Cachorro paraplégico é adotado pela soldado da Polícia Militar Gecyanna Araújo,
em Vila Velha (ES) Arquivo pessoal
“Eu vi aquele bichinho, me abaixei, ele se aproximou e deu um ‘cheiro’ no meu nariz, foi como se me desse um beijinho”, contou Grecyanna. Ela contou que depois de avistar o cachorro utilizando o estranho equipamento percebeu que ele não mexia as patas traseiras.
Segundo o comerciante Ary Boudrini, do bairro Jardim Colorado, em Vila Velha, que alimentava o animal e chegou até a pagar o seu tratamento veterinário, o animal ficou com as patas paralisadas após uma briga entre cachorros.
O cachorro foi encontrado pela soldado com uma ferida na barriga e outra na perna, mas, agora, já está com as feridas praticamente curadas. “Ele foi medicado com remédio de verme, a veterinária disse que ele tinha muitos. Agora ele dorme em uma caminha igual aqueles sofazinhos para criança que fica ao lado da minha cama.”
Batizado de Skely, em homenagem a um cantor de reggae que também possui deficiência, o cachorro tem a coluna quebrada, mas não vai mais precisar andar de equipamento improvisado, disse a soldado.
Um empresário que teve conhecimento da história já ligou pedindo as medidas de Skely para doar uma cadeira adaptada. “Foi uma alegria muito grande. Em cinco dias o equipamento chega, estamos muito felizes”, disse ela.
A soldado tem histórico na adoção de animais. Ela contou que Skely agora vive com Susan e Tiquinho (que não possui uma pata), ambos adotados. “Aliás, agora Skely é Skely Ricardinho porque o senhor Ary, que tomava conta dele, me contou que o nome do cachorro era Ricardinho em homenagem a um cliente do bar. Skely tem o mesmo bigodinho que ele”, disse a soldado.
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noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias
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