terça-feira, 3 de maio de 2011

Entenda melhor o que é a raiva

A raiva é uma doença de animais de sangue quente causada por um vírus classificado na família Rhabdoviridae (Rhabdo significa bastão – os vírus desta família têm forma de um projétil). Os animais silvestres, como os morcegos, são reservatórios primários para raiva e os animais domésticos de companhia são a principal fonte para a transmissão da raiva aos seres humanos. A transmissão se dá pelo contato com a saliva infectada do animal raivoso e as terminações nervosas (nervos). Esse contato é mais comum pelas mordeduras ou arranhaduras. Podem ocorrer também transmissões por meio de contato da saliva contaminada e feridas recentes ou mesmo conjuntivas ou mucosas. O vírus migra através dos nervos até chegar ao cérebro (sistema nervoso central), levando o animal afetado a ter problemas de comportamento anormal ou paralisia. No próprio cérebro, o vírus começa a se multiplicar, e migra, também pelas fibras nervosas, até chegar às glândulas salivares, onde continua seu processo de transmissão.

O período de incubação (que é o período desde a entrada do vírus no organismo até o aparecimento dos sintomas) pode variar de uma semana até um ano, dependendo do local por onde o vírus foi inoculado. Por exemplo, se a mordida for na cabeça, no rosto ou no pescoço, o período de incubação é mais curto; se for em pernas ou pés, mais longo.

Os sinais clínicos podem ser: mudanças de comportamento (depressão, demência ou agressão), salivação excessiva, dificuldade para engolir, paresia, paralisia (mais comum nos herbívoros), incoordenação motora. Cães que antes eram afetuosos se tornam agressivos com seus donos, escondem-se por medo e se ficam apreensivos. Mordem qualquer coisa que estejam por perto, inclusive objetos que possam ferir, como arames farpados, objetos pontiagudos, etc. Podem ainda abocanhar objetos imaginários! Existe também a raiva muda, onde o animal fica num estado de estupor. A morte ocorre dentro de 2 a 7 dias e infelizmente é inevitável.

Animais infectados ou com suspeita de raiva devem ser isolados e colocados em observação. Após a morte, o cérebro é enviado para análise por meio de testes laboratoriais. Pessoas que foram mordidas por animais infectados ou suspeitos devem ser encaminhados para a unidade de saúde o mais breve possível, para que recebam soro anti-rábico. O tratamento não é recomendável para animais com raiva, devido ao risco da exposição humana. Já os animais vacinados que foram mordidos por animais infectados devem receber novamente a vacina e ficarem em observação durante 90 dias.

A única maneira de prevenir todo esse sofrimento é por meio da vacinação. Os animais devem receber a primeira dose da vacina anti-rábica após os 4 meses de idade, e deverão receber reforço anual. A vacina é composta de vírus vivo inativado, o que torna a vacina segura e eficaz. Entretanto, ocasionalmente (e infelizmente nem tudo é garantia de final feliz), pode ocorrer a chamada raiva vacinal, que causa um quadro falta de apetite, paresia dos membros posteriores, encefalomielite, rigidez dos membros, déficits nervosos ou demência. Por isso é muito importante que os laboratórios que fabricam as vacinas anti-rábicas tenham um rigoroso controle de qualidade de seus produtos. Como já mencionado, a vacina é a única maneira de evitar a raiva e os animais de companhia, muitas vezes são considerados membros das famílias. E ninguém, é óbvio, gostaria de perder um membro da família!

Na campanha anti-rábica de 2010 houve muitas mortes de animais após a vacinação principalmente em gatos e cães pequenos. Vários donos tiveram prejuízos em gastos veterinários após seus bichinhos apresentarem falta de apetite, vômitos, diarréia, apatia, paralisia, etc. Vacinações foram suspensas em estados do Brasil, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, pois logo se tomou conta da dimensão do estrago.

Mesmo com todos esses problemas é muito importante a vacinação. É uma pena que no Brasil, mesmo pagando impostos caríssimos, temos que pagar por serviços que o próprio governo oferece, como saúde, segurança, educação... e parece que agora teremos que arcar também com vacinas anti-rábicas! Vacinas importadas parecem dar menos problemas do que a vacina do governo.

Quem é dono cuida e assim evita a propagação de doenças e mortes dos animais. Manter seus bichinhos longe de situações de risco, oferecer-lhes boa alimentação e água a vontade, providenciar a atualização do calendário de vacinação, além de carinho e amor, tudo para a garantia de uma vida saudável e feliz.


Lívia Fernanda de Oliveira-Médica Veterinária
CRMV 3186
liviafernanda@gmail.com


Fonte:
www.aspaan.org.br
http://www.aspaan.org.br/?g_id=15&id=7

Os gatos nos curam!

Por Caroline Connor

A maioria das pessoas acha que os gatos não fazem nada, são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir.
Não é bem assim!

Crédito Imagem: Arqivo Pessoal
Você sabia que os gatos têm uma missão na nossa vida?
Você já parou para pensar porque tantas pessoas hoje em dia têm gatos? Mais do que o número de pessoas que tem cães?

Aqui está uma série de informações sobre a vida secreta dos gatos. Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem, o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Portanto, eles se tornarão obesos ? e você achava que era a comida com que você os alimentava!

É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem que estamos bem, eles não dormirão conosco. Se houver algo estranho acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão.

Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são do mal, os gatos nos circundarão para nos proteger. Quando meus gatos começaram a fazer isso comigo, eu não entendia porque eles ficavam em cima de mim ou aos meus pés. Eu soube depois que eles estavam me protegendo. Então, meus ouvidos e meus olhos buscam imediatamente ver a reação dos meus gatos para ver o que eles farão quando alguém entra em minha casa. Se eles correm para a pessoa, cheiram-na e querem ser acariciadas por essa peça, eu sei que posso relaxar.

Dívida a resgatar
Se você não tem um gato, e um gato vira-latas entra em sua casa adotando-a como lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época em particular. O gato vira-latas voluntariou-se para ajudar e escolheu você. Agradeça ao gato por escolher sua casa para esse trabalho. Se você tem outros gatos e não pode ficar com o vira-lata, encontre um lar para ele. O gato veio a você por um motivo, desconhecido para você a nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para o aparecimento do gato nessa época, se você quiser saber. Pode acontecer de haver um débito cármico que ele tem que pagar a você. O espírito que o acompanha pode ter feito algum mal a você em outra vida e deve resgatar essa dívida protegendo você nesta vida. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de um modo ou de outro para realizar esta obrigação

Os Gatos Nos Curam
Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como um canal de cura. Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra. Como eles não podiam usar cristais, os curandeiros levavam gatos que exerciam exatamente a mesma função dos cristais. O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que eles entrassem em suas casas. Desse modo, os gatos têm sido usados inúmeras vezes na arte da cura.


Fonte:

Empresária conquista ter tempo de sobra para seus cães.

A maioria das crianças sonha em ganhar um filhote de aniversário. A empresária Elvia Cartocci Anauate, de 51 anos, dona da distribuidora de sorvetes Alpi, com sede em Santos, só realizou esse desejo em 2004, quando o yorkshire Kiko entrou para a família. “Foi paixão à primeira vista”, recorda-se. A partir daí, sua casa, seu trabalho e sua rotina foram invadidos pelo mundo canino. O convívio com Kiko foi tão prazeroso que ela decidiu “aumentar a família” — hoje tem nove totós, tratados como filhos.
 
Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação / Pet Rede.

Difícil foi arranjar tempo na agenda de executiva bem-sucedida para curtir a bicharada. Formada em farmácia, Elvia comanda há dez anos a empresa criada pelo pai, em 1975. Os sorvetes que a Alpi distribui abastecem sorveterias, padarias e supermercados de Bertioga, no litoral paulista, e várias cidades no Vale do Ribeira, no interior do estado. A rotina de chegar cedo ao escritório e voltar para casa tarde da noite teve de ser alterada. “Precisei reorganizar minha forma de trabalho. Antes de ir para a Alpi, passeio com o Kiko e a Cristal, que moram comigo no Guarujá, e depois do almoço dou uma saidinha com a Kitara e a Donna, que vivem no escritório em Santos”, diz ela. “Cuidar deles demanda tempo e energia. Mas hoje, felizmente, eu posso fazer tudo isso.”

O convívio com os cães traz tranquilidade à empresária e lhe permite aliviar o estresse do dia a dia. “Não consigo mais viver sem eles. Meus cães me enchem de carinho e são um exemplo de lealdade”, conta Elvia, feliz com o novo hobby e também com os rumos da Alpi. A empresa faturou R$ 18 milhões em 2010 e deve crescer 15% neste ano.


Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/caninos/empresaria-conquista-ter-tempo-de-sobra-para-seus-caes/

“Minha missão é a defesa dos direitos dos animais”

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação / Pet Rede

Depois de dez anos afastado da TV, o ator, diretor e produtor Claudio Cavalcanti, vegetariano declarado e eterno defensor dos direitos dos animais, volta à telinha para uma participação especial na novela “Amor e Revolução”, no SBT. Na trama de Tiago Santiago, o ator interpreta Geraldo, líder camponês e revolucionário que incentiva a luta armada contra a ditadura.

Como preparação para a novela, os atores tiveram dois dias de workshop para entender esta época da história do Brasil. A emissora convidou algumas pessoas que vivenciaram os “anos de chumbo” para dar seus depoimentos. “A gente achava que sabia o que tinha acontecido no País. Mas quando se ouve da boca dos torturados, aí isto te derruba… Todos eles disseram que o lema era: tenho de aguentar mais 24 horas para não entregar meus companheiros”.

O ator declarou ainda que foi em um desses encontros que descobriu como compor seu personagem. Segundo Cavalcanti, um dos convidados revelou que, quando a tortura chegava no limite do sofrimento, a pessoa preferia morrer. Porém, um dos convidados afirmou que “não queria morrer, que queria viver para sair de lá e matar aqueles caras porque o ódio o mantinha vivo”. “Quando ele falou isso, eu pensei: já sei fazer o personagem. Ele me deu o cerne do papel”, afirmou.

Na vida real, o ator revelou que vivenciou algumas situações nesta época.

Antes de regressar às novelas, o ator, que completará 55 anos de carreira no dia 13 de dezembro, se dedicou à atividade parlamentar, como vereador no Rio. “Eu estive afastado cumprindo minha missão na vida que é a defesa dos animais. E agora voltei à minha paixão que é ser ator”, disse Cavalcanti, que estreou na carreira artística em 1956, aos 16 anos, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), ao lado de nomes como Natália Thimberg e Fernanda Montenegro. O ator acumula em seu currículo mais de 30 peças.

Fonte:

blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada/minha-missao-e-a-defesa-dos-direitos-dos-animais/

Quem ama, adestra!

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação / Pet Rede

1. Adestrar um cão não deve ser visto como algo supérfluo ou fútil, mas sim uma forma investir na educação do seu pet e preparando-o para entender as coisas ao seu redor e a reagir de forma adequada, respeitando as regras do bom comportamento.

2. Quando ouvimos falar em adestramento de cães associamos logo a animais bravos e descontrolados que atacam as pessoas de forma generalizada. Entretanto, escolhemos este assunto exatamente para tentarmos desmistificar o tema.

3. Não concordamos com isso. O adestramento feito por um profissional sério será sempre feito em conjunto. Oportunidade na qual, animais e donos podem se conhecer melhor para firmarem ou renovarem um vínculo de confiança e respeito mútuos.

4. Assim todo e qualquer cão, independentemente de sua raça e de suas características comportamentais podem e devem ser adestrados. Afinal ninguém duvida que um cão é um cão e todos mordem, defendem seu território e têm instinto de caça e proteção que precisam ser controlados.

5. O adestramento de uma maneira geral deixará seu cão mais tranquilo e equilibrado, pois educa, define limites, corrige erros, controla as emoções, ensina de forma simples e clara as condutas adequadas, enriquece as experiências sociais, desmistifica ameaças, socializa, proporciona lazer e exercícios ao animal, estimula confiança e desenvolve a inteligência.

6. No dia-a-dia você perceberá que seu pet finalmente apreendeu algumas regras sociais como não pular nas pessoas, não puxar a guia nos passeios,- não cheirar sem permissão, não atacar sem motivo, não ameaçar à distância, atender quando chamado, sentar enquanto solicitado, seguir o dono, não latir para desconhecidos. Enfim, controlar-se.

7. Se você está convencido de que será mais feliz após adestrar seu cão e que ele será um animal mais equilibrado, agora é a hora de escolher um adestrador, pois a escolha desse profissional é também muito importante. Comece perguntando há quanto tempo trabalha com adestramento, quais cursos ele fez e principalmente quais animais ele adestrou para que você possa se certificar pessoalmente do resultado final do trabalho.

8. E aqui finalizo ressaltando a importância do adestramento para melhorar a convivência entre humanos e animais. Pode apostar que essa convivência será muito mais fácil, muito mais harmônica e feliz.

Fonte:

blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/bicharada