segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cães agora andam de carrinho

O bichon frisé Puffy, 6, em carrinho no parque da Aclimação.
Dá um tchauzinho para o amiguinho", sugere uma moça ao bebê sentado no carrinho. Seria uma típica cena no parque da Aclimação (centro paulistano) não fosse o "amiguinho" o bichon frisé Puffy, 6, que também aproveitava o sol matinal em seu próprio carrinho.

Visto em parques, praças e shoppings da cidade, o carrinho de Puffy é fabricado pela Petcar, especializada em produtos para pets, em parceria com a Hercules, tradicional marca de carrinhos de bebê.

Ele vem em três modelos que custam entre R$ 420 e R$ 550 e variam em relação aos acessórios embutidos, aos tecidos usados e ao tamanho do cachorro (dois deles aguentam animais de até 20 kg e outro, os de até 40 kg).

A dona de Puffy, a analista de sistemas Márcia Borba, 48, decidiu comprar o veículo quando o cãozinho começou a ficar arredio para sair de casa. Escondia-se debaixo da cama ao ser chamado para os passeios. Cardíaco, Puffy também estava com uma dor na pata à época e não aguentava ir e voltar andando.

"O pessoal olha muito", diz a empregada doméstica Valquíria Silva, 29, que deixa o cãozinho solto no parque, mas o coloca de volta no carrinho no caminho para casa.

Já Cindy, uma minimaltesa moradora de Santa Cecília, anda no carrinho porque suas patas são muito sensíveis. Quem conta é sua dona, a advogada Gisele Canceller. "Se não estiver no carrinho, ela deita. Não anda."

CARDÍACOS E CIA.
Veterinários ouvidos pela São Paulo divergem em relação ao uso do carrinho.

Alexandre Pasternak, da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, já o indicou para cães com problemas ortopédicos, neurológicos ou cardíacos.

O acessório também é útil, segundo Daniella Eboli, veterinária da loja Pet Center Marginal, para que os proprietários que tenham alguma deficiência ou que não consigam levar o animal na coleira nem no colo possam passear com seus bichos.

É o caso da aposentada Maria Antônia Longo, 73, que não aguenta levar no colo Bingo, um yorkshire de quase 5 kg. Em junho, ele faz 13 anos e já não consegue completar longas distâncias. Maria Antônia comprou um carrinho. O de bebê mesmo. "É mais em conta", diz ela, que pagou R$ 100 há um ano e deu a dica para uma vizinha, que aderiu à ideia.

Já Jorge Luiz Kachan, dono de uma clínica veterinária no Brooklin, considera o carrinho um exagero. "O animal acaba não tendo vida de bicho, não vive a sua essência", acredita ele, que já viu o acessório em um shopping da cidade.

Segundo Jorge, animais com doenças de coração têm que fazer exercícios para não ficar obesos. Os principais problemas que podem decorrer do uso exclusivo do carrinho, de acordo com ele, são comportamentais, como ansiedade e TOCs (transtornos obsessivos-compulsivos).

"Cachorro não é bebê. Precisa de uma vida de cão. Senão, vira um bibelô", afirma o veterinário.

Brasil é vice-líder em mercado pet.

País ocupa o segundo lugar na produção de artigos para animais
e também na população de pets.



Uma pesquisa recente realizada pela Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para animais) revelou uma boa notícia para os profissionais do setor de animais de estimação no Brasil.
Segundo o estudo, o país é o vice-líder mundial na produção de artigos para pets e também na população de animais domésticos.
A pesquisa também revelou que o Brasil é o sétimo país em faturamento e consumo de produtos do setor. Atualmente existem cerca de 100 mil pontos de vendas de artigos direcionados aos bichos de estimação, dos quais, 40 mil são pet shops.
O valor médio gasto com o pet entre produtos e serviços por ano é de 390 reais. Estima-se que em 2008, apenas com a alimentação de animais domésticos, as empresas tenham faturado 3,2 bilhões de reais.

NÃO ABANDONE SEU AMIGUINHO, ELE PRECISA MUITO DE VOCÊ


” Haverá um dia, em que o homem conhecerá o íntimo dos animais.

Neste dia, um crime contra um animal, será considerado um crime contra a própria humanidade.”
( Leonardo Da Vinci )

'Gata contorcionista' faz sucesso ao se esconder em frascos vazios

Felino já foi visto se escondendo nos mais diversos lugares.
Gata chamada 'Ksyusha' pertence a Yuriy Korotun, de 37 anos.

Do G1, em São Paulo
Uma gata tem uma estranha mania e gosta de se esconder dentro de frascos vazios. O felino chamado "Ksyusha" já foi fotografado se escondendo nos mais diversos lugares. O proprietário Yuriy Korotun, de 37 anos, que vive em Rostov-on-Don, na Rússia, disse que ficou surpreso quando encontrou sua gata de estimação "entalada" dentro de um frasco pela primeira vez, segundo o jornal inglês "Daily Telegraph".
Gata já foi vista se escondendo nos mais diversos lugares.
(Foto: Reprodução/Daily Telegraph)