segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Parasitas de gatos podem aumentar chance de câncer cerebral

Crédito Imagem: arquivo pessoal

Os gatos podem estar “espalhando” câncer cerebral aos seus donos, segundo cientistas. A informação foi publicada no jornal Daily Mail e questiona a relação entre um parasita que se reproduz no estômago dos bichanos e os tumores cerebrais em humanos.
O parasita em questão é o toxoplasma gondii, que está presente em cerca de um terço da população e já foi associado a mudanças da personalidade de seus portadores. Para se ter uma ideia, as mulheres grávidas são aconselhadas a não entrarem em contato com caixas de necessidades dos gatos, pois a infecção pode ser fatal para os bebês em gestação. 

Cientistas franceses coletaram dados globais sobre câncer cerebral em homens e mulheres e comparou com dados sobre a taxa de infecção pelo parasita. Os estudos mostraram que a taxa de câncer de cérebro é maior em países onde o parasita está mais presente, mesmo quando outros fatores como renda foram levados em conta. 

Além do risco de câncer, alguns sintomas do parasita já são conhecidos. Em ratos, ele causa uma alteração no comportamento que faz com que o animal perca o medo de gatos, o que o torna mais provável que eles sejam mortos e comidos pelos gatos, completando o ciclo de vida do parasita, que se aloja novamente no intestino do animal doméstico. 

O parasita também pode influenciar o comportamento humano. A pesquisa sugere que os homens infectados se transformem em pessoas mais agressivas e ciumentas, já as mulheres ficam mais desinibidas. Outra pesquisa já chegou a apontar a ligação entre o parasita e a esquizofrenia.

As principais causas de infecção em seres humanos são provenientes do consumo de carne mal cozida, especialmente de porco, ou da ingestão de água contaminada por fezes de gato. Apesar da ligação direta entre o parasita e o câncer não ter sido comprovada, os cientistas acreditam que é necessária a realização de estudos adicionais para determinar a real ligação entre a Toxoplasma gondii e os tumores cerebrais.

Contaminação
Apesar de o animal ser o hospedeiro do parasita, são necessários certos fatores para que o parasita chegue a infectar os seres humanos. De acordo com o infectologista Paulo Feijó Barroso, que é professor de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a infecção em seres humanos ocorre, geralmente, pela ingestão de alimentos contaminados. “A transmissão para seres humanos da toxoplasmose pode ocorrer por transfusão ou transplantes, mas a forma mais comum é por via oral, quando o homem come um alimento contaminado com o parasita”, disse.
O toxoplasma tem como hospedeiro definitivo o tubo digestivo dos felinos e, como as pessoas têm contato direto com o gato doméstico, eles acabam se tornando o maior transmissor do parasita. “Depois que o gato contaminado elimina suas fezes, ele pode eliminar oocistos, que é uma das fases infectantes do parasita. Depois de alguns dias no meio ambiente, o oocisto se torna contaminante aos seres humanos”, analisou o infectologista.
Após se desenvolver em contato com o meio ambiente, o parasita pode ser transmitido aos seres humanos via contato direto ou em alimentos que tiveram contato com as fezes do gato.

“Orientamos as pessoas a não comer casca de fruta e verduras se não houver a certeza da origem daquele alimento”, disse o médico, que ainda alertou sobre a possibilidade da contaminação via carnes mal-cozidas. “Outra forma de contaminação é quando essa verdura ou grama contaminada é ingerida por animais como boi, porco, carneiro ou cordeiro. Após serem contaminados, o parasita se aloja na parte muscular do animal e podemos nos contaminar ao comer esta carne mal-passada”, falou.
Os gatos domésticos, que vivem dentro de casa, geralmente não oferecem riscos aos humanos, já que as pessoas costumam limpar as fezes com frequência, o que inviabiliza o processo de desenvolvimento do parasita. “Gatos domésticos geralmente utilizam o mesmo espaço da casa para evacuar. Nós recomendamos apenas a pessoas que tenham aids ou imunidade baixa que limpem este local diariamente. Não acredito que as pessoas tenham que se afastar dos gatos, é preciso apenas higiene”, completou.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Empresária fatura comercializando fraldas para galinhas de estimação

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação/Petrede

A americana Ruth Haldeman está faturando com a fabricação e comercialização de um produto inusitado: desde 2002 comanda uma empresa, a Chicken Diapers, que vende roupas de baixo e fraldas para galinhas e galos de estimação. A ideia do negócio surgiu no ano de 2002, quando adotou um casal de pintinhos e passou a ter problemas com a quantidade de fezes que os bichinhos produziam. Para manter sua casa limpa, Haldeman projetou uma fralda espaçosa de pano, com um revestimento descartável para as aves. 

As fraldas fizeram sucesso e atualmente a empresária vende seus produtos pela internet, no site da marca, por US$ 9 a US$ 14 (equivalente a aproximadamente R$ 18 a R$ 28), dependendo do tamanho das aves, e atende a clientes em todo os EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.

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Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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Corpo do leão ARIEL tetraplégico Ariel foi cremado no ABC

Felino, de 3 anos, comoveu o país com sua doença; ele morreu no dia 27.
Leão, cremado em São Bernardo do Campo, tinha doença degenerativa.

Leão Ariel morreu no dia 27 e foi cremado neste
domingo (Foto: Divulgação/ Pet Memorial )

Cerca de cem pessoas participaram neste domingo (31) da cerimônia de cremação do leão Ariel, que morreu no dia 27 em decorrência de uma doença degenariva autoimune não identificada, em São Paulo. O ato foi em São Bernardo do Campo, no ABC. Tetraplégico, Ariel tinha 3 anos. O drama dele ganhou repercussão na internet, mobilizando milhares de internautas em uma corrente de solidariedade.
De acordo com o Pet Memorial, crematório de animais onde ocorreu a cerimônia, duas mil pessoas acompanharam pela internet o ato de despedida de Ariel.Antes de morrer, o felino sofreu uma crise convulsiva e apresentou acumulo de líquido ao redor do pulmão. Durante o tratamento, Ariel recebeu doações de sangue de leões do Parque Ecológico da Americana e do Zoológico de Piracicaba, ambos no interior de São Paulo.Ariel saiu de Maringá, no interior do Paraná, para São Paulo, no fim de junho em busca do tratamento e da descoberta da doença que o deixou tetraplégico. Em entrevista no início de julho, Raquel Ferreira Borges da Silva, dona do animal, contou que o caso estava sendo analisado, inclusive, por veterinários israelenses, que vieram ao Brasil apenas para examiná-lo.


Leão teve tratamento especial em São Paulo
 (Foto: Arquivo/G1)
Fonte:
G1.globo.com/sao-paulo/noticia

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