quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

USP faz campanha contra os casos de abandono de animais

Quem entra na USP, no Butantã, na zona oeste de São Paulo, vê a imagem do olho de um cão e o alerta:
"Abandono de animais é crime.
Estamos de olho."

Apu Gomes/Folhapress
Há dez anos, a universidade vem se empenhando para proteger os animais abandonados, desde que o programa USP Convive foi criado. Nesse período, a iniciativa conseguiu a adoção para cerca de 2.000 animais.

Os outdoors "ameaçadores", instalados no ano passado, surtiram algum efeito: em vez de 30 cães abandonados no fim de ano, que é a época em que os casos mais ocorrem, foram cerca de dez.

Mas o campus não para de receber os despejos, que são feitos por pessoas que levam os animais escondidos no porta-malas dos carros."Já deixaram até coelhos, patos, galinhas, maritacas", afirma Elizabeth Rabóczkay, uma das voluntárias que trabalham no canil-destino dos cães abandonados.

Apu Gomes/Folhapress

À medida que os animais são entregues para adoção --cerca de dez por mês-- novos hóspedes recebem comida e são vacinados, castrados e vermifugados.
Eles costumam ser abandonados quando já estão velhos ou doentes, e muitos morrem atropelados ou vitimados por tiros, venenos, esfaqueamentos e água quente jogada por vândalos.
Quem se interessar em adotar um animal pode acessar o site "Patinhas Online" (
www.patinhasonline.com.br), parceiro do programa, ou agendar uma visita ao canil por meio do telefone 0/xx/11/3091-4591.

Amigo não se compra. ADOTE!


POSSE RESPONSÁVEL
O abandono de animais é um problema cada vez mais grave no Brasil.
Cansadas e lidar com a responsabilidade de cuidar de um bichinho ou incapazes de continuar abrigando-o, milhares de famílias abandonam bichos de estimação todo ano, muitas vezes acreditando que “não há problema, pois eles logo encontrarão um novo lar”. Acontece que a realidade é diferente, levando aos animais deixados na rua um destino de fome, doenças, acidentes e até morte por depressão. Já aqueles recolhidos pelo CCZ (ou “carrocinha”, popularmente) são colocados em espaços precários enquanto esperam, inutilmente na maioria das vezes, um novo dono. Para se ter uma idéia, só em 2007 foram sacrificados 12.356 animais.

Antes de levar para casa um bichinho é muito importante refletir se a decisão foi tomada com responsabilidade e se você realmente poderá cuidar bem deste animal pelo tempo que ele viver. Não se esqueça que por vários anos ele precisará de comida, cuidados e, principalmente, carinho e atenção.
Os animais também sofrem, mas não entendem o abandono porque conceito foi criado pelo homem.

POR QUE ADOTAR?
As vantagens são muitas. Adotando um bichinho você estará:
Contribuindo com o problema mundial do abandono de animais.
Salvando uma vida, evitando que ela seja sacrificada na carrocinha ou por más condições de vida nas ruas.


Adquirindo um companheiro amoroso e leal. Por mais que os animais adotados possam agir um pouco “desconfiados” nos primeiros dias no novo lar, é comprovado que, com o tempo, eles acabam se tornando mais fiéis e carinhosos que outros bichinhos. Um animal que já tenha sofrido abandono e maus tratos saberá reconhecer e recompensar um bom dono.
Economizando dinheiro com a compra de um bichinho.


Ajudando um voluntário ou doador que não tem condições de abrigar o animal.

ALGUNS DADOS:
Para cada filhote que você compra um animal é executado na carrocinha, morre em um abrigo ou é atropelado.
200 animais são entregues diariamente pelos próprios donos ou apreendidos pelo CCZ.
30% dos animais abandonados em São Paulo são animais de raça que os próprios donos abandonam.


É MUITO SIMPLES!
Para adotar um bichinho, basta:
Levar comprovante de endereço, CIC e RG

Pagar uma pequena taxa (em geral até 15 reais) no caso de feiras de adoção ou CCZ. A vantagem dos animais destes lugares é que eles vêm na maioria castrados e vacinados.
Levar uma coleira ou caixa de transporte para levar o animal até sua casa.


ADOTANDO COM O PETS
O Pets & Co. mantém contato com diversas ONGs, entidades e voluntários envolvidos no processos de doação de animais. Se você está procurando um bichinho, mande-nos um e-mail especificando as características do animal que você procura e nós lhe ajudaremos a encontrar o companheiro ideal para você.



Fumaça de cigarro causa problemas aos pets.

Pesquisa revela a forte ligação entre o tabagismo
e doenças respiratórias em cães e gatos.
Animais sofrem os mesmos perigos do fumo passivo que os humanos
Crédito: CC Ricardo Liberato
Sintomas como mal-estar, dor de cabeça e tosse, além de problemas respiratórios não são características exclusivas de fumantes passivos humanos. Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo revelou que cães e gatos também sofrem com o tabagismo de seus donos.

O estudo revelou que a partir de agora, a preocupação que muitos tinham de não fumar perto de crianças também deve ser aplicada aos animais de estimação. Isso porque especialistas em oncologia animal já descobriram anteriormente que os pets sofrem das mesmas doenças recorrentes do fumo passivo, com a diferença, que em cães e gatos, o câncer no pulmão é mortal em 100% dos casos.

Vômito pode indicar problemas graves em cães e gatos

Veterinária explica que o sintoma é comum em doenças mais graves como gastrite, intoxicação alimentar e úlcera .

Animais abatidos devem ser levados ao veterinário para que os exames necessários sejam feitos
Crédito: Flickr/ CC – SMN

Melhor ficar atento da próxima vez que o seu pet apresentar sintomas como vômitos ou diarreia. Isso porque apesar de comuns, eles podem estar relacionados a várias doenças mais graves. “Vômitos constantes podem ser consequências de uma gastrite, alergia ou intoxicação alimentar, úlcera gastro duodenal, insuficiência renal, verminose, giardiase ou virose”, explica a médica veterinária Carla Alice Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care.

A especialista explica também que os mesmos sintomas podem sugerir doenças hepáticas, ingestão de corpos estranhos, pancreatite, infecções como cistite, piometra, problemas neurológicos, como síndrome vestibular, tumores e muitas outras patologias. É justamente por isso que os “proprietários devem buscar o auxilio de um veterinário de confiança para diagnosticar corretamente a causa do problema”, aponta Dra. Carla.

Maus costumes do pet, como comer rápido e tomar água logo em seguida, também podem causar vômitos e diarreias, mas a médica alerta que este não é um fator que leva o animal a vomitar com frequência. “Não procede, pois há variações de animal para animal. Talvez no caso dos filhotes, comer rápido e ir brincar logo em seguida possa fazê-lo vomitar”, indica. Por outro lado, animais que usualmente ficam soltos correm o risco de ingerir substâncias venenosas ou químicas que são maléficas ao organismo do animal.


Veterinária explica que algumas plantas são tóxicas e podem causar vômitos nos pets
Crédito: Flickr/ CC – neiljaxx
“O problema é quando se ingere algo ruim, como venenos, pesticidas, algumas plantas, como a “Comigo Ninguém Pode”, chocolates, e outros químicos”, esclarece. Quanto à prática de se lamber, Dra. Carla explica que filhotes e adultos já são acostumados a se lamber, ou ao chão.
“Mas alguns produtos, insetos, ou répteis vão induzir ao vômito”, finaliza.

Frequência e tipos de vômito
O vômito nos animais, assim como nos seres humanos, geralmente é consequência de alguma doença ou mal-estar. Assim, se for um caso ocasional, é aceitável, mas deve passar por avaliação. Para a veterinária, é muito importante diferenciar o vômito da regurgitação. “Quando vomita, o animal faz a ‘mímica’ da contração abdominal. Já quando vai regurgitar, ele simplesmente expele o conteúdo alimentar e este vem do acúmulo no esôfago”, sem fazer esforço algum, esclarece.
“De qualquer maneira, o vômito espumoso claro ou amarelo é melhor que o vômito cor de borra de café ou avermelhado”, explica. Neste caso, ambos indicam presença de sangue. Quanto a vômitos com odor fétido de fezes, estes podem indicar obstrução intestinal alta. Já os que ocorrem de madrugada, muitas vezes, podem indicar gastrite.

Para acalmar os proprietários, a Dra. Carla garante que já existem medicações veterinárias específicas para controlar o vômito e que são 95% eficientes. Mas, ainda segundo ela, vale lembrar que é preciso achar a causa do problema e trata-lo. “O tratamento vai depender de resultados do exame clínico e ou ultrassom, Raio-X, hemograma e bioquímica sanguínea, endoscopia, biopsia etc”, finaliza a especialista