terça-feira, 19 de julho de 2011

Amor aos animais está em alta porque não tem cobranças, diz especialista

CÁREN NAKASHIMA* Colaboração para o UOL


O homem tem bicho de estimação desde que vivia nas cavernas. O cachorro, por exemplo, aparece nas mais antigas pinturas rupestres. Hoje, porém, os animais domésticos alcançaram status de membro da família. Existe um mercado voltado para eles, quase como se fossem crianças. "Nós, certamente, estamos vivendo uma época de enorme atenção em relação aos animais", afirma o professor doutor César Ades, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o que mudou, também, é que a sociedade ficou mais individualista. "As pessoas sentem-se mais sós e os bichos passaram a ser excelentes companhias. Houve, de certa forma, uma humanização dos animais."
Para a psicóloga Malu Favarato, há muitas pessoas cada vez mais satisfeitas com a convivência com seus bichos -e até casais que preferem criar um animal a ter um filho. O amor aos animais é completamente diferente do amor entre humanos: não tem cobrança e é sempre divertido. "Está tão em alta porque é um amor que gratifica e quase não exige", afirma Mirian Goldenberg. "As pessoas percebem mais reciprocidade do que nos relacionamentos convencionais, onde se sentem constantemente cobradas e criticadas."
Não há dúvida de que o animal não pede nada, além de carinho e cuidados básicos. "Conheço muitas pessoas que dizem receber mais amor e compreensão dos bichos do que dos filhos ou amigos. E não é por falta de convívio social", diz a antropóloga. Para a psicóloga Malu, essa troca afetiva intensa entre o bicho e o dono, muitas vezes, supera relações menos positivas estabelecidas entre pessoas.
Juliana Bussab, jornalista de 35 anos, ama os animais, em especial os felinos. Fundadora da ONG Adote um Gatinho, ao lado de Susan Yamamoto, ela se dedica a resgatar, cuidar e encontrar um bom lar para gatos abandonados. "Eu sou mole. Sofro um pouco por cuidar de um bichinho e depois ter de doá-lo. Mas se eu não fizer isso, vai virar colecionismo", diz. A ONG nasceu há oito anos e tem um abrigo na zona oeste de São Paulo. Conta com 40 voluntários e salva cerca de 80 gatos por mês. Desses, por volta de 30 não conseguem ser doados. 
Mas Juliana tem os felinos dela. Em sua casa, vivem oito gatos permanentes, mas lá também funciona como lar temporário para os animais resgatados que precisam de cuidados especiais, como os recém-nascidos, feridos ou em recuperação de uma cirurgia. "Claro que o meu marido adoraria ter o banheiro do escritório livre para usar, mas sempre tem uma mãe com seus filhotinhos por lá. Tenho sorte de ele perceber que é isso que me faz feliz e me apoiar."

Rafael Martins, publicitário de 30 anos, é dono da Alaska, uma cadela de raça com nome complicado: west highland white terrier. Ela foi abandonada por um canil, após não ser mais útil para dar crias. Resgatada por uma organização de proteção animal, foi adotada por Rafael. "Como moro sozinho, a minha vida mudou. Acordo mais cedo para levá-la passear, ela assiste à televisão comigo, fica no meu pé enquanto estou no computador ou me observando quando estou cozinhando... Está sempre me seguindo, abanando o rabinho. Não me sinto mais sozinho", conta. "Minha preocupação era exclusivamente comigo. Agora, tenho que me dividir com ela. E isso está me fazendo muito feliz. É bom dar carinho para um animal que, provavelmente, nunca recebeu isso antes."
 A fisioterapeuta Egle Della Paschoa, de 29 anos, é noiva e seu futuro marido terá de adotar Beatriz, sua cadela vira-lata, pois, dela, Egle não abre mão. "Ela é minha filha, sim, e não me importo com o que as pessoas pensam disso. Eu não faço questão de manter muita proximidade com quem não gosta de animais", diz.*Com colaboração de Jhennifer Moises e Vladimir MalufSegundo o psicólogo Guilherme Cerioni, cuidar de animais é uma forma de receber de volta o amor que doamos. "As pessoas, hoje em dia, sentem dificuldade de se relacionar ou de estabelecer um vínculo social, por diversos fatores da forma de vida contemporânea. Penso que é nesse gesto recíproco, entre animal e seu dono, que encontra-se aquele sentimento de carinho e amor sem quaisquer interesses, puramente sincero e com a ausência de palavras". Ainda assim, lembre-se de que é impossível viver sem o afeto humano. “O animal não pode se tornar uma armadilha de isolamento afetivo e social", afirma a psicóloga Malu Favarato.
Fonte:
estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias
Link:
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/07/18/amor-aos-animais-esta-em-alta-porque-nao-tem-cobrancas-diz-especialista.htm

Chihuahua ataca ladrões e impede roubo a loja nos EUA

Caso ocorreu em Altadena, na Califórnia.
Um dos bandidos estava armado com um rifle.

Um cão da raça Chihuahua atacou dois ladrões que tentavam roubar uma loja em Altadena, no estado da Califórnia (EUA). A cena foi filmada pelas câmeras de segurança. Segundo o jornal "Los Angeles Times", os bandidos fugiram sem levar nada depois que o animal começou a latir e atacou um dos ladrões que estava armado com um rifle.
Chihuahua atacou ladrões e impediu roubo a loja nos EUA 
(Foto: AP)
Fonte:
g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia
Link:

Leão Ariel fará tratamento parecido com hemodiálise

Técnica conhecida como Plasmaferese
 já devolveu o movimento em pernas de humanos.
Empresário de São Paulo doou o tratamento ao leão, 
que luta para conseguir novamente os movimentos das patas.
18/07/2011 | 18:32 | Fábio Guillen
Raquel Borges e Ariel, 
em foto antes de a doença tirar do leão os movimentos das pernas.
Crédito Imagem: Arquivo Pessoal/Raquel Borges.
Um tratamento parecido com uma hemodiálise voltou a dar esperanças aos criadores e fãs do leão de Maringá Ariel, que se tornou conhecido em todo o Brasil e em alguns países por ter perdido o movimento das quatro patas. Segundo a proprietária do leão, Raquel Borges, o tratamento, doado por um empresário de São Paulo, fará a transfusão do sangue de Ariel, como se faz na hemodiálise. 

“Não teríamos condições financeiras de bancar esse tratamento porque é muito caro. Em humanos já deu certo e as pessoas voltaram a ter o movimento das pernas. Temos muita fé e esperança que com umas quatro ou cinco sessões o Ariel consiga apresentar bons resultados”, conta Raquel. A técnica Plasmaferese trata-se da separação do plasma sanguíneo de outros elementos do sangue pelo processo de centrifugação. O processo é utilizado, geralmente, na remoção de anticorpos e complexos auto-imunes. O tratamento será realizado nesta quarta-feira (20), na casa da veterinária responsável pelo leão, em São Paulo, onde o animal está hospedado. Na semana anterior o leão Ariel apresentou melhoras no movimento das patas, chegando a fazer pequenos movimentos. “Me sinto privilegiada do tanto de pessoas que tentam ajudar meu filho, Ariel. Sou muito grata a todos”, comenta Raquel. Drama de Ariel repercutiu nas redes sociais O drama em torno de Ariel ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais. No Facebook, uma corrente de solidariedade foi mobilizada em prol do animal. A página virtual "Ajuda ao Leão Ariel" tem perto de 8,6 mil seguidores, que arrecadam fundos para custear as despesas no tratamento. Por causa da repercussão, três médicas israelenses especialistas em leões vieram ao Brasil examinar o animal para tentar diagnosticar o problema. As despesas da viagem foram pagas pela modelo paranaense Graziela Barrette, que mora em Nova York, e por uma empresa de suco.
Fonte:
gazetamaringa.com.br/online/conteudo
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Companhia aérea proíbe animais de "focinho curto" de viajarem de avião

Do UOL Notícias Em São Paulo

Cão pug, uma das raças de cachorros braquicefálicos
Os cães de raças braquicefálicas (ou seja, que têm a cabeça curta) como pugs, buldogues, pequineses e também gatos persas, estão proibidos de voar pela companhia aérea Cathay Pacific. As informações são da "CNN".

Em um comunicado, a empresa disse que a decisão deve-se ao "impacto negativo na saúde do animal".
Há relatos de que tais animais corram o risco de agravar os problemas respiratórios devido ao estresse causado pelo voo, onde eles podem sofrer os chamados "ataques de calor". Esta não é a primeira companhia aérea que proíbe o embarque de animais dessa raça. A Singapore Airlines e outras empresas americanas já seguiram o mesmo caminho. Alguma ainda permitem que o animal seja transportado junto aos passageiros, em vez de ser despachado junto com as malas.A nova proibição vem logo depois da divulgação de um relatório pelo Departamento de Transporte americano, feito entre 2005 e 2010, que informa que metade dos cães que morrem durante os voos é dessa raça.Cães braquicefálicos correm mais risco de terem problemas respiratórios durante um voo porque sua respiração é mais restrita que as demais raças. No ar, a respiração desses cães fica mais pesada e pode levar à morte.Segundo uma ONG de proteção aos direitos dos animais, a SPCA Hong Kong, a proibição é um exagero."Nós entendemos que devem existir pesquisas e estatísticas para determinadas raças de cães que são mais problemáticos se despachados nos voos, mas há casos em que levar o animal é inevitável, por exemplo quando os donos se mudam de país", disse Rebecca Ngan, porta-voz da ONG.Segundo ela, a norma preocupa pois pode ajudar a aumentar o número de cães abandonados pelos donos, já que nem todos poderão ser mais levados nas viagens.Companhias como a Dragonair e a British Airways estão entre as empresas aéreas que permitem que os animais sejam transportados como carga, mas esses dias, segundo a reportagem da CNN, podem estar contados.
Fonte:
noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internaciona
lLink:http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/07/18/companhia-aerea-proibe-animais-de-focinho-curto-de-viajarem-de-aviao.jhtm