Por Vladimir Maluf
Pela grande variedade de raças e portes, os cães podem ter necessidades diferentes. Veja as dicas da veterinária Elizabeth Estevão para saber como tratar do seu cão de uma maneira geral:
- Ofereça sempre alimentos de boa procedência e dentro do prazo de validade. No caso de ração, evite comprar embalagens não originais, ou vendidas a granel. Elas podem estar contaminadas ou deterioradas e prejudicar a saúde do cachorro.
- Alterações na dieta devem ser feitas gradualmente, misturando pequenas porções do novo ao alimento ao antigo até que seja totalmente substituído e o animal habitue o paladar a digestão.
- Evite que o alimento fique em exposição prolongada. Coloque no prato o que ele vá comer num curto período de tempo. Filhotes devem fazer quatro a cinco refeições ao dia. Adultos, duas ou três.
- Se for alimentado no quintal ou local aberto, o ideal é que os vasilhames não fiquem no chão e sejam retirados após a refeição. Isso evita que pássaros, insetos ou ratos tenham contato com o recipiente e transmitam doenças.
- Se for dar ossos, dê apenas os grandes e duros, que não soltam lascas (joelho ou canela de boi). Outra opção são os “ossinhos” de couro animal (encontrados nas lojas especializadas). Além de massagear as gengivas, limpar os dentes e tonificar a musculatura, servem também como brinquedo e evitam que ele roa objetos da casa.
- Mantenha sempre água limpa e fresca a disposição. Se servida fora de casa, coloque longe do chão (em um pedestal ou pendurado), para que ratos não tenham acesso.
- Embora carnívoros, os animais domésticos acabaram se adaptando a outros alimentos como rações industrializadas (que têm fórmulas completas e balanceadas).
- Legumes e frutas são permitidos, caso gostem.
- Massas podem levar à obesidade, formação de gases intestinais, obstipação intestinal, desvitalização e queda de pêlos. Porém, pequenas quantidades não costumam trazer problemas.
- Leite e derivados podem causar diarréia ou constipação intestinal, por isso, é melhor evitar.
- Doces devem ser evitados. Além de problemas digestivos, seu consumo pode acarretar obesidade e afetar os dentes. - Tanto os excessos quanto as carências de nutrientes são prejudicias à saúde. - É um erro achar que um cachorro pode comer a mesma coisa que um ser humano. As necessidades dele são diferentes, por isso, não o alimente com o que você comer. - O cão não sente necessidade de variar a alimentação. É melhor que ele tenha alimento, local e horário definidos para comer.
Consultoria: Enciclopédia do Cão Royal Canin e Dra. Elizabeth Estevão, veterinária e professora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS) (11) 5085-3141
Fonte: iTodas
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