Outro ativo de extrema importância para a indústria de ração é a farinha de carne e ossos e farinha de vísceras produzida através da reciclagem animal. De acordo com o diretor da Feira Expo Pet Food – voltada para o setor -, Daniel Geraldes, esses subprodutos são muito ricos em proteínas e minerais, por isso é uma matéria prima importante, a serventia dos dejetos não se limita apenas a fabricação de ração, mas atende também setores de cosméticos, produtos de higiene e limpeza, biocombustíveis, entre outros.
Em julho do ano passado, estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostrava que os paulistanos gastam mais com a alimentação dos animais de estimação do que com feijão para o próprio consumo (0,55%); e em setembro, dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação (Anfalpet) mostram que o setor movimentou R$ 11 bilhões em 2010 e cresceu tanto que, só na cidade de São Paulo, há mais de 4 mil pet shops, o mesmo número de padarias.
De acordo com a Anfalpet, o país todo já possui mais de um animal de estimação para cada dois habitantes (são 98 milhões de bichos).
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blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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