segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cadela amamenta leitõezinhos, e gata adota cachorrinhos

Assista a essas duas histórias de adoção do reino animal


A vira-lata Giulie, que morra em uma chácara na cidade de Piracicaba (interior paulista), tem dez anos de idade e já deu várias crias. Mas ela ainda não havia experimentado a sensação de ser mãe adotiva até começar a amamentar dois porquinhos. Maria Lúcia Cortez, dona da cadela, é quem explica como essa adoção entre espécies aconteceu.
- A leitoa do meu vizinho quatro três porquinhos e não deu leite. Como eles não pegaram na mamadeira e a Giulie estava amamentando sua ninhada e cãezinhos, tivemos a ideia de colocar os leitõezinhos para mamar. Ela aceitou.
Dono dos porquinhos, que estão com dois meses e são bastante famintos, o pecuarirsta Jorge Henrique de Campos ficou surpreso.
- Pensei que eles fossem se alimentar na mamadeira, mas a cadela adotou os quatro. Dois morreram e dois sobreviveram. E estão fortes.
A convivência com Giulie mudou a rotina dos porquinhos, que não se enturmaram com outros leitões. A dupla prefere a companhia dos filhotinhos da cadela.
Já em Bauru, também no interior de São Paulo, quem resolveu adotar filhotes de outra espécie foi a gata Jade. Ela deu à luz quatro gatinhos. Mas amamenta oito bebês. Os outros são cachorrinhos.
Jade não se incomoda em alimentar tantas bocas. Por sua vez, a ninhada briga por um espaço. Michele Cuba, dona da gata, conta que a mãe dos cãezinhos morreu no parto.
- Quando isso aconteceu, pensamos em levar a gata até os filhotes da cadela para ver se ela adotaria os cachorrinhos. Haviam dito para mim que não daria certo. Pois ela os pegou para criar.
A tática deu certo, segundo o médico veterinário Rodrigo Ferreira Martines, por conta das mudanças nas taxas de hormônio que acontecem logo após o parto das fêmeas.
- Isso faz com que o instinto maternal venha à tona. Nesse momento, a fêmea está com a afetividade maternal bem alta, o que faz com que aceite filhotes de outra espécie sem problema algum.


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