segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cadela ajuda vítima a testemunhar contra estuprador

Rosie teria ajudado a adolescente a enfrentar o medo de encarar o réu e o júri

Rosie, uma cadela da raça golden retriever, 
foi fundamental para que a adolescente enfrentasse o estresse de 
depor contra o próprio pai
Reprodução/The New York Times

Rosie, a primeira cadelinha a ser aceita em um tribunal judicial em Nova York (EUA), ocupou o banco das testemunhas com uma menina de 15 anos que iria depor contra o próprio pai, que a engravidou após estuprá-la. Rosie permaneceu sentada aos pés da adolescente durante todo o depoimento. Em momentos particularmente difíceis, a mascote se inclinava para mais perto da jovem, como se estivesse a apoiando.

Quando o julgamento terminou, em junho deste ano, com a condenação do suspeito a 25 anos de prisão, a adolescente "ficou muito grata a Rosie, acima de tudo", disse David A. Crenshaw, um psicólogo que trabalhou com a adolescente, ao jornal The New York Times. "Ela só abraçava Rosie", completou o terapeuta.

Agora, um apelo planejado pelos advogados de defesa coloca Rosie no centro de um debate jurídico para decidir se outros cães poderão entrar em salas de audiência jurídica de Nova York e, possivelmente, de outros Estados norte-americanos.

Rosie, uma golden retriever, é uma cadela-terapeuta especializada em fornecer conforto emocional a pessoas sob muito estresse. Tanto os procuradores quanto os advogados de defesa a descreveram como adorável, embora tenham afirmado que a pet babasse bastante.

O Ministério Público local notou que Rosie faz parte de uma tendência crescente nos julgamentos: no Arizona, no Havaí, em Indiana, em Idaho e em outros Estados dos EUA, nos últimos anos, os tribunais têm permitido a presença de cães treinados para oferecer às crianças e a outras testemunhas vulneráveis consolo diante de júri.

Mas esse novo papel dos cães, apoiar no testemunho, levanta questões jurídicas complicadas, e advogados de defesa podem argumentar dizendo que há a possibilidade de os animais influenciarem os jurados de forma injusta, com sua beleza e sua empatia natural, alega a reportagem do jornal novaiorquino.

O trabalho canino de auxiliar as testemunhas, em alguns dos Estados americanos, teve início em 2003, quando advogados de acusação conseguiram permitir que um cachorro chamado Jeeter (com um focinho em forma de botão) ajudasse num caso de assédio sexual, em Seattle. Na ocasião, a promotora Ellen O'Neill-Stephens se tornou conhecida como ativista pela causa “cachorro-em-côrte”.

- Às vezes, o cão significa a diferença entre uma condenação e uma absolvição.

Já a presença da cadela Rosie foi justificada pelo juiz Stephen L. Greller, de Dutchess County. Segundo ele, a adolescente estava traumatizada, e o réu, Victor Tohom, parecia-lhe ameaçador.

Para autorizar a presença da mascote, Greller citou um caso de 1994, em que um urso de pelúcia foi usado para "acompanhar" uma criança que testemunharia em um julgamento.

Rosie em ação

Segundo a reportagem do The New York Times, pelo menos em uma das vezes em que teria de falar ao júri, a adolescente foi literalmente "empurrada" pela cadela Rosie, que se levantava e parecia cutucar a jovem delicadamente com o focinho.

Mas os defensores públicos David S. Martin e Steven W. Levine - responsáveis pelo réu - levantaram uma série de acusações que, dizem, podem reverter o caso na mais alta côrte de Nova York.

Eles argumentam que, como um cão terapeuta, Rosie responde a pessoas sob estresse, confortando-as. Não importa, alegam, se essa tensão venha de enfrentar um réu culpado ou de mentir sob juramento.

No entanto, os próprios advogados de defesa afirmam ser provável que os jurados concluam que a cadela tenha ajudado a vítima a expor a verdade.

Mais trabalho
Enquanto os advogados de defesa do réu preparam a apelação, Rosie continua ocupada. Nos últimos dias, a cadela acompanhou o preparo de duas garotas, com idades de cinco e onze anos, para testemunhar contra o acusado de esfaquear sua mãe.

Matthew A. Weishaupt, procurador do novo caso, argumentou que Rosie e outros cães como ela não afetam testemunhos sobre crimes horripilantes.

- Esses cachorros aliviam o estresse e o trauma que uma criança enfrenta ao testemunhar. 
Fonte:
Entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Quem disse que gato não toma banho? Filhote põe fim à má-fama dos bichanos

Assista às cenas da gostosa ducha do felino debaixo da pia

Você já viu um gato tomando banho? Não aquele banho de lambidas, bem típico de qualquer bichano, mas, sim uma verdadeira ducha, com bastante água escorrendo pelo corpo.

Pois no vídeo abaixo um filhotinho de gato acaba com a fama dos animais de sua espécie de não gostar de água.

Sem cerimônia, o felino entra debaixo da torneira de uma pia e se esbalda com a ducha de água que cai sobre seu corpinho.

Ele até esfrega a cabeça, como se quisesse limpar melhor o pêlo.

As imagens são pura fofura! Assista abaixo.

Fonte:
Entretenimento.r7.com/bichos/noticias
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Criada a Frente Parlamentar em Defesa dos Animais



…será que vai funcionar? Com pressão e participação popular, vai.

“Congresso lança frente em defesa dos animais
O Congresso Nacional já tem uma Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. Criada com a assinatura de 212 deputados da oposição e do governo, ela conta com representantes de todos os Estados da Federação. O lançamento oficial acontece neste mês e o objetivo é tornar mais ágil o trâmite de projetos que tenham os animais como objeto principal. “Entre os temas que queremos abordar estão o abate humanitário, a caça ilegal em regiões de fronteira, o tráfico de animais silvestres e a questão do transporte de animais para abate”
, diz o deputado Ricardo Izar (PV-SP), que preside a frente.

Ele também adianta que uma das propostas discutidas é a criação de uma “CLT” da questão animal.

“Há várias leis tratando do tema, mas é preciso unificá-las”, afirma. "A frente se reunirá mensalmente e terá grupos de trabalho espalhados pelos Estados para fazer as articulações necessárias com as legislações estaduais sobre a matéria.” – texto de O Estado de S. Paulo (edição de 4 de agosto de 2011).

Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Animais
Presidente: Ricardo Izar Jr. (deputado federal PV-SP)
Contatos: (61) 3215-5634 – gabinete
ricardoizar@ricardoizar.com.br e dep.ricardoizar@camara.gov.br

Descobriram o óbvio: animais têm sensações de prazer

A edição de 1º de agosto de 2011 da Folha de S. Paulo – no caderno destinado ao material produzido pelo New York Times – traz a seguinte matéria: “Como nós, outros animais têm sensações de prazer”. O texto de Katherine Bouton se baseia em informações do livro “The Exultant Ark” (A Arca Exultante), do especialista em comportamento animal Jonathan Balcombe.
“O texto de Balcombe é um estudo sério sobre o tema do prazer dos animais. Para começar, o prazer é adaptativo: assim como “a dor desencoraja os animais de fazer coisas que resultem no risco de ferimentos ou morte, que não são resultados bons no processo evolutivo”, ele escreve, o prazer “é a maneira usada pela natureza para aumentar as chances de sobrevivência e a produção reprodutiva”.


Foto: Steve Mandel
Em segundo lugar, sabemos que o prazer existe em pelo menos uma espécie animal: a humana. Balcombe argumenta que os animais podem experimentar “formas de prazer inacessíveis aos humanos”. O terceiro argumento é simples: que os animais são equipados para sentir prazer. Como sabemos que os animais sentem dor, por que não sentiriam prazer?” – texto da matéria
“Em sua conclusão, Balcombe argumenta que a capacidade que um animal possui de sentir prazer é um fator importante a ser levado em conta na discussão dos direitos dos animais. “O fator decisivo real quando se analisa se um ser merece ou não respeito e compaixão é a capacidade de sentir”, ele escreve.” – texto da matéria
Aqui, chegamos a um conceito: senciência.

“Conceito chave para a compreensão do debate sobre os direitos animais. A senciência é definida como a presença de estados mentais que acompanhem as sensações físicas. Ela é um atributo fundamental para todos os animais, por estes estarem separados de sua fonte de alimentos e, portanto, só existe neles. Por isso é considerada uma característica típica e definidora dos indivíduos do reino animal.
Não se deve confundir senciência com autoconsciência, que é o conceito que define a consciência que o eu tem de ser um indivíduo pensante, separado dos demais seres.” – texto da Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA)
Fonte:
Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
Link:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/descobriram-o-obvio-animais-tem-sensacoes-de-prazer/

Britânica tinge cães de rosa, azul, verde e roxo

Animais chamam atenção por onde passam.
Victoria Barter mora em Maldon, no Reino Unido.

A britânica Victoria Barter, que mora em Maldon, no Reino Unido, tingiu seus cães de estimação. Quando ela passeia com Squeak (pintado de azul), Sasha (rosa), Hamish (detalhe em verde) e Mia (roxo), todo mundo para olhar os animais.

Victoria Barter com Squeak, Sasha, Hamish e Mia. 
(Foto: Barcroft Media/Getty Images)

Victoria Barter deixa Hamish com o pelo em estilo moicano. 
(Foto: Barcroft Media/Getty Images)

Fonte:
G1.globo.com/planeta-bizarro/noticia
Link: