quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Engano: bombeiros passam 12 horas tentando resgatar gata de brinquedo

Vizinhos desconfiaram que Puss-Puss, uma gatinha grávida desaparecida,
estivesse presa na lixeira e chamaram o resgate

Quando as pessoas na rua ouviram miados vindos de dentro de uma lata de lixo, o primeiro impulso foi chamar ajuda o mais rápido possível. A preocupação só aumentou quando pensaram que a vítima poderia ser Puss-Puss, uma gatinha grávida que havia desaparecido na vizinhança, em Anglesey, Inglaterra.

Puss-Puss: desaparecida e grávida
Crédito: DailyMail.co.uk

Os bombeiros foram chamados para retirar o animal da lixeira e foram nada menos que 12 horas de esforços para o resgate. Foi preciso chamar especialistas com máquinas de corte para fatiar o aço da lata de lixo.
Quando finalmente haviam conseguido chegar até o animal, veio a grande surpresa: era um gato de pelúcia movido a pilha.

O brinquedo que causou toda a confusão
Crédito: DailyMail.co.uk

A gata desaparecida e os miados na lixeira fizeram os moradores da região concluírem que quem estava presa era Puss-Puss. Antes de os bombeiros chegarem, vizinhos tentaram de tudo para tirar o animal de lá, mas não obtiveram sucesso.

Resgate e gato de pelúcia: gargalhadas após 12 horas de trabalho
Crédito: DailyMail.co.uk

Um especialista viajou quase 50 km para operar a máquina de corte e retirar a então gata grávida de dentro da lixeira. “Os miados pareciam mesmo de um gato. Começamos a revirar a lixeira, até que achamos uma sacola de brinquedos. O que encontramos foi um gato de brinquedo”, conta Kelvin Owen, dono de uma expert em engenharia.

Jasmine Hazelhurst, uma empresária local, ficou o tempo todo ao lado dos bombeiros, ajudando-os no resgate. “Morremos de vergonha quando achamos o gato de pelúcia. Mesmo assim, estou orgulhosa por ver tanta gente comprometida em ajudar os animais. Este é o verdadeiro espírito de comunidade”, conta ela.

Fonte:
Petmag.uol.com.br/noticias
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Cães terapeutas

Animais ajudam no tratamento de pacientes com câncer e deficiência mental

Há dez anos, o adestrador de cães Hélio Rovay, a pedagoga Adriana Maracinni e a cadela Nina, da raça labrador, começaram a visitar uma instituição que cuidava de crianças com síndrome de Down em Campinas, no interior de São Paulo. Com medo no início, os pequenos foram pouco a pouco se adaptando à presença de Nina e passaram a interagir com o animal. O casal estendeu as visitas a hospitais que cuidam de pacientes com câncer e a asilos, percebendo que o contato com o animal trazia bem-estar. A iniciativa tomou corpo, e hoje o projeto social Medicão tem mais de 20 voluntários, entre psicólogos, pedagogos e estudantes, além de 17 cães “terapeutas”.

VISITAS A HOSPITAIS: 
animais são treinados para reagir docilmente aos toques
Os bichos são treinados por Rovay para se comportar dentro do hospital e passam por uma rotina fixa de banho e vermifugação. “Instruímos animais a não reagir de forma agressiva a um toque mais brusco do paciente, principalmente crianças, como um puxão de rabo ou de orelha”, exemplifica o adestrador. A equipe faz visitas regulares a crianças diagnosticadas com câncer no Centro Infantil Boldrini e a pessoas com deficiência física e mental que frequentam o Centro Educacional Integrado (CEI), ambos em Campinas. O grupo também leva os cães a hospitais e institutos de cegos nas cidades de Itu, Sorocaba e Piracicaba. O projeto está recebendo inscrições de interessados em permitir que seu animal participe do trabalho voluntário na região de Campinas em 2012. O regulamento pode ser acessado no site www.projetomedicao.com.br.

Fonte:
2.uol.com.br/vivermente/artigos
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Artistas e ONGs querem aumentar punição a quem maltrata animais

Uma comissão de pessoas envolvidas com a causa dos direitos dos animais esteve em Brasília nesta terça-feira (29) para entregar aos parlamentares uma petição pública assinada por mais de 60 mil pessoas. No grupo estavam artistas como Marcelo Médici, Ricardo Rathsam e Júlia Bobrow, integrantes de ONGs (Vira-Lata Vira-Vida, Segunda Chance e Salva Cão) e outros colaboradores (como o gestor público Daniel Guth).

Fernanda Barros, Daniel Guth, Julia Bobrow, Marcelo Médici 
e o deputado federal Ricardo Izar Junior em Brasília, nesta terça

O grupo foi recebido pelos deputados federais Alessandro Molon (proponente da Subcomissão Especial de Crimes e Penas), Ricardo Izar Junior (presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais) e Ricardo Tripoli, pelo senador Aloysio Nunes e por Luiz Paulo Barreto (secretário-executivo do Ministério da Justiça).

E ouviu muitas sugestões, como a do deputado Izar, de elaborar um projeto de lei de iniciativa popular --que iria direto para votação (caso chegue a 1,5 milhão de assinaturas, como a Lei Ficha Limpa ). "Uma iniciativa assim ganha vida própria e chega aqui com força", afirma Aloysio Nunes.

Barreto, representando o ministro José Eduardo Cardozo, também deu ideias para que o projeto de lei seja viável sem, necessariamente, exigir a detenção do agressor, como o impedimento de realizar financiamento público ou participar de concursos. "Vou pedir para a secretaria estudar o assunto e definir uma proposta", garantiu Barreto.

Outra alternativa é identificar projetos que já estejam em andamento no Senado e tentar modificar ou incluir itens mais severos em relação à punição a esses agressores.

A comissão que foi a Brasília --e que batizou a iniciativa de Lei Lobo-- vai definir, a partir dessas conversas, quais serão os próximos passos para tentar fortalecer os direitos dos animais.

"A punição atual está virando um estímulo, porque é tão pequena que vale a pena pelo 'divertimento'", diz Miriam Miranda, presidente da ONG Vira-Lata Vira-Vida. Ela cuidou do rottweiler Lobo, morto no último dia 15 após ser arrastado por seu dono por diversos quarteirões, preso a um carro.

Neste caso, a pena para o agressor foi de multa no valor de R$ 1.500 e 120 horas de trabalho em um canil municipal. "A punição está branda, mas a revolta é grande", afirma Marcelo Médici.

Fonte:
1.folha.uol.com.br/cotidiano
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Mal silencioso e sem cura, aids de gato pode matar

Doença bastante parecida com a versão humana atinge defesas dos felinos
Mariana Garcia, do R7
Um dos primeiros sintomas da aids felina é a reclusão, 
além de febre persistente, pelo ouriçado e diarreia
Think Stock

Nesta quinta-feira (1º), o mundo todo volta suas atenções para a luta contra a aids. Mas o que muita gente não sabe é que uma doença muito similar à síndrome da imunodeficiência adquirida (tradução para o português da sigla aids) tem contaminado milhões de gatos domésticos - além de outros felinos, como o leão e a onça.

A aids felina, como é conhecido esse mal, também não tem cura. No Brasil, não há vacina preventiva (nos Estados Unidos, experimentos já estão bastante avançados). E o que é mais grave: os sintomas não costumam ser percebidos antes que seja tarde demais. Segundo o professor de medicina veterinária Fabrício Lorenzini, da Universidade Anhembi Morumbi, a FIV (sigla pela qual a doença é conhecida entre os especialistas) está entre as mais comuns causadas por vírus.
  • Assim como a leucemia, que em gatos também é causada por vírus, é o mal que mais acomete esses animais no país. Na verdade, trata-se de um retrovírus, que age de forma parecida com o HIV no organismo, afetando as células de defesa do sistema imunológico. Por isso, o paciente fica mais propenso a infecções, como pneumonia.
O contágio só ocorre entre animais da mesma espécie (por isso, um gato não pode transmitir a pessoas, nem a cães). Em geral, durante um contato bem próximo, explica o veterinário Laurence Galen, especialista em gatos do hospital Pet Care, em São Paulo.
  •  A aids felina é transmitida principalmente por mordidas em coitos ou brigas entre gatos. Animais que têm acesso à rua estão mais propensos a se infectar, principalmente machos que costumam brigar pelo território ou indivíduos não castrados em busca de fêmeas para procriação. Gatas infectadas durante a gestação podem transmitir aos fetos ou pela amamentação aos filhotes, embora não seja frequente. Outra possibilidade já comprovada é o contato próximo entre gatos por longo tempo, mesmo que pacificamente.
Lorenzini avisa que os sintomas são bem parecidos com os da maioria das doenças que acometem gatos. Por isso, em geral, passam despercebidos.
  • No geral, o bicho para de comer, se esconde, fica com o pelo ouriçado e com febre persistente. Instintivamente, quando está doente, não importa qual é a enfermidade, o felino fica mais recluso para se proteger.
A doença, continua Galen, possui três estágios.
  • No primeiro, o animal também pode vômito, diarreia e aumento dos linfonodos (gânglios). Essa fase pode durar de dias a semanas. O segundo estágio pode levar de seis a dez anos e não tem sintoma algum. No último estágio, o animal começa a apresentar perda de peso, diarreia persistente, doenças respiratórias, ocular, renal e de pele, gengivite, infecções oportunistas e até neoplasias, como linfoma e leucemia.
A dica dos dois especialistas é levar o bichano regularmente ao veterinário para que possa ser feito o exame diagnóstico. O mesmo cuidado vale com felinos que forem adotados da rua e que terão contato com outros gatos em casa, lembra Galen.
  • O teste é bem simples, feito a partir de uma pequena amostra de sangue, em animais acima de seis meses de idade, para detectar a existência ou não de anticorpos contra o vírus.
Já o tratamento, segundo o professor da Anhembi Morumbi, é muito diferente do dado às pessoas soropositivas.
  •  O certo também seria fazer o uso do coquetel de remédios usado nos pacientes humanos. Porém, os veterinários, pela legislação brasileira, não têm acesso ao coquetel. Por isso, usamos uma medicação que tem, como função, melhorar o sistema imunológico.
Infelizmente, esses medicamentos, concordam os veterinários, não surtem grande efeito. 

Fonte:
Entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias

Cães viveram quase todo o tempo em jaulas individuais
 e participavam de testes farmacêuticos.


Um grupo de 72 cães da raça beagle foram resgatados após a falência de um laboratório em Barcelona, na Espanha. A maioria dos animais, utilizados em testes de medicamentos e cosméticos, nunca havia saído da jaula.

Os cachorros foram libertados depois que a fundadora do Projeto Liberdade para os Beagles, Shannon Keith, viu as mensagens colocadas no Facebook por um funcionário do laboratório e por um ativista espanhol que havia sido contatado por ele.

'Eles diziam que o laboratório iria fechar e que mataria os cães se ninguém se comprometesse a cuidar deles. Eu entrei em contato e disse: 'Nós nos comprometemos', contou Keith à BBC Brasil.
O projeto é parte da ONG americana Educação da Mídia para o Resgate de Animais (ARME, na sigla em inglês).

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias 
(Foto: BBC)

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias 
(Foto: BBC)
Testes
O resgate aconteceu há cerca de uma semana em Barcelona, mas foi somente nesta quarta-feira (30) que 40 dos cachorros chegaram a Los Angeles, onde fica a sede do projeto.
Outros sete beagles foram adotados na Espanha, e o destino dos outros 25 cães é desconhecido.

'O laboratório parou de se comunicar conosco desde que os beagles foram libertados, e não sabemos o que eles fizeram com uma parte (dos cachorros). Só recebemos 40', disse Keith.

Os animais, que têm entre 4 e 7 anos, viviam em jaulas individuais, agrupadas em quartos com 10 jaulas. Eles não tinham nenhum contato físico entre si.
De acordo com Shannon Keith, é possível que eles estivessem participando de testes para o desenvolvimento de remédios ou cosméticos para humanos.

'Veterinários que examinaram os beagles encontraram vestígios de injeções de hormônios masculinos e de outras toxinas. Alguns deles têm tumores no estômago e a maioria tinha os destes muito estragados. Tivemos que fazer um tratamento dentário em cada um deles.'
Beagles costumam ser usados para testes na indústria farmacêutica por causa de sua natureza dócil.
O Projeto Liberdade para os Beagles deu início a uma campanha pela adoção definitiva dos animais, que estão em famílias adotivas temporárias.
Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias 
(Foto: BBC)

Falência de laboratório espanhol liberta 72 beagles cobaias 
(Foto: BBC)

Fonte:
G1.globo.com/mundo/noticia
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