Imagem: Ilustração/Divulgação/Reprodução Pet Rede
Outro absurdo são aqueles peixinhos que as crianças ganham “de brinde” em feiras de animais. A maioria sequer tem aquário em casa, vão criar onde, dentro de um copo? Os coitados dos peixes não devem durar nem dois dias. Isso sem falar nas compras impensadas, feitas por impulso. O cãozinho fofo e peludinho que é dado como “presente de Natal” e que alguns Natais depois já está atirado num canto, pois as crianças enjoaram de brincar com ele…
Comprar animais, por si só, apenas estimula um comércio que vê os bichos como máquinas de procriação, que, quando não são mais “úteis”, são descartados. Escutei em uma aula a expressão“vida útil de uma vaca”… E eu achava que quem tinha vida útil eram lâmpadas e pilhas… Lógico que também existem criadores sérios, mas a maioria se importa apenas com o lucro, isso não é segredo para ninguém.
Muitos animais poderiam escapar da morte nos CCZ’s (Centros de Controle de Zoonoses) se, ao invés de comprar um cachorro, você adotasse um. A espécie é a mesma, incrível, apesar de tantas diferenças em formas, cores e tamanhos. O amor que oferecem também é o mesmo e, além de tirar um bichinho das ruas, você estará evitando que outros, os de raça, sejam colocados para reproduzir e gerar “crias” como se fossem máquinas.
Então deixo aqui a sugestão: da próxima vez em que você passar por uma loja de animais, tente colocar-se no lugar deles. Imagine-se ali, preso 24 horas por dia, enxergando o movimento das pessoas e dos carros do outro lado da calçada, e sem poder sair. Uma “mercadoria” à espera de comprador. E, em vez de admirar sua beleza e fofura, pergunte-se: será que estão felizes?
Fonte: blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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