quarta-feira, 26 de agosto de 2009

CHIQUE É TER UM VIRA-LATA,UM SRD.(sem raça definida)

Ok! Mudou tudo novamente! Agora, você pode passear com seu vira-latas sem o menor pudor, expô-lo com orgulho incontido e ainda por cima tripudiar sobre quem gasta fortunas para um cão com um pedigree que tenha metros de comprimento.
A moda, agora, é valorizar o vira-latas, aquele bicho sem definição, que é um cão porque late, tem quatro patas e um rabo para abanar incessantemente.
Deu no Estadão: "No fim do mês passado, pessoas da alta sociedade que apreciam vira-latas reuniram-se durante a primeira grande exposição americana de cães sem raça definida. Organizada por Kitty Hawks e Bunny Williams - decoradoras de interior especialistas em atender clientes puros-sangue. Os 20 prêmios incluíram: 'Predominantemente Poodle', 'O Que Corre Melhor Atrás do Próprio Rabo' e '57 Variedades' (na maioria cães mestiços). A renda do concurso foi para a Tails in Need (Rabos Necessitados), organização filantrópica fundada pelas senhoras Hawks e Williams, em cuja diretoria se incluem Oscar e Annette de la Renta - árbitros sociais, se é possível designá-los assim." Fonte:
Coluna da Sal
O estilista Isaac Mizrahi, dono orgulhoso de Harry, presumidamente um mestiço de Golden Retriever e Border Collie adotado em um abrigo nova-iorquino em 2000, diz: “Vira-latas são como alta costura. Não há dois iguais!”.
Apenas uma década atrás, John F. Kennedy Jr. deu muito o que falar ao escolher um esperto, mas decididamente sem ascendência determinada, vira-latas chamado Friday. Hoje em dia, muitas celebridades como Lisa Edelstein, do seriado House, e a cantora Sheryl Crow, têm amigos mestiços. Jennifer Aniston é regularmente fotografada com Norman, seu mestiço de Welsh Corgi e Terrier. Drew Barrymore até hoje agradece a Flossie, sua mestiça de labradora adotada em um abrigo, por ter salvo sua vida quando sua mansão em Beverly Hills pegou fogo, em 2001.
Nós esperamos que este senso de consciência seja sempre crescente e que ter um SRD nunca saia de moda, porque não é simplesmente questão de ser chique, é ser humano, é salvar vidas.

TODO ANIMAL MERECE TER UM LAR.


ADOTAR É TUDO DE BOM é uma campanha de PEDIGREE® que visa incentivar a adoção de cães de forma responsável. Além disso, o projeto pretende oferecer aos cães uma melhor qualidade de vida enquanto esperam por um novo dono. Para isso, algumas ONGs foram selecionadas para fazerem parte da campanha. Os cães são mantidos sob a responsabilidade destas entidades enquanto esperam por um novo lar.
Importante: Todos os cães inscritos para adoção na campanha
Adotar é tudo de bom são de entidades parceiras que promovem a proteção e adoção de animais abandonadosAbandono de animais é crime.Esava olhando o site e achei interessante divulgar, afinal quem não resisti a fazer um carinho em um cachorro? Adoro, por isso vamos divulgar esta idéia tão boa.

No CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOZES de Maringá, 50% dos animais recolhidos são sacrificados


Um em cada dois animais recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maringá é sacrificado. Este ano, até esta segunda-feira (29), haviam sido retirados das ruas 205 bichos, a maioria cães. E dos 477 levados para o abrigo no ano passado, 246 receberam a injeção letal. Os corpos foram cremados em Santa Catarina.O tempo de estadia dos animais no CCZ antes de serem levados à eutanásia, segundo a lei, é de até 120 horas. “Só que a gente não atende muito essa questão e os animais ficam mais tempo”, conta a veterinária, Marilda Fonseca de Oliveira, coordenadora do centro. Enquanto há espaço disponível em baias e canis, a permanência dos bichos é prolongada, desde que o ambiente não se torne insalubre e não haja superlotação. Exemplo claro de que a estadia dos animais é esticada é um cavalo que foi recolhido pela equipe há quase um ano e permanece lá até hoje. Se o animal não é adotado e se o dono não aparece para buscá-lo, o destino é receber três injeções: a primeira é um pré-analgésico, a segunda é o analgésico e a terceira é de cloreto de potássio, que provoca parada cardiorrespiratória. Do total de animais sacrificados, 138 estavam doentes, 50 eram vítimas de atropelamento, 35 eram agressivos e 20 não foram adotados a tempo. “Ninguém quer adotar um animal feio e adulto. O centro de zoonoses é abrigo temporário e não tem grande capacidade para acomodar todos os animais que chegam”, diz Marilda, acrescentando que é possível manter até 30 cães de pequeno porte no local. O espaço para abrigar animais é menor que a demanda. Diariamente, o CCZ recebe uma média de 25 ligações com denúncias de animais na rua ou vítimas de maus-tratos. Nas contas dos funcionários, se todos os chamados fossem atendidos, a equipe recolheria 50 animais por dia; hoje, são 34 por mês. Antes de serem capturados pela equipe, os animais passam por uma seleção. Marilda explica que apenas são recolhidos aqueles que estejam colocando em risco a saúde da vizinhança. “Recolhemos animais agressivos e de grande porte, os que estão muito doentes e os que foram atropelados.” Dos animais recolhidos no ano passado, 20% foram adotados; 10% fugiram ou foram soltos; 9,4% morreram de causas naturais; e 5% foram resgatados pelos donos. Um dos principais motivos que levam ao recolhimento, segundo a veterinária, é a falta de responsabilidade dos donos. “Tem gente que não respeita os bichos e acha que cachorro é descartável”, critica.
“As pessoas precisam manter os animais dentro dos quintais para não levar doenças para a rua e agredir quem passa. Acham que a rua é a extensão do quintal e os animais criados livremente”.
Fonte:
O Diário Maringá - ANDA - AGÊNCIA NACIONAL DE DIREITOS ANIMAIS