quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conflitos entre gatos: o que fazer?

Entenda o comportamento dos bichanos e acabe com o estresse entre eles 

“Não importa quantos gatos estejam na briga, sempre parece que há muitos deles”. Essa frase, atribuída a Abraham Lincoln, que presidiu os Estados Unidos em meados do século 19, mostra que as rixas entre os felinos não são um problema atual. E quem tem mais de um bichano em casa certamente já se presenciou algum desentendimento entre eles.
Existem vários fatores que motivam a agressão entre gatos, entre eles, a disputa por território e por suprimentos, alguma frustração ou a volta do veterinário.

Felinos tornam-se socialmente maduros entre 2 e 5 anos de idade 
e começam a tomar controle do grupo e de suas atividades
Crédito: Flickr/Creative Commons – Mink

“Este lugar é meu!”
Felinos são animais territoriais e, muitas vezes, sentem-se ameaçados se outro gato quer ser o “dono do pedaço”. Machos, principalmente os não castrados, costumam urinar para demarcar sua área. Se há mais de um gato em casa, o mais comum é que haja um membro dominante, que intimida os demais para conseguir, por exemplo, um lugar estratégico da casa, de onde se pode observar o ambiente.

“Preciso mesmo compartilhar minhas coisinhas?”
Quando um gato tem de dividir as tigelas de ração e água e a caixinha sanitária com outros gatos, é possível que, vez ou outra, haja algum desentendimento, mesmo que eles tenham sido criados juntos desde pequenos. Bichanos tornam-se socialmente maduros entre 2 e 5 anos, e começam a tomar o controle do grupo e de suas atividades.

“Não chegue perto de mim, estou irritado!”
Gatos podem tornar-se agressivos por não conseguir alcançar um objetivo. Por exemplo, quando tentam caçar um passarinho e fracassam, costumam descontar sua frustração na primeira “vítima” que encontram. É o que os especialistas chamam de agressão redirecionada.

“Ei, quem é você?”
A volta do veterinário também pode gerar conflitos. Isso porque os felinos se identificam, principalmente, através do olfato; eles se reconhecem por meio de um cheiro específico que os caracteriza, que os torna pertencentes a uma determinada família. E quando chegam da clinica – para tomar banho, vacinas etc. - com odores diferentes não são reconhecidos pelos outros felinos da casa, que o veem como uma ameaça.

“Fique atento quando eu...”
  • nunca der as costas para um gato
  • olhar fixamente para o outro
  • abaixar a cabeça e o pescoço e levantar a parte traseira
  • impedir o acesso à comida, água etc.
  • rosnar
  • sibilar
“Vamos dar uma trégua?”
O ideal, claro, é evitar as brigas. Isso pode ser feito ao separarem-se os suprimentos – vasilhas de ração e água, caixa sanitária e outros objetos que o dono achar necessário; - de preferência, em locais nos quais o gato possa usá-los sem ser visto pelos demais.
Se houver problemas após a volta do veterinário, uma dica interessante é esfregar no gato uma mantinha ou outro pano no qual ele costuma dormir para impregná-lo de seu cheirinho característico. Isso faz com que ele seja identificado como um dos membros da bicharada.

Outra providência - sem dúvida a mais importante - a ser tomada é esterilizar os animais. Desse modo, minimiza-se a agressividade e o comportamento dominante, além de prevenir doenças como tumores testiculares e câncer no útero.
Entretanto, se nada disso resolver, isto é, se os gatos estiverem na iminência de brigar, pode-se utilizar algum brinquedinho para distraí-los ou, na pior das hipóteses, borrifar água na direção deles e separá-los em cômodos diferentes a fim de acalmar os ânimos.

Fonte:
petmag.uol.com.br/artigos
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