sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Situação de cão que foi enterrado vivo é gravíssima, diz veterinária

A anemia profunda é o principal risco depois do primeiro dia de tratamento.
O filhote ficou enterrado por 12 horas em Novo Horizonte, SP.

Presidente da Associação 'Mão Amiga' com
o animal na clínica veterinária (Foto: Divulgação)

O cachorro enterrado vivo por 12 horas em Novo Horizonte, no interior São Paulo, corre risco de morrer. Segundo a veterinária Viviane Cristina da Silva, um novo exame de sangue foi realizado na manhã desta sexta-feira (9) para avaliar o grau de anemia apresentado pelo animal. “Ele está recebendo soro, banhos terapêuticos, medicação e vitaminas. Hoje voltou a comer ração, mas a situação é gravíssima. Ele piorou muito”, informou.

O animal também passa por um tratamento de sarna via oral. O olho esquerdo machucado compromete a visão. A veterinária contou que o cachorro só será submetido a uma cirurgia caso a recuperação seja positiva. “Não posso agora realizar o procedimento cirúrgico previsto. Se fizesse, com certeza ele não resistiria”.
O filhote vira-lata de 4 meses virou símbolo de resistência e força na cidade. Segundo o presidente da Associação Protetora dos Animais “Mão Amiga”, Marco Antonio Rodrigues, a solidariedade da população está sendo de extrema importância. “Temos recebido ajuda e telefonemas de todo o país. Muita gente quer ver o animal recuperado. Além disso, a quantidade de pessoas querendo adotá-lo aumenta”, disse.
Marco também sugeriu para a veterinária iniciar uma alimentação à base de ração humana, fornecida para pessoas que estão em situação pós-operatória. “Já ouvi a falar, mas não conheço. Vou continuar o tratamento com ração animal mesmo”, explicou Viviane.

Fonte:
G1.globo.com
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