segunda-feira, 7 de março de 2011

Gato e cadela mantêm amizade inusitada na Eslováquia

Animais vivem na cidade
de Liptovsky Mikulás.
Gato 'Balthazar' e a cadela 'Roxana'
dividem a mesma 'cama'.
Amigos, o gato chamado 'Balthazar', de um ano de idade, e a cadela 'Roxana', de seis anos, descansam juntos na quarta-feira (2) em uma casa em Liptovsky Mikulás, na Eslováquia.
(Foto: Joe Klamar/AFP)

Gata faz caminhada com seu dono personal trainer

O esportista Michael Greenblatt encontrou a bichana na rua enquanto treinava, e desde então são parceiros de caminhada.
A gatinha adora praticar corrida,
mesmo nos dias chuvosos ou durante a noite
Crédito: Reprodução/ RoadRunnerTheCat.com
Uma simpática gatinha preta tem mostrado que não são apenas os cachorros que são fãs de uma boa caminhada, e até de corrida! A bichana foi encontrada nas ruas de Nova Jersey, EUA, pelo personal trainer de celebridades Michael Greenblatt. Desde então foi “amor à primeira corrida”.
Em entrevista ao site da revista People Pets o esportista contou que saiu em uma certa manhã, em 2008, para praticar seus exercícios quando avistou a gata. “Eu comecei a correr e ela se juntou a mim”, explicou.

No dia seguinte, a gatinha decidiu aguardar seu companheiro na porta de casa, e mais uma vez o acompanhou na corrida. Surpreso com a disposição da bichana o atleta decidiu adotá-la e torná-la uma parceira de atividades físicas. “Ela gosta de correr durante a noite. Tem vezes que ela sai para correr duas vezes ao dia, ela tem muita energia”.

Michael contou ainda que mesmo nos dias chuvosos treina com a bichana, que apesar de gostar de correr na chuva, seu dono faz questão de desenvolver um treino específico para ambientes internos. Todo o talento da gatinha para atividades físicas têm rendido uma série de reportagens em canais de TV locais e jornais. Até mesmo um livro infantil sobre a pequena está sendo finalizado.

Vira-lata ganhou concurso de fantasias

Kinha, que foi adotada no CCZ de São Paulo,
tem três patas e
desfilou com sua roupinha de Branca de Neve.
Vira-lata ganhou concurso de fantasias: Kinha, a vira-lata de 7 anos,
desbancou os cães de raça e conquistou o prêmio -
Crédito (Divulgação / Assessoria de Imprensa )

Na última segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010, dezenas de pessoas disputaram um espacinho no Piso Veiga Filho – Vão Central do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, para ver de perto 32 cãezinhos fantasiados. Os animais foram ao local para participar do “Cãocurso de fantasias de Carnaval” promovido pelo shopping.

O mestre de cerimônias Alexandre Rossi, o Dr. Pet, comandou o evento que foi vencido pela vira-lata Kinha, com a roupinha de Branca de Neve. Feliz, a veterinária Márcia Cury carregava sua pequena cadelinha, de 7 anos, que foi adotada no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ). Um detalhe: Kinha tem apenas três patas. Isso porque uma patinha traseira teve que ser amputada, já que a cachorrinha foi abandonada com a pata quebrada.

A pequena Catarina, de José Roberto, ficou com a segunda colocação, seguida por Gugu, da proprietária Daniela Reis. Esta é a primeira vez que o Shopping promove o concurso, que deve contar com mais edições.

Ex-cão abandonado é treinado para auxiliar diabéticos

Tiny tem um faro impressionante e consegue detectar a presença de alimentos que contêm açúcar.
Cachorro consegue identiicar o açúcar em alimentos
mesmo que esteja muito longe deles
Crédito: Reprodução/ Daily Mail
Ninguém da ONG Blue Cross poderia imaginar que o pequeno Tiny teria um dom tão especial. O cãozinho foi resgatado perambulando pela rua, e pouco tempo depois, os funcionários da entidade descobriram que o animal tinha a habilidade de identificar o açúcar nos alimentos.

De acordo com o jornal Daily Mail o olfato apurado do cãozinho lhe rendeu um lugar no curso de Cães Detectores de Diabetes, em Burford, Inglaterra. O dom foi descoberto depois que foi constatado que o pet ficava agitado e latia bastante sempre que alguém se aproximava comendo algo doce.

A partir de agora o cãozinho está deixando a ONG para receber um treino especial, e assim, ajudar a avisar pessoas diabéticas caso a taxa de açúcar (glicose) no sangue esteja muito baixa. Em entrevista à publicação, Laura Jeffries, do Blue Cross, definiu Tiny como “muito focado em farejar comida”. “Ele gosta de fuçar os nossos bolsos e late sempre que encontra algo como uma barra de chocolate”.

A britânica contou ainda que certa vez o cachorro começou a latir e ninguém conseguia entender o por quê. “Foi quando descobrimos que alguém havia deixado uma barra de chocolate em um escritório a nove metros de distância”.

Diante do dom do cachorro a ONG entrou em contato com uma companhia que treina animais para serem detectores de glicose, afim de que Tiny receba o treinamento adequado. Durante os próximos três meses o pequeno receberá lições intensas para aprender a identificar os diversos níveis de glicose no sangue de pessoas diabéticas e sua necessidade de insulina.

As lições envolvem identificar pela respiração e transpiração do paciente quando ele estiver com hipoglicemia, ou seja, quando a quantidade de glicose no sangue estiver muito baixa. O problema geralmente causa sensação de enjoo, tontura e pode comprometer fornecimento de glicose ao cérebro.

Proteja seus pets do mau hálito

Especialista revela que 90% dos casos
são em função da placa bacteriana e tártaro.


Matheus não faz cara feia na hora de escovar os dentes
Crédito: Kazuko Okawa

Os donos de cães e gatos que não dispensam um beijo carinhoso de seus pets bem sabem o bafinho não muito agradável que eles manifestam. Mas ao contrário do que muitos imaginam, não é normal que os animais tenham mau hálito. O problema é causado, em 90% dos casos devido à falta de higiene bucal, o que leva ao surgimento da placa bacteriana e tártaro nos dentes. De acordo com o médico veterinário Roberto Fecchio, especialista em odontologia, “apenas animais com algum problema bucal vão apresentar o mau hálito” e para evitar danos maiores, o ideal é que os pets tenham seus dentes escovados diariamente.

Além da escovação, o especialista também recomenda o uso secundário de produtos específicos para a limpeza dos dentes, como biscoitos, rações, brinquedos e até mesmo medicamentos que podem ser colocados na água do animal. Fecchio lembra que mesmo assim a escovação diária é fundamental, já que as bactérias levam em média 24h para se formarem. “A placa bacteriana se forma em decorrência de organismos que se unem à saliva e restos de alimento e grudam nos dentes. Essas bactérias fermentam, soltando gases, responsáveis pelo mau hálito. Para evitá-las, só com escovação, e desde filhotes”.

Mais do que prevenir o mau hálito, escovar os dentes do pet também evita o tártaro, ou a doença periodontal, infecção grave que, apesar de não ter cura, pode ser controlada com antibióticos. Ela facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea, que por sua vez, chegam ao coração do animal, rins, fígado, entre outros órgãos, sem falar na perda progressiva dos dentes. Nesses casos, o especialista explica que é preciso utilizar medicação, além da retirada imediata do tártaro dos dentes do pet.

Esse foi o caso de Matheus, um Lhasa Apso de 15 anos e meio, que precisou passar pelo procedimento recentemente. Além da limpeza, também foram retirados os dentes mais amolecidos, como explica a proprietária do animal, Cinthia Okawa. “Comecei a tratar tardiamente, pois quando os meus cães eram mais novos pouco se falava a respeito da higienização, mas hoje há mais informação e recursos disponíveis.”. Ela explica ainda que começou a se preocupar com a saúde bucal de seus pets depois que soube de um caso de infecção generalizada, que resultou na morte de um cachorro. “O cão do meu tio faleceu em decorrência de infecção generalizada, e como a boca é a parte do corpo mais ‘suja’, é muito provável que a infecção tenha sido originada por um ferimento no local”, acredita.

Escovação em cães e gatos

Os gatinhos também precisam de cuidados bucais Crédito: Elsa Prinsessa

Mas engana-se quem pensa que apenas os totós precisam escovar os dentes. Curiosamente, os gatos também precisam da higienização bucal. E já que a tarefa não é muito simples em bichanos adultos, Fecchio explica que se acostumados desde filhotes, fica mais fácil, começando sempre colocando um pouco de pasta no dedo e esfregando cuidadosamente. E nada de utilizar produtos de higiene para humanos. O material é tóxico e pode causar intoxicações graves tanto em cães como em gatos. Para a tarefa, utilize escovas e pastas próprias para o uso veterinário.

O especialista também recomenda que a hora da escovação deva ser um momento de prazer e alegria para o pet, portanto, é preciso começar de maneira não agressiva, para que não seja uma experiência traumática e ele nunca mais queira escovar os dentes. “Uma boa dica é fazer bastante carinho no animal, conversar com ele e fazer um passeio ou dar um agrado após a escovação”, orienta.

Cinthia segue à risca as orientações veterinárias. Apesar de Matheus não fazer festa na hora da escovação, a proprietária explica que o animal já até sabe a hora de limpar os dentinhos. “Hoje meu cão sabe que quando ele termina o jantar, vai escovar os dentes e aceita sem nenhuma relutância”. Cinthia explica ainda que além do animal adorar o gosto da enzima que utiliza para a escovação, o carinho durante a limpeza é o principal atrativo para que ele não fique nervoso.

E para finalizar, Fecchio também alerta que uma boa forma de prevenção é levar os bichinhos anualmente a um especialista em odontologia par realizar exames mais específicos na gengiva, alterações na coloração do dente e raiz. “Ainda assim, sempre que os pets forem levados ao clínico geral é recomendável que o dono peça que o veterinário também analise a boca do animal”, orienta Fecchio.


Cachorro faz gargarejo para curar mau hálito

O Greyhound Tommy desenvolveu um quadro de halitose devido a uma baixa de seu sistema imunológico, e curou o problema com gargarejos.

Tommy terá que utilizar o enxaguante bucal canino ao longo de toda sua vida
Crédito: Reprodução/ Daily Mail
Ao contrário do que muitos podem imaginar, não é normal que os cães tenham mau hálito. O problema pode indicar doenças graves como a placa bacteriana, mas no caso de Greyhound Tommy, o caso foi outro. Ele ficou com baixa em seu sistema imunológico, o que contribuiu para desenvolver halitose.

O seu hálito era tão forte que estava impedindo o animal de até mesmo encontrar um novo lar. Segundo o jornal Daily Mail Tommy é um cão de corrida aposentado e está sob os cuidados da ONG Greyhoundhomer até conseguir ser adotado.

Depois de uma série de tratamentos e ingestão de remédios fortes, finalmente o problema do animal foi amenizado. Um enxaguante bucal específico para cães foi desenvolvido para que o animal faça gargarejos toda manhã. Na verdade, cabe à sua protetora, Elaine Sheppard, ministrar o remédio, que fez um verdadeiro milagre.

“Seu hálito era extremamente ruim. Ele chegou a fazer tratamento até com estereóides mas seu pelo começou a cair, perdeu peso e seu hálito continuava ruim”, contou a britânica. Foi apenas depois que ela começou a aplicar o enxaguante bucal na boca do cachorro todas as manhãs, após o café, procedimento que terá que ser repetido pelo resto da vida do totó.

Já com o hálito fresco, agora o greyhound de seis anos aguarda por um lar. O cão está na ONG há um ano, período que mais de 300 cães da raça conseguiram ser adotados antes dele. Acredita-se que muitos ainda têm preconceito sobre o mau hálito do animal. Felizmente, o problema já foi resolvido e em breve será a sua vez de viver feliz em uma nova residência.