segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Três novas raças de cães são reconhecidas pelo AKC

Kennel Clube Americano reconheceu como autênticas as raças:
Xoloitzcuintli, Entlebucher Mountain Dog e Norwegian Lundehund
À esquerda, um exemplar de Xoloitzcuintli, enquanto à direira, um Norwegian Lundehund
Crédito: Flickr/ CC – sennenhunde.at.

Os já conhecidos Poodles, Labradores e Chihuahuas acabam de ganhar novos companheiros peludos. O Kennel Clube Americano divulgou a lista atualizada de raças caninas reconhecidas, a qual vem com três novidades.

De acordo com o site da revista People Pets as raças Xoloitzcuintli (pronuncia-se chou-lou-cuintli), Entlebucher Mountain Dog e Norwegian Lundehund passam a ser reconhecidas em território norte-americano. Durante a cerimônia de apresentação das raças, na última quarta-feira, 26 de janeiro, Gina DiNardo, assistente do vice-presidente do AKC, disse que os animais apresentam uma “diversidade única, além de origens fantásticas”.

Acompanhe, a seguir, as primeiras informações oficiais sobre os cães.

Xoloitzcuintli: Conhecido como “cachorro curandeiro” o Xolo vem sendo utilizado ao longo de anos para curar problemas articulares e musculares. Para tanto as pessoas precisam colocar o animal em cima do local dolorido para que toda a dor acabe. Acredita-se que ele também tenha poderes espirituais para com os mortos.

Norwegian Lundehund: Este animal apresenta uma característica bastante exótica em suas patas. Ele têm seis, e às vezes, até sete dedos para facilitar as constantes escaladas em picos e montes que o animal foi feito para suportar. O cão também é extremamente flexível e consegue abrir suas patas como se fossem asas. A raça é muito dócil e adora brincar.


O Entlebucher Mountain Dog é originário dos Alpes Suíços e foi criado para pastorear vacas
Crédito: Flickr/ CC – sennenhunde.at
Entlebucher Mountain Dog: Originário dos Alpes Suíços, o Entle foi criado para pastorear vacas. Trata-se de um cão extremamente inteligente e fácil de adestrar, sendo pensado para até mesmo voltar para casa depois de um dia de trabalho sem precisar da companhia do fazendeiro.

Estilo de vida sedentário leva pets à obesidade

Veterinário ressalta a importância de fazer o controle alimentar de cães e gatos e incentivar a prática de atividades físicas
Cães da raça Buldogue Inglês tendem a desenvolver a obesidade se não tiverem o peso controlado
Crédito: Flickr/ CC – flickr4jazz

O estilo de vida sedentário de muitos donos e a maneira confinada em que cães e gatos vivem nos grandes centros urbanos são as principais causas da obesidade animal. Segundo o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, a alimentação sempre abundante e calórica para os pets, bem como a falta de atividade física e a castração também contribuem para este cenário. “Como os animais não têm noção do perigo e das restrições à saúde provocadas pela obesidade, cabe aos donos fazer esse controle alimentar e incentivar a atividade física”.

Segundo o especialista é essencial fazer o controle do peso do animal para evitar problemas decorrentes do sobrepeso e obesidade, como diabetes, pancreatite, distúrbios respiratórios, dores articulares, problemas de coluna, dificuldade de reprodução, etc.
O veterinário sugere que tal controle seja feito a partir do primeiro ou segundo ano de idade. “É fundamental verificar o peso a cada dois ou três meses”, afirma. “Animais castrados devem receber maior atenção, pois tendem a ganhar peso mais fácil”.

O médico ressalta ainda que controlar o peso do pet não é tarefa árdua, de forma que o peso ideal deve ser estipulado apenas quando o animal chega em torno de 12 a 16 meses de idade. Segundo o veterinário, esse peso deve ser mantido como referência por toda a vida, sabendo que naturalmente pode aumentar com o envelhecimento e inatividade física.

Por que ele está gordinho?

Existem uma série de fatores que favorecem a obesidade, como predisposições genéticas raciais, como é o caso dos buldogues e beagles, por exemplo, doenças como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo, além de alterações hormonais, hábitos alimentares inadequados, ansiedade e a solidão.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a idade do pet, pois com o passar dos anos e a diminuição do metabolismo e das atividades físicas, o animal passa a ganhar peso. “Isso geralmente acontece do 5º ao 14º ano de vida”, explica Quinzani. Mesmo para estes animais, é importante que o peso esteja no máximo de 15 a 20% acima do ideal.

É comum também acontecer uma perda de peso entre o 10º e 15º ano, devido à atrofia muscular que ocorre na fase final da vida. Este emagrecimento também pode estar relacionado a outras enfermidades como diabetes, câncer, hipertireoidismo, deficiência alimentar ou alimentação
inadequada, insuficiência pancreática exócrina e gastrite crônica, além de inflamações intestinais. O especialista alerta, no entanto, que esta perda de peso passa a ser preocupante quando ela for acima de 10% do peso ideal.

Fonte: PETMAG / UOL / NOTÍCIAS
25.01.2011
http://petmag.uol.com.br/noticias/estilo-de-vida-sedentario-leva-pets-a-obesidade/