quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Manifestação na Paulista contra maus-tratos de animais reúne 5.000

Cerca de 5.000 manifestantes se reuniram neste domingo na av. Paulista (região central de São Paulo) para pedir punições mais severas contra quem comete crimes contra animais. O número é da Polícia Militar.

O ato, chamado "Crueldade Nunca Mais!", terminou por volta das 13h.

Os manifestantes se encontraram por volta das 10h em frente ao Masp, de onde saíram até a rua da Consolação. Depois, retornaram pela Paulista até chegarem ao Masp novamente.

O evento ocorre também em diversos municípios do país, além de cidades como Miami e Nova York, nos EUA.

Alguns participantes levaram seus cachorros para a manifestação --entretanto, segundo Fernanda Barros, uma das organizadoras, esse não era o foco do evento.

"Queremos mostrar que existe um público grande pedindo punições mais severas contra quem maltratar os animais", disse.



Protesto contra maus-tratos de animais reuniu cerca de 5 mil manifestantes
 neste domingo na av. Paulista
Moacyr Lopes Junior/Folhapress

Fonte:
 1.folha.uol.com.br/cotidiano
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Pulgas e carrapatos atacam mais durante o verão

O calor e a umidade do ar aumenta o ciclo de reprodução dos parasitas 

Eles estão por toda a parte, mas com a chegada do verão parasitas como pulgas e carrapatos se proliferam muito mais rápido no seu bichinho de estimação.

As temperaturas elevadas e a umidade do ar faz com que dez pulgas depositem mais de 15 mil ovos em um mesmo ambiente.

Ficar de olho nas mudanças de comportamento do seu animal é essencial nesta época do ano, ao primeiro sinal de coceira encaminhe o pet até um médico veterinário.

Em uma clínica consultada pela reportagem, de cada dez animais que dão entrada no estabelecimento durante o verão, três ou quatro estão com pulgas.

O controle é fácil, a higienização do bichinho e do lugar onde ele fica é a melhor forma de não ter problema.


Fonte:
entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Como resgatar um cão da rua?


O abandono de animais não é só um problema da esfera pública, mas de toda a sociedade.

 E você pode ajudar a minimizá-lo, 
se der a um bichinho uma nova chance.

Eles estão em todos os lugares: perto de lanchonetes – onde não raramente são enxotados -, pontos de ônibus, no meio de avenidas arriscando suas vidas, e parecem ser invisíveis para a maioria das pessoas.

São os cães de rua, vítimas do abandono, da guarda irresponsável, descartados como se fossem um móvel velho sem mais utilidade. De fato, é de cortar o coração de quem gosta de animais e convive com eles em seu lar.

e você se compadece com essa situação e tem vontade – e condições – de retirar um cachorro indefeso das ruas, saiba como proceder para que haja um final feliz.



Cães que sofreram maus-tratos estão sempre em estado de alerta
Crédito: Flickr /Creative Commons – Stella Dauer

Aproximação
Alguns animais estão sempre em estado de alerta; são maltratados, às vezes, até espancados, e por isso, não veem com bons olhos a aproximação de uma pessoa, mesmo que ela tenha boas intenções. Se achar que o cachorro não está com uma cara amistosa, vá com calma e não demonstre nervosismo; cães percebem facilmente o estado de uma pessoa.
Fique a uma certa distância do cão, agachado, para ficar no mesmo nível dele, e coloque alguma ração no chão. Espere que coma, e se aproxime aos poucos para oferecer mais comida. Quando achar que já tem alguma confiança do animal, deixe que ele coma na sua mão e, em seguida, faça um carinho no peito.
Assim, gradativamente, sem assustar o cachorro, mostre a guia para ele, deixe que a cheire, e só a coloque se tiver certeza de sua receptividade.

Veterinário

Antes de levar o bichinho para sua casa, vá ao veterinário para que ele possa avaliar o estado de saúde do animal, estimar sua idade, e principalmente, esterilizá-lo, vaciná-lo e vermifugá-lo. Essas medidas são importantes tanto para a saúde do cão como para a sua e a dos seus pets, pois muitas doenças são transmitidas para o homem e, claro para os outros animais.

Lar temporário
Não deixe o cachorro junto com os outros pets, isole-o num cômodo da casa, com água, comida e caixa sanitária até que ele esteja saudável, caso seja constatada alguma enfermidade. Também é possível hospedá-lo em pet shops e hoteizinhos, onde serão cobradas diárias.
Não leve a abrigos; eles estão sempre lotados e contam com poucos recursos. Se realmente quer ajudar um bichinho, esteja ciente de que ele vai consumir parte do seu tempo e orçamento.

Divulgação
Se não puder ter mais um bichinho na casa e decidir doá-lo, divulgue na internet. Uma boa opção são as redes sociais, como facebook e twitter. Há também vários sites de adoção em todo Brasil que colocam à disposição cães e gatos vítimas do abandono.
Não se esqueça de tirar uma foto do cão informar a idade estimada, sexo e raça.

Guarda responsável
É preciso muita cautela na hora de doar o bichinho. Muitos, na ânsia de se livrarem do animal e não ter mais despesas adicionais, simplesmente o “empurram” ao primeiro interessado que aparece, sem verificar as condições do futuro dono, onde mora, se todos os moradores estão de acordo com a adoção, se já possui outros animais etc.
Por isso, tenha certeza de que o cachorro será bem-acolhido: os da raça pit bull, por exemplo, são procurados por pessoas que promovem rinhas ou empresas que os utilizam como cão de guarda. Então, não se precipite. Entregue o cão somente no endereço do adotante e deixe claro que ele pode devolver o animal, caso não haja adaptação. Isso evitará um novo abandono.

Fonte:
petmag.uol.com.br/artigos
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Cães vítimas de enchentes em MG recebem doações de medicamentos

Vacinas, antipulgas e anti-inflamatórios foram entregues ao CCZ de Conselheiro Lafaiete para auxiliar no tratamento e combate de doenças dos animais vítimas das cheias em Minas Gerais.

Milhares de cães foram vitimados pelas enchentes que vem castigando o estado de Minas Gerais.
Para amparar parcela desses animais, foram doadas centenas de doses de anti-inflamatório, da vacina Recombitek e do antipulgas Frontline, da Merial, ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade de Conselheiro Lafaiete (MG). Outra doação foi feita à WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal, ONG parceria da empresa na campanha anual de vacinação contra a cinomose em cães.

Os produtos doados compõem, em conjunto, um completo programa sanitário para a prevenção e o combate das principais doenças que acometem os cães.

“Temos o compromisso com o bem-estar animal, seja no dia a dia, seja em ocasiões de desastres naturais como os que ocorreram em anos anteriores no Rio de Janeiro e em Santa Catarina”, disse o médico veterinário Leonardo Brandão, gerente de vacinas da Merial.

Somente neste início de ano, foram 137 cidades em estado de emergência por causa da chuva em Minas Gerais, segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas temporariamente e outras não poderão voltar aos imóveis danificados pelas enchentes. Segundo a Defesa Civil, o número de desalojados bateu os 46.970, enquanto o de desabrigados é de 3.145, um total de 50.115 pessoas fora de casa no estado.

A WSPA organizou um estudo das áreas que sofreram o maior impacto das chuvas nos animais de estimação. Durante uma semana, dois especialistas em desastres da Costa Rica estiveram 24 municípios mineiros, a fim de diagnosticar a real situação dos animais de pequeno e de grande porte da região.

Com o objetivo de atender 6 mil animais nos 10 municípios que tiveram maior número de animais domésticos afetados pelas inundações, a ONG então colocou em prática um plano de operação nas cidades de Guidoval, Além Paraíba, Dona Eusébia, Guiricema, Divinópolis, Congonhas, Mário Campos, Juatuba, Itabirito e Barbacena.

Em 2011, a WSPA teve papel importante no resgate e tratamento de milhares de animais vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. No total, foram distribuídas 13 toneladas de ração em 5 municípios. Cerca de 3 mil animais foram beneficiados com alimento e atendimento básico, 230 cães e gatos vacinados contra doenças, e foram esterilizados mais de 120 animais que vivem em áreas de risco.


Fonte:
petmag.uol.com.br/noticias
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A verdade sobre os testes em animais

A utilização de cobaias em experimentos, 
além de ser uma prática cruel, põe em risco a saúde do ser humano.

Gatos são obrigados a ingerir substâncias tóxicas,
 que podem causar convulsões e morte
Crédito: Flickr/CC - TakenByTina

Você acolhe um bichinho de estimação; um cãozinho, gatinho, coelhinho e até um ratinho. Eles são criados com muito amor e carinho, tem todo o conforto do mundo. Você é louco por ele e não consegue nem pensar em ficar sem sua companhia.

Agora, imagine seu animalzinho confinado, isolado, obrigado a ingerir produtos tóxicos até uma convulsão e morte.
É isso – e muito, muito mais - que acontece com milhões de animais nos laboratórios do mundo inteiro. Tudo em nome da ciência (ciência?)

Os testes em animais, além de serem extremamente cruéis, são dispensáveis para a fabricação segura de medicamentos, produtos de higiene, cosméticos e alimentos etc. Além de existirem métodos alternativos, os tais testes ainda põem em risco a saúde dos seres humanos.


são os animais mais usados nas pesquisas em virtude do baixo custo
Crédito: Flickr/CC - ressaure

Homem não é igual a rato, gato, coelho, cão ou até mesmo macaco
Todas as espécies têm significativas diferenças entre si; anatômicas, fisiológicas, metabólicas. Portanto, experimentos em espécies diferentes da humana não são parâmetros para avaliar ou constatar o que quer que seja.
Exemplos disso não faltam. A vacina contra a Poliomielite foi testada primeiramente em macacos e, quando foi posta no mercado, causou a paralisia em 16 crianças e matou 6. Somente quando o vírus foi cultivado em células humanas é que se obteve o resultado esperado, ou seja, uma vacina que efetivamente prevenia a enfermidade. O próprio Albert Sabin, responsável pelo desenvolvimento da vacina, admitiu o erro e afirmou que os testes em animais atrasaram em 10 anos sua descoberta.
É sabido que substâncias como a morfina, sedativo para os humanos, causa excitação em gatos; a aspirina é fatal para os felinos e provoca defeitos congênitos em cães.
E por aí vai. São inúmeras substâncias cuja resposta é completamente diferente entre os animais usados como cobaias e o homem.


Para impedirem ganidos e gemidos, pesquisadores retiram as cordas vocais dos cães.
Beagle é a raça mais usada por ser muito dócil
Crédito: Flickr/CC - pietroizzo

Os testes mais comuns

Embora os experimentos tenham o nome genérico de vivissecção, que significa cortar um animal vivo, ela denomina toda intervenção que vise à observação de um determinado fenômeno.
O teste de Irritação Ocular é comumente aplicado em coelhos, e consiste em imobilizar os animais pelo pescoço e aplicar uma substância em seus olhos – que devem permanecer abertos – e deixar que ela haja por 18 dias. Não há aplicação de anestesia. Os efeitos na córnea incluem úlceras, hemorragia e cegueira.
Na verificação da Sensibilidade Cutânea, o animal é depilado e raspado na área onde se coloca a substância que se pretende analisar. É comum observar-se edemas e úlceras.
O DL50 é a ingestão forçada de substâncias através de sonda gástrica, mas pode também ser feita por via subcutânea, intravenosa, retal ou vaginal. O teste só é considerado válido quando 50 por cento dos indivíduos morrem. Verificam-se convulsões, hemorragia, lesões pulmonares e hepáticas. Cães e gatos estão entre os animais usados.
É importante dizer que ¾ de todos os experimentos são feitos sem anestesia. Cachorros, em geral, da raça beagle, são as cobaias preferidas e, para impedir ganidos e gemidos, suas cordas vocais são retiradas.
Vale lembrar também que, entre os produtos testados, estão o álcool e o tabaco, apesar de já estar mais do que provado que eles são nocivos à saúde humana.

Algumas alternativas

Há muitos métodos que prescindem de cobaias, como a utilização de células humanas mantidas in vitro. Além de ser mais rápido e de custo mais baixo, tem uma precisão não encontrada nos testes com outras espécies.


Coelhos são imobilizados pelo pescoço e forçados a,
 sem anestesia, ficar por 18 dias com produtos nocivos aos olhos
Crédito: Flickr/CC – J.Gil

Interesses econômicos

O uso de animais beneficia toda a cadeia envolvida no processo: fornecedores de ração, gaiolas e guilhotinas – sim, guilhotinas, pois chega um momento em que a vida desses seres indefesos não tem mais utilidade – criadores de cobaias, e os próprios pesquisadores.

Faça sua parte

É impossível, para quem tem e gosta de bichos, fechar os olhos para essa realidade. Não se pode ficar indiferente aos gritos surdos dos cães, e à tortura em geral de gatos, ratos, coelhos, macacos etc.
E você pode fazer a diferença se evitar não consumir produtos testados em animais.
No site da PEA (Projeto Esperança Animal), você pode conferir uma lista com os produtos que não fazem uso de cobaias. E, se a marca de sua preferência ainda se utiliza da vivissecção, escreva um e-mail e diga que não aprova essa prática.
Lembre-se: poderia ser o seu bichinho de estimação.


Fonte:
petmag.uol.com.br/noticias
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