quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cães no combate ao tráfico de animais

O uso de cães farejadores é uma alternativa que pode auxiliar bastante as equipes de fiscalização na localização de produtos ilegais de origem animal (como peles, garras, dentes e couro), além de animais silvestres vivos. Na índia, onde há animais treinados pela Traffic (entidade internacional que monitora o tráfico de animais silvestres), resultados estão aparecendo.

“Tracey, uma cadela pastor-alemão de dois anos treinada para farejar produtos de animais selvagens, ajudou a recuperar duas presas de elefante, pesando mais de 32 kg, nas florestas de Dalma Wildlife Sanctuary, em Jharkhand, Índia.



Cadela Tracey, que ajudou a localizar as presas 
 Foto: Traffic

As presas eram de um elefante asiático que tinha morrido dois dias antes, mas quando funcionários florestais inspecionaram a carcaça, perceberam que as presas tinham sido removidos. Tracey foi trazida de perto Betla Tiger Reserve para ajudar a localizá-las.

Ela vasculhou a área extensa e levou a equipe para o local onde as presas estavam escondidas.”
– texto traduzido da matéria “Sniffer dog Tracey helps recover 32 kg of ivory”, publicada em 9 de fevereiro de 2012 no site da Traffic

Presas (marfim) do elefante morto na Índia 
 Foto: Traffic

Há pouco tempo, informa a matéria, outro cão treinado pela Traffico ajudou na prisão de sete homens envolvidos na caça de um leopardo. O programa com cães na Índia começou em 2008 e, até o momento, já foram treinados 14 homens condutores dos animais e sete cachorros, todos dos órgãos do governo. Na região, os cães são preparados para detectar osso e pele de tigre, osso e pelo de leopardo e bílis de urso.

Essa alternativa pode ser implantada em qualquer parte do mundo sendo, com certeza, mais barata e eficiente que investimentos em aparelhagem de raios-x, por exemplo. Os cães podem ser usados em portos, aeroportos, correios e em ações de fiscalização em rodovias, rodoviárias e em regiões de comércio de animais silvestres. Ibama, policiais ambientais, Polícia Federal e demais órgãos de fiscalização: a ideia está lançada.

Fonte:

blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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