quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cães de aluguel, mais um trabalho sem remuneração


Basta clicar no Google que há centenas de empresas que falam em aluguel de cães. Que absurdo! Como alguém pode viver de um serviço tão cruel? Para não pagar impostos? Cidades civilizadas já é proibido este tipo de “serviço”. Há um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados buscando classificar como crime ambiental a locação desses animais. PROIBIÇÃO. URGENTE.

A matéria que saiu no jornal Folha de SP, neste domingo relata o que a foto demonstra:

Durante uma noite inteira, o pit bull mestiço que guardava uma locadora de video em Santos (72 Km de São Paulo) chorou sem parar. Sensibilizados, os vizinhos invadiram o local para socorrer o cachorro, mas ele morreu. O episódio ocorrido em julho deste ano,é um indicativo do tratamento precário a que são submetidos os cães de guarda. Empresas que fazem o aluguel são proibidas na cidade-mas atuam clandestinamente e são alvos de denúncias por negar comida e abrigo aos animais. Em São Paulo, onde o aluguel é liberado, a ONG PEA, também recebe denúncias de maus-tratos todo mês. Em Curitiba, a delegacia de proteção ao ambiente recebe pelo menos duas denúncias de maus-tratos mensais. “Na maioria dos casos, os cachorros ficam expostos ao tempo e não tem comida nem água” diz o delegado Ivan José de Souza. Em Santos, a Coprovida passou a multar, em julho, os clientes que alugam os animais-em sua maioria construtoras e imobiliárias. Foram sete punições até agora. A reportagem da Folha presenciou o momento em que uma van do Canil Barreto levou um pitt para passar a noite em duas casas desocupadas na cidade. O cão foi deixado no local e passou o começo do seu turno de trabalho brincando com um pote de água vazio. No Paraná, até o canil autorizado, o Feroz Cães de Guarda, possui condenação por maus-tratos. A sentença diz que os cães sofriam “abuso de carga de trabalho” e ficavam dias sem cuidados.

O Canil Barreto admite atuar em Santos mesmo sem estar regularizado (“se é proibido” …) O proprietário diz que está processando a prefeitura por cassar o alvará. (“sem noção”). Sobre o pit que morreu em julho, Barreto diz que faltam exames que atestem a causa da morte. Ele afirma ainda que os cães que trabalham por uma noite são alimentados no canil e tem água em abundância e uma cama para dormir. Já a Coordenadora da Coprovida Leila Abreu, diz que Barreto não apresentou o alvará de funcionamento em Cubatão,cidade para a qual migrou seu canil, como exige a lei. Em Curitiba,a Feroz nega maus-tratos e diz que nenhuma das denúncias resultou em condenação.

Quando acabarão estes tipos de “serviços”? No nordeste é jegue, mula, carregando pessoas, toneladas de pesos, no Sul cães para guardar empresas, rodeios, circos, golfinhos tudo em nome de servir o homem?

Fonte:
Blogs.jovempan.uol.com.br/petrede
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