quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cães terapeutas

Animais ajudam no tratamento de pacientes com câncer e deficiência mental

Há dez anos, o adestrador de cães Hélio Rovay, a pedagoga Adriana Maracinni e a cadela Nina, da raça labrador, começaram a visitar uma instituição que cuidava de crianças com síndrome de Down em Campinas, no interior de São Paulo. Com medo no início, os pequenos foram pouco a pouco se adaptando à presença de Nina e passaram a interagir com o animal. O casal estendeu as visitas a hospitais que cuidam de pacientes com câncer e a asilos, percebendo que o contato com o animal trazia bem-estar. A iniciativa tomou corpo, e hoje o projeto social Medicão tem mais de 20 voluntários, entre psicólogos, pedagogos e estudantes, além de 17 cães “terapeutas”.

VISITAS A HOSPITAIS: 
animais são treinados para reagir docilmente aos toques
Os bichos são treinados por Rovay para se comportar dentro do hospital e passam por uma rotina fixa de banho e vermifugação. “Instruímos animais a não reagir de forma agressiva a um toque mais brusco do paciente, principalmente crianças, como um puxão de rabo ou de orelha”, exemplifica o adestrador. A equipe faz visitas regulares a crianças diagnosticadas com câncer no Centro Infantil Boldrini e a pessoas com deficiência física e mental que frequentam o Centro Educacional Integrado (CEI), ambos em Campinas. O grupo também leva os cães a hospitais e institutos de cegos nas cidades de Itu, Sorocaba e Piracicaba. O projeto está recebendo inscrições de interessados em permitir que seu animal participe do trabalho voluntário na região de Campinas em 2012. O regulamento pode ser acessado no site www.projetomedicao.com.br.

Fonte:
2.uol.com.br/vivermente/artigos
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