terça-feira, 1 de setembro de 2009

Cão que teve de comer as próprias patas para fugir de armadilha ganha prótese .


Animal foi preso por armadilha para criaturas selvagens no Alasca.Para escapar, foi obrigado a morder suas próprias patas.

Andre passou por uma experiência traumática. Caminhando pelas terras selvagens do Alasca, o cãozinho pisou por acidente numa armadinha de animais ilegal. Para escapar da enrascada, teve de mastigar suas próprias patas. O resultado foi a perda de duas delas.Encontrado em frangalhos pelo serviço de resgate de cães do Alasca, ele não conseguia nem ficar em pé. Mas uma empresa de Denver, no Colocado, mudou sua vida.Sensibilizada com a história de Andre, a OrthoPets criou próteses para o cão. Com dois dias de uso, Andre voltou a ficar em pé."Essa é a primeira vez que Andre foi capaz de ficar sobre quatro patas em um ano e alguns meses", disse Martin Kaufmann, da empresa responsável pelas próteses.

Após algumas semanas de adaptação às novas patas, Andre será colocado para adoção.

A história foi reportada por um canal local da rede americana NBC.

Fonte: G1

Cuidados simples livram animais de estimação de parasitoses


A giardíase é uma das moléstias intestinais mais freqüentes nos animais domésticos, tendo mostrado altos índices de contaminação em várias regiões do país atingindo cerca de 50% de filhotes de cães em quase todos os canis.

Em gatos, a incidência é menor. Apenas 11% ocasionalmente se infectam. A doença costuma se manifestar com maior gravidade em filhotes, nos animais com baixa de imunidade, e naqueles que apresentam outros quadros infecciosos que comprometem o bem-estar do animal.

Nos cães e gatos esta enfermidade provoca uma enterite, ou seja, diarréia com odor fétido, com presença de fezes moles, às vezes com muco e estrias de sangue.

Desidratação, cansaço e falta de apetite também são outros sintomas que devem ser levados em consideração. Os surtos ocorrem principalmente no verão.Segundo os veterinários Fernanda Malatesta e José Pedro Nogueira Estrella, responsáveis pela Clinica Veterinária Pro – Animal, essa doença é causada pelo protozoário Giardia. “O agente causador é o parasita protozoário Giardia lamblia que vive no trato digestivo dos animais. Por ser uma zoonose, pode ser transmissível para os seres humanos, principalmente para as crianças que tenham mantido contato com animais doentes”, alegam.

Feito o diagnóstico, é possível tratar a doença com medicamentos específicos. Outro cuidado que deve ser tomado é em relação à qualidade da água consumida.

“Os animais se infectam quando ingerem cistos de animais infectados, o que ocorre através da água. Portanto, é necessária higienização ambiental, vacinação e exame de fezes periodicamente”, alerta Fernanda.

A veterinária considera que é importante eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. “Nos animais, sempre ocorre novamente a manifestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes”, explica.

De acordo com José Pedro, a moléstia é diagnosticada pelo encontro do agente nas fezes frescas. “Pelo menos três exames devem ser realizados durante o curso de sete a dez dias antes de descartar o diagnóstico de vez que o cisto da Giardia lamblia (forma infectante do parasita) se instale no meio ambiente dificultando a eliminação, pois esta forma pode resistir por longos períodos, mesmo em climas frios e úmidos. Mesmo em cães e gatos saudáveis, que não representa sintomas, podem ser feitos exames de fezes como controle”, recomenda.

Os veterinários ressaltam que existem diversos medicamentos no mercado para o tratamento da Giardia, entretanto, nenhum é eficaz em 100% dos casos, o que significa que a falha na resposta ao tratamento com a droga não exclui o diagnóstico. “Se os animais estiverem debilitados ou desidratados, medidas de suporte devem ser tomadas”, advertem.

Os agentes quimioterápicos incluem os nitroimidazóis (metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), além da vacina. “Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giardia é de curta duração”, esclarece Estrella.

Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente, devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. “Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais e até mesmo a seres humanos contactantes”, finalizam.

Fonte: Ana Carolina Arruda / Office 3