quinta-feira, 21 de junho de 2012

Abandono, uma agressão ao animal e a sociedade


Várias situações poderão levar uma pessoa a tomar esta atitude tão condenável. Em muitos casos, este diretamente ligado a impulsividade. A pessoa se encanta com o filhote e, se esquece de que para ele se tornar um animal adulto exige muitos cuidados. Ao deparar com a s tarefas do dia-a-dia, acabam por desistir do animal. Existem também, casos de pessoas que adquirem o animal buscando através dele status, e depois se cansam do animal e os descartam como um objeto que não tem mais utilidade.
Outras pessoas acabam adotando o animal e por questões financeiras, acabam não tendo como mantê-los e acabam dando a ele a chance de buscar outro dono, ou seja, o entregando a própria sorte. Outro fator que favorece o abandono é a mudança de casa ou o envelhecimento do animal. Infelizmente o abandono esta aumentando no Brasil, inclusive raça pura e pedigree já foram garantia de conforto e bons tratos para cães e gatos. Não são mais. Atualmente, 30% dos bichos abandonados não têm nada de vira-latas. São poodles, rottweilers, huskies siberianos, cocker spaniels e outros.
As feiras que comercializam os filhotes acabam criando uma facilidade muito grande para que ocorra a posse irresponsável. O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal caracteriza o perfil do caráter da pessoa.
Uma atitude reprovável é praticada por pessoas que entregam o animal num abrigo ou CCZs, na busca de uma solução fácil e imediata, sendo que umas, até mesmo, jogam simplesmente os filhotes na porta. Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social. Do lado oposto de quem sonha montar um, existe a crença das pessoas em geral de que basta pegar um animal na rua e coloca-lo num abrigo para resolver o problema. Se visitassem o abrigo, mudariam de idéia, pois conheceriam a triste realidade: centenas de cachorros se digladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome. Outra questão sem solução: para quem doar através dos abrigos tantos animais estressados e resultantes dos naturais cruzamentos, que nascem todos os dias? Será possível encontrar tantas pessoas dispostas a se tornarem um tutor deste animal resgatado, sendo capaz de garantir uma qualidade de vida digna para este animal já tão sofrido?
O que a sociedade não vê, está muito claro para quem busca encontrar a solução para o problema. Faz-se necessário implantar uma campanha educativa séria, envolvendo toda a comunidade, através da qual deverão ser salientados: – a importância da posse responsável e o controle da natalidade. O animal precisa de identidade, não só de um teto, mas de carinho e respeito, e principalmente de liberdade para correr, brincar e se sentir importante na vida de quem ele dedica o seu amor incondicional.
Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede

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