bem, não é só no dicionário que a morte vem antes da vida. Mas a vida continua. Hoje é a vez de falarmos dos caninos quando chegam ao mundo, especialmente se precisarem de ajuda humana.

Primeiro, o mais urgente:
um guia geral de como recolher e cuidar dos peludinhos que aparecem em nosso caminho, abandonados na rua, cabendo a nós a função de pai e mãe. Em seguida, não custa nada - pelo contrário, é até bom
- darmos uma assessoria às ninhadas caninas que tivermos no aconchego do lar, especialmente se forem muitos filhotes.

Filhotes encontrados na rua
Para começar, uma ligeira cronologia. O período mais crítico são as primeiras quatro semanas de vida do bicho: ele perde o cordão umbilical por volta do terceiro dia de vida, abre os olhos entre dez dias a duas semanas, ganha os primeiros dentinhos em 30 a 40 dias. E precisa de alimentação a cada duas horas na primeira semana de vida, caindo para três horas nas duas semanas seguintes e quatro na quarta semana.
(Isso mesmo, dormir para quê?
Mas, tal como com nossas crias humanas, perder sono é um preço pequeno a pagar pelos resultados.)

Como lembrei em outro artigo, o crescimento dos caninos não é linear como o dos humanos: os peludos ficam adultos em um ano, e na primeira infância seu peso chega a aumentar 10% ao dia! Daí eles precisarem se alimentar muito bem, e com frequência, nas primeiras semanas de vida.
Se o filhote for realmente pequetitico, a primeira coisa a fazer é o teste de sucção, colocando-lhe um dedo na boca para ele "mamar". Caso ele não mame, poderá estar debilitado a ponto de necessitar alimentação intravenosa. Corra então ao veterinário - e aproveite para verificar se o bicho não tem alguma fratura ou problema de pele.

Providencie também itens como muitas toalhas grandes e pequenas, termômetros portáteis e de parede (para medir as temperaturas do bicho e do ambiente), fio dental, uma balança pequena, seringas sem agulha, muitos jornais velhos (para o bicho usar como banheiro) e muitos sacos para lixo. Fique de olho em sintomas como desidratação, diarreia, vômitos, choro contínuo e pouco aumento de peso; em caso de dúvida, procure o veterinário.

Ah, sim:
banho só a partir dos dois meses de idade, quando o sistema imunológico do canino contra afecções de pele já estiver desenvolvido. Antes disso, limpe o bichinho com uma toalha ou pano embebido em soro fisiológico; para o ânus e genitais, algodão com água morna; e, para limpar os olhos, solução de ácido bórico.

E o que o cão vai papar?
Mais uma comparação com seres humanos: o ideal nas primeiras semanas de vida é leite materno.
Se você tiver uma cadela adulta em casa, ela será uma excelente mãe adotiva para amamentar o peludinho

- além de cuidar dele, mantendo

-o limpo e aquecido (sempre me lembro de um editor com quem trabalhei e que saudou meu primeiro livro dizendo "vamos lamber a cria!"). Caso não tenha, evite leite de vaca integral e use leite desnatado morno. Dê-lhe leite na mamadeira até três semanas de vida, trocando então por papinha (especial para cães ou ração amolecida com água morna), substituindo a mamadeira aos poucos; na quinta semana ele já poderá

- e deverá - entrar na ração seca normal para cães.

Atenção:
lembre-se de que cão também é gente, mas nem tanto: nem pense em tratar seu bebê como humano a ponto de dar-lhe mamadeira colocando-o de barriga para cima, pois cão nasceu para se alimentar de barriga para baixo, de modo que o alimento não lhe invada os pulmões causando pneumonia ou até morte por asfixia.

Pode-se reforçar a mamadeira do filhote, com uma receita que li na Cães & Cia.:

200ml de leite com lactose, 50g de creme de leite, meia colher de manteiga e uma gema de ovo cru. Nham!

A passagem para a alimentação sólida irá coincidir com a primeira vermifugação; as vacinas esperam mais um pouco, aos 45 dias de vida. O quartinho do nenê peludo deve ser bem ventilado, porém sem correntes de ar;

para a hora de nanar, vai bem um cobertor térmico ou bolsa de água quente, com temperatura de aproximadamente 30 graus na primeira semana de vida e 24 graus até a quinta semana. Se você precisar usar estufa ou incubadora, não se esqueça de uma bacia de água para manter o ar suficientemente úmido.

Filhotes nascidos em casaAí fica mais fácil, mas é ideal ter à mão a parafernália que mencionei acima: toalhas, balança, jornais velhos, seringas e tudo o mais. E veja só: à medida que a mãe for tendo contrações para dar à luz, coloque os recém-nascidos de volta junto com ela, pois cuidar dos recém-nascidos relaxa a cadela e estimula as contrações para nascimento dos filhotes restantes.

Quando o trabalho de parto tiver terminado, dê à mamãe canina uma tigela de leite (pode ser também leite condensado e água com uma gema de ovo), como prêmio, carinho e estímulo para ela produzir mais leite.

Alguns filhotes nascem silenciosos demais e podem precisar do equivalente ao tapa no bumbum dos bebês humanos: uma boa esfregada com uma toalha rugosa ou mergulhos rápidos alternados em bacias de água fria e quente (só até o pescoço do peludo!) até ele começar a respirar normalmente, enxugando-o em seguida.

Caso não haja tempo de encher bacias (cada segundo conta para "trazer à vida" um filhote!), abra as torneiras de água quente e fria. Se isso não funcionar, respiração artificial pode resolver: coloque o cão deitado de costas, puxe-lhe a língua para fora e sopre suavemente em sua boca enquanto massageia seu peito; isto pode levar até vinte minutos. Caso o filhote esteja "entupido" de muco, use a seringa para removê-lo.

Pode acontecer de a mãe rejeitar um dos filhotes, por sentir que há algo errado com ele ou simplesmente por ele ser menos quentinho que os outros; experimente então aquecê-lo um pouco com um cobertor ou bolsa de água quente e devolvê-lo à mãe.

Ah, sim: evite que muita gente fique bulindo demais com o bichinho, para ele não se incomodar nem contrair doenças. Enfim, uma das melhores coisas da vida é tratar e salvar entes queridos, inclusive cães de estimação, especialmente na situação e idade em que eles mais precisarem. E, como diz aquele samba em que Billy Blanco brinca com o famoso poema de Coelho Neto sobre a maternidade, "é prova de juízo a gente por vontade padecer no paraíso".

Cão e cadela são coroados 'rei' e 'rainha' de desfile em Nova Orleans

'Casal real' vai participar do desfile 'Krewe of Barkus'.
Desfile é uma das atrações do carnaval de Nova Orleans.
Um cão e uma cadela foram coroados 'rei' e 'rainha', nesta sexta-feira (25), em Nova Orleans, nos EUA. O 'casal real' vai participar no domingo do desfile 'Krewe of Barkus', uma das atrações do carnaval da cidade americana, no qual os donos desfilam com seus animais de estimação. (Foto: Gerald Herbert/AP)

Britânica leva susto após descobrir que cão comeu seu anel de diamantes

Veterinários tiveram que realizar uma cirurgia para retirar a joia.Casal descobriu que cão tinha engolido o anel com detector de metais.
A britânica Karen Woolley estava com dificuldades para encontrar seu anel de diamantes e teve uma surpresa quando descobriu que seu cão de estimação havia engolido a joia, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".
Raio-X mostrou que o anel de diamantes estava no estômago do cão.
(Foto: Reprodução/Daily Mail)

Karen e seu marido Steve suspeitaram do cão chamado "Barney", de três meses, depois de procurarem em todos os lugares e não acharem o anel. O casal descobriu que "Barney" havia engolido a joia após passar um detector de metais no animal.
Karen levou o cachorro a uma clínica veterinária, e o raio-X mostrou que o anel de diamantes estava em seu estômago. Os veterinários tiveram que realizar uma cirurgia para retirar a joia.