quinta-feira, 29 de março de 2012

Animais obesos disputam concurso de emagrecimento no Reino Unido

Maioria dos finalistas é formada por cães e gatos.
Competição foi lançada pela clínica veterinária britânica PDSA.

Dezoito animais obesos foram selecionados para participar de uma competição de emagrecimento. A maioria dos finalistas é formada por cães e gatos. As exceções são os coelhos "Bobby", que está 49% acima de seu peso ideal, e "Samantha", que está 32% acima do peso. A competição inusitada foi lançada pela clínica veterinária britânica PDSA.

Dezoito animais obesos foram selecionados para participar 
de uma competição de emagrecimento.
 (Foto: Reprodução/PDSA)

Competição inusitada foi lançada pela clínica veterinária britânica PDSA. 
(Foto: Reprodução/PDSA)

Dezoito animais obesos foram selecionados para participar da competição.
 (Foto: Reprodução/PDSA)

Fonte:
g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia
Link:

Cuidado ao medicar seu animal


Frequentemente o Hospital Veterinário Pet Care recebe casos de animais com intoxicação, alergias ou reações adversas a determinados remédios que são inofensivos aos humanos e a outras espécies. “Parece que a adaptação do cão à vida doméstica aconteceu também no campo terapêutico e a automedicação tem se tornado cada vez mais comum”, revela Dra. Carla Berl, diretora.

Além da intoxicação por conta do medicamento não ser adequado para cães, muitas vezes o remédio é administrado em doses inadequadas. “Outras vezes a intoxicação ocorre com medicamentos tópicos, pois o animal pode lamber pomadas e outras soluções”, pontua.

Gatos são ainda mais sensíveis e apresentam grande intolerância a medicamentos que são usados sem problemas em cães e humanos. “Não é raro um gato morrer ou correr sério risco de vida devido à intoxicação medicamentosa”, conta a veterinária.

“Em dezembro atendemos o Dourado, um lindo gato SRD que se intoxicou gravemente com a aplicação de um Piretróide usado no controle de pulgas e carrapatos. Ele ficou internado recebendo droga anticonvulsiva em infusão contínua por mais de 18 horas. Ficou bem, mas muitas vezes não conseguimos reverter alguns quadros de intoxicação”, pontua Dra. Carla.

Para que cada vez menos casos como estes aconteçam, o Hospital Veterinário Pet Care criou uma pequena lista de medicamentos proibidos. Alguns são fatais e outros podem causar reações adversas na dependência da dose e da sensibilidade do indivíduo.
CÃES
GATOS
MEDICAMENTOS PROIBIDOS:
  • Diclofenaco de potássio (Cataflan®)
  • Diclofenaco sódico (Voltaren®) e a grande maioria dos anti-inflamatórios de uso humano.
  • Piridium®.
MEDICAMENTOS PROIBIDOS:
  • Acido acetil salicílico (Aspirina®)
  • Paracetamol (Tylenol®, Anador®)
  • Pseudoefedrina (Claritin®, Tylenol Sinus®, Loratadina®)
  • Salicilato de Bismuto (Pepto Bismol®, Peptozil ®)
  • Iboprofeno (Advil®)
  • Piroxican (Feldene®, Inflamene®)
  • Enema de Fosfato (Fleet Enema®)
  • Xampu a base de Alcatrão (Sebotrat -O®, Ionil T®, Politar®)
  • Xampu com Benzoato de Benzila (Acarsan®)
  • Xampu com Acido salicílico.
  • Xampu com Sulfeto de Selênio (Selsun Ouro®, Selsun Azul®)
  • Peroxido de Benzoila – usar com cautela (Peroxidex®, Sana Dog®, Pertopic®)
  • Piretróide (Antiparasitário como Butox® )
  • Levamisol (Ascaridil®)
  • Azatioprina (Imuram®)
  • Piridium®
  • Diclofenaco potássio (Cataflan®)
  • Diclofenaco sódico (Voltaren®)
MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO:
  • Ivermectina (Ivermec®, Vermectil®, Ivomec® entre outros). A ivermectina tem amplo uso em cães, mas os raças Collie, Border Collie, Pastor de Shetland, Sheepdog, Bearded Collie, Pastor Australiano e todos os seus cruzamentos são intolerantes ao seu princípio, apresentando sérias alterações neurológicas.
MEDICAMENTOS DE USO CONTROVERSO:
  • Acetaminofem/Paracetamol (Tylenol®)
  • 5- Fluororacil (Efurix®). De uso tópico se ingerido causa grave intoxicação.
  • Risperidona (Risperidon®).
MEDICAMENTOS QUE REQUEREM CUIDADO NA DOSE:
  • Metronidazol (Flagyl®). Dose alta pode causar sintomas neurológicos.
  • Sulfa-Trimetroprina (Bactrim®). Quando em dose alta podem causar displasia de medula óssea levando a anemia e Hepatopatia em Labradores
  • Sulfassalazina (Azulfin®). Pode causar olho seco (KCS) nos cães.
  • Aspirina. A dose em cães deve ser muito menor que a dose em humanos.
Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Por que os gatos sobrevivem a quedas de grandes alturas?


A sobrevivência de uma gata na cidade de Boston, Estados Unidos, depois de uma queda de 19 andares, levantou a questão de como os gatos conseguem escapar vivos de quedas de grandes alturas.

A dona da gata, Brittney Kirk, tinha deixado uma janela entreaberta na semana passada para que a gata Sugar se refrescasse, mas ela saiu e caiu em um gramado.

Segundo biólogos e veterinários, a habilidade dos gatos de sobreviver a estas grandes quedas é uma questão simples de física, biologia da evolução e fisiologia.

"Este episódio recente não surpreende. Sabemos que animais exibem este comportamento e há muitos registros de sobrevivência de gatos (a grandes quedas)", disse Jake Socha, biomecânico na Universidade Virginia Tech.

Em um estudo realizado em 1987, que analisou casos de 132 gatos que caíram de grandes alturas e foram levados para uma clínica veterinária especializada em emergências em Nova York, os cientistas observaram que 90% dos animais sobreviveram e apenas 37% precisaram de atendimento de emergência para continuar vivos.

Um dos gatos, que caiu de uma altura de 32 andares diretamente no concreto, teve apenas um dente quebrado e um problema no pulmão. Ele foi liberado 48 horas depois.

Feitos para a sobrevivência
Cientistas afirmam que os corpos dos gatos foram construídos para resistir a quedas, desde o momento em que estão em pleno ar até o instante em que atingem o chão.

Eles possuem uma área de superfície do corpo grande em relação ao peso, o que reduz a força com que chegam ao chão em uma queda.

A velocidade máxima alcançada por um gato em queda é menor comparada a humanos e cavalos, por exemplo.

Um gato de tamanho médio com seus membros estendidos alcança uma velocidade máxima (ou velocidade terminal) de cerca de 97 quilômetros por hora, enquanto que um homem de tamanho médio chega à velocidade máxima por volta dos 193 quilômetros por hora, segundo estudo de 1987 dos veterinários Wayne Whitney e Cheryl Mehlhaff.

Árvores
Gatos são animais que vivem, essencialmente, em árvores. Quando não vivem em casas ou nas ruas de uma cidade, eles tendem a viver em árvores.

Biólogos afirmam que, sendo assim, cedo ou tarde eles acabam caindo. Gatos, macacos, répteis e outras criaturas vão saltar para capturar presas e vão errar, ou um galho da árvore vai se quebrar, ou o vento vai derrubá-los. Então, os processos evolutivos deram a eles a capacidade de sobreviver a quedas.

"Ser capaz de sobreviver a quedas é algo muito importante para animais que vivem em árvores e gatos estão entre estes animais", disse Jake Socha.

"O gato doméstico ainda mantém as adaptações que permitiram que eles fossem bons vivendo em árvores."

Segundo os biólogos, por meio de seleção natural, os gatos desenvolveram o instinto para sentir qual lado é o lado para baixo, algo análogo ao mecanismo que humanos usam para o equilíbrio.

Então, se eles tiverem tempo o bastante, conseguem torcer o corpo como um ginasta e posicionar os pés embaixo do corpo e, com isso, cair de pé.

"Todos que vivem em árvores têm o que chamamos de reflexo aéreo para endireitar", disse Robert Dudley, biólogo no laboratório de voo animal da Universidade da Califórnia Berkeley.

Pernas e paraquedas
Gatos também conseguem estender as pernas para criar um efeito de paraquedas, segundo Andrew Biewener, professor de biologia de organismos e evolucionária na Universidade de Harvard. No entanto, ainda não se sabe exatamente como isso desacelera a queda.

"Eles estendem as pernas, o que vai expandir a área de superfície do corpo", disse.

E, quando eles chegam ao chão, as pernas fortes dos gatos, feitas para escalar árvores, absorvem o impacto.

"Gatos têm pernas longas e bons músculos. São capazes de saltar bem, os mesmos músculos direcionam a energia para a desaceleração ao invés de quebrar ossos", explicou Jim Usherwood, do laboratório de movimento e estrutura do Royal Veterinary College.

gulos e gatos urbanos
As pernas de um gato estão posicionadas em um ângulo diferente das pernas de homens ou cavalos por exemplo.

De acordo com Jake Socha, este ângulo diferente faz com que as forças "não sejam transmitidas diretamente" em uma queda.

"Se o gato caísse com as pernas diretamente embaixo dele, em uma coluna, e (as pernas) o segurassem firmemente, aqueles osso se quebrariam. Mas elas (as pernas) vão para o lado e as juntas se dobram, e agora você está pegando aquela energia e colocando nas juntas, com menos força indo para os ossos"
, disse.

Steve Dale, consultor especialista em comportamento de gatos para a Winn Feline Foundation, afirmou que gatos domésticos em áreas urbanas tendem a estar acima do peso e fora de forma e, por isso, suas habilidades para conseguir se virar durante uma queda e cair em cima das patas é menor.

"Aquela gata (de Boston) teve sorte. Mas muitos, provavelmente a maioria, teriam tido problemas graves no pulmão ou então fraturas nas pernas, talvez danos na cauda e também uma fratura na mandíbula ou um dente quebrado", afirmou.

"A lição que se aprende é, por favor, coloquem telas nas janelas", acrescentou.


Fonte:
noticias.uol.com.br/ultimas-noticias
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