terça-feira, 21 de setembro de 2010

Motivos para adotar

Além de uma vida emocional mais equilibrada, ter um bicho de estimação também fortalece a saúde.

Hollywood não para de reproduzir as mais belas e reais histórias de amor e companheirismo entre animais e seus donos, e nem poderia deixar de contá-las. A lealdade provada pelos bichinhos tem emocionado muitos, e casos como o do filme “Marley & Eu”, e de “Hachiko: A Dog’s Story”, têm conscientizado as pessoas a respeito dos benefícios da companhia de um pet. Há quem acredite que eles podem detectar até mesmo um câncer, de tão sensíveis e especiais. Em contrapartida, existem milhares de cães e gatos abandonados, esperando apenas por uma oportunidade de fazer a alegria da casa. A seguir, a PetMag listou 5 motivos pelos quais a adoção é uma boa alternativa para curar não só o físico mas também o emocional.

Companhia
Cães são extremamente sensíveis e sentem a chegada do dono
Crédito: Ally AubryNada como chegar em casa e ser recepcionado por latidos de alegria, rabinhos ansiosos balançando, ou simplesmente o carinho mais discreto do bichano que se enrosca por suas pernas. Os pets acabam se tornando um santo remédio contra a depressão e solidão.

Dedicação
É impressionante a audição apurada dos cães que detectam a chegada do dono antes mesmo dele se aproximar da porta de casa. Outro ponto importante é a sensibilidade dos animais que parecem saber o estado de espírito do dono e se aconchegam no colo, como se quisessem dizer: “estou aqui, não fique triste”.

Responsabilidade
Criar um cãozinho ou mesmo um gato exige uma boa dose de responsabilidade, sendo uma tarefa edificante para crianças maiores (apartir dos 8 anos). Levar o animal para passear, recolher suas fezes, acompanhá-lo ao veterinário, entre outras atividades são verdadeiras lições de cidadania para qualquer ser humano.

Saúde
Mas não é apenas a parte emocional que sai ganhando com a convivência com animais. Eles também proporcionam saúde aos humanos. Uma pesquisa realizada na Suécia com crianças a partir de sete anos, concluiu que as felizardas que possuíam animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Já um estudo norte-americano revelou também que a presença de animais estimula os donos à prática de atividades físicas, o que evita problemas de obesidade, estresse e ansiedade.

Segurança
Quem nunca ouviu uma história de animais que colocaram sua própria vida em risco para salvar a de seus donos, ou até mesmo de um desconhecido? Além de bons guardas, os pets podem também ser excelentes “sirenes” que indicam caso algum barulho ou perigo venha ameaçar a casa. Há ainda aqueles que literalmente vivem para tornar a vida dos humanos melhor, como os cães guia, policiais, pastores, bombeiros ou ainda, aqueles que são treinados para serviços domésticos, destinados a pessoas com deficiências físicas.

PETMAG

Motivos para adotar animais deficientes



Bichos com algum problema de saúde têm se mostrado ainda mais fiéis e gratos aos seus donos.
Diante dos milhares de casos de abandono de animais pelas ruas do Brasil e do mundo, existem várias entidades empenhadas no incentivo a adoção, visando diminuir a população de bichos desabrigados. Prova dessa tentativa é a recente inauguração do primeiro núcleo cirúrgico da prefeitura, em São Paulo, para a realização de cirurgias de castração de cães e gatos.
O problema é que, infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Ainda na lista de animais preteridos está também um grupo muito especial: os deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.
Apesar da triste realidade, pelo menos, a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida. Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico Hospital Veterinário Sena Madureira, “hoje em dia existem vários tipos de terapias que têm o objetivo de dar qualidade de vida à estes pets”.
Preconceito e desinformação
Assim como, por vezes, acontece entre humanos, o preconceito ainda reina entre os peludos deficientes. Muitos bichinhos acabam sendo abandonados por serem considerados “feios”, por não conseguirem fazer todos os truques que um animal sem deficiência faz ou porque seus proprietários acreditam que eles darão muito trabalho devido às necessidades especiais.
Nesse sentido, o dr. Mário diz que o veterinário tem um papel fundamental. “O médico entra como um profissional importante para dar a orientação correta para o proprietário de um animal com deficiência, expondo todos os tipos de terapia existentes para melhorar a vida dele”.
Segundo o veterinário, a paralisia de membros é a limitação mais frequente em cães. Os principais casos são os animais com problemas de coluna que evoluem para uma paralisia. “Isso é muito comum em raças com a coluna longa e patas curtas como o dachshund.
Um caso de carinho
Mais que uma paralisia, Tom, um dachshund, de 6 anos, desenvolveu um problema bem mais grave por conta da coluna. Além disso, o bichinho nasceu sem as duas patas dianteiras. De acordo com sua dona, Christiane Aguiar, um veterinário disse que o problema pode ter sido ocasionado por uma doença genética ou até mesmo por remédios abortivos dado a mãe do cachorro.
Pitoco foi adotado depois que passou por maus tratos
Crédito: Arquivo PessoalA jornalista de 23 anos adotou Pitoco, como é chamado carinhosamente, porque não gostava de como o tratavam em seu primeiro lar. “Depois que ele nasceu, a outra filhote que nasceu da mesma cria foi adotada, mas ninguém queria o Tom por causa da sua deficiência. Ele ficava jogado no fundo do quintal no meio da sujeira, já que os antigos donos não limpavam nada”.
Ela conta ainda que o cãozinho, muitas vezes, nem mesmo comia, pois havia outros cachorros maiores no quintal, que chegavam mais rápido até o alimento. Foi assim que Pitoco entrou na vida da família de Christiane, que tem mais duas cadelas, Neguinha, uma dachshund de 7 anos e irmã de Pitoco e Lilica, uma SRD de 2 anos, que foi abandonada no portão da casa da jornalista.
E apesar da aparência frágil, felizmente, segundo o dr. Mário, os animais nessas condições se adaptam facilmente. O veterinário destaca, por exemplo, o caso dos cães cegos, que utilizam seus outros sentidos para se adaptar ao ambiente. Ele ainda dá uma dica aos donos de cãezinhos com o problema: “mantenha os objetos sempre no mesmo local, como comedouros e cama, assim o animal vai se adaptar mais rápido”.
Christiane aprendeu bem a lição e procura facilitar a vida de Pitoco, que se locomove com dificuldade, deixando tudo que ele precisa por perto. Também toma cuidado para que ele não se asse, o que pode acontecer devido ao fato dele se arrastar pela casa.
Tratamento com células tronco
A lesão na coluna é a principal alteração causadora de paralisia. Hoje, o tratamento inicial é com medicamento, além de cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Em muitos casos a acupuntura ou somente a fisioterapia são indicados.
Uma outra alternativa bem mais recente é o tratamento com células tronco, prática adotada gratuitamente pelo Hospital Veterinário Sena Madureira, em parceria com a empresa de biotecnologia Celltrovet. Segundo o diretor clínico do hospital, já participaram do projeto por volta de 10 animais, mas as vagas ainda estão abertas para donos que estejam interessados. Os candidatos são pacientes deficientes paralisados, em decorrência de lesão na coluna, mas que já foram submetidos a um outro tratamento convencional, sem sucesso.
“A ideia é tentar melhorar a qualidade de vida destes animais com o uso das células tronco. Mas para isto, primeiro estamos realizando este projeto científico para posteriormente, com a análise dos resultados, padronizarmos um protocolo para tratamento convencional com células tronco”, disse o dr. Mário.
O veterinário destaca ainda que esta é uma evolução da área médica, mas para isto, trabalhos bem delineados devem ser realizados antes de se utilizar células tronco de maneira rotineira. Os proprietários que quiserem participar do projeto de tratamento gratuito com células tronco para animais deficientes devem se inscrever na triagem, no telefone (11) 5572-8778 - de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Pitoco, infelizmente, não se enquadra no perfil para o tratamento pioneiro, mas já dispõe de uma vida muito feliz ao lado da família que o acolheu e não hesita em dar carinho, amor e elogiar seu bichinho. “Ele é um animal carinhoso, que retribui todo o cuidado que temos com ele com muito amor”, finalizou Christiane.

Cão repete exercícios feitos pelo dono

Bicho de estimação repete os mesmos movimentos feitos pelo homem.
Por exemplo, quando proprietário se agacha, cão faz o mesmo exercício.

Sucesso na internet, um vídeo mostra um cão que acompanha seu dono durante a atividade física. O animal de estimação repete os mesmos movimentos feitos pelo homem. Por exemplo, quando ele se agacha, o cachorro faz o mesmo movimento. (Foto: Reprodução)
Do G1, em São Paulo.

Oficiais de justiça russos confiscam roupas de pet shop, bezerros e colmeias


Os oficiais de justiça russos gostam de confiscar as coisas mais inusitadas de quem não consegue pagar as dívidas. Na semana passada, eles tomaram de um pet shop de São Petersburgo o equivalente a R$ 22 mil em produtos, incluindo dois casacos de pele para cachorros grã-finos, um deles na cor rosa, calças jeans para animais, jaquetas e colares.

Além de São Petersburgo, a região de Kemerovo, na Sibéria, é famosa pelos itens que os oficiais confiscam. Recentemente, eles tomaram por ordem judicial de quem não tinha como pagar dívidas um gato, três bezerros de cinco meses, um cavalo puro sangue, uma grade de concreto e quatro colmeias.
POP TRASH

Gata de seis semanas sobrevive a viagem de mais de 100 km presa embaixo de picape

Uma gatinha de apenas seis semanas de idade sobreviveu a uma viagem de 112 quilômetros nos EUA, presa na placa protetora do carter, na parte inferior de uma picape. Ela foi adotada pelo motorista, que a batizou de “Lucky” (sortuda, em Inglês). Rod Thomas fez a viagem com seu caminhão de East Wenatchee até Moses Lake, no estado norte-americano de Washington.

No meio do trajeto, ele viu um pássaro voando em rota de colisão contra seu veículo e achou que sua carcaça deveria estar presa na parte dianteira, já que não viu seus restos na pista. Na chegada, ele foi verificar e ao invés de ver pedaços da ave, descobriu o rabo de um gato saindo para fora da parte inferior da picape. Ele e seus colegas levaram cinco minutos para tirar o animal de lá, que se revelou ser uma gatinha de apenas seis semanas.

“Ela estava assustada, mas nós a tiramos de lá e improvisamos um lugar pra gatinha na cabine”, disse Rod ao jornal Wenatchee World Sunday. Mesmo sendo alérgico a gatos, ele resolveu adotá-la. Seus colegas acham que tudo não passou de um golpe de sorte da “Sortuda”, já que a empresa para qual trabalham precisava mesmo de um gato para matar os ratos que infestam suas dependências.

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