terça-feira, 19 de julho de 2011

Leão Ariel fará tratamento parecido com hemodiálise

Técnica conhecida como Plasmaferese
 já devolveu o movimento em pernas de humanos.
Empresário de São Paulo doou o tratamento ao leão, 
que luta para conseguir novamente os movimentos das patas.
18/07/2011 | 18:32 | Fábio Guillen
Raquel Borges e Ariel, 
em foto antes de a doença tirar do leão os movimentos das pernas.
Crédito Imagem: Arquivo Pessoal/Raquel Borges.
Um tratamento parecido com uma hemodiálise voltou a dar esperanças aos criadores e fãs do leão de Maringá Ariel, que se tornou conhecido em todo o Brasil e em alguns países por ter perdido o movimento das quatro patas. Segundo a proprietária do leão, Raquel Borges, o tratamento, doado por um empresário de São Paulo, fará a transfusão do sangue de Ariel, como se faz na hemodiálise. 

“Não teríamos condições financeiras de bancar esse tratamento porque é muito caro. Em humanos já deu certo e as pessoas voltaram a ter o movimento das pernas. Temos muita fé e esperança que com umas quatro ou cinco sessões o Ariel consiga apresentar bons resultados”, conta Raquel. A técnica Plasmaferese trata-se da separação do plasma sanguíneo de outros elementos do sangue pelo processo de centrifugação. O processo é utilizado, geralmente, na remoção de anticorpos e complexos auto-imunes. O tratamento será realizado nesta quarta-feira (20), na casa da veterinária responsável pelo leão, em São Paulo, onde o animal está hospedado. Na semana anterior o leão Ariel apresentou melhoras no movimento das patas, chegando a fazer pequenos movimentos. “Me sinto privilegiada do tanto de pessoas que tentam ajudar meu filho, Ariel. Sou muito grata a todos”, comenta Raquel. Drama de Ariel repercutiu nas redes sociais O drama em torno de Ariel ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais. No Facebook, uma corrente de solidariedade foi mobilizada em prol do animal. A página virtual "Ajuda ao Leão Ariel" tem perto de 8,6 mil seguidores, que arrecadam fundos para custear as despesas no tratamento. Por causa da repercussão, três médicas israelenses especialistas em leões vieram ao Brasil examinar o animal para tentar diagnosticar o problema. As despesas da viagem foram pagas pela modelo paranaense Graziela Barrette, que mora em Nova York, e por uma empresa de suco.
Fonte:
gazetamaringa.com.br/online/conteudo
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