Os cães têm uma temperatura normal mais alta do que os seres humanos e perdem calor, ou seja, transpiram somente através da língua e dos coxins (almofadinhas dos pés e mãos) e isso faz com que eles sofram com o aumento da temperatura ambiente.
Cães de pelagem longa ou densa sofrem ainda mais no verão. O aumento da temperatura corpórea do cão pode levar a um estado chamado hipertermia, que pode matar, segundo alerta da médica veterinária Elaine Pessuto.
Doenças relacionadas a dermatites, pulgas e carrapatos, verminoses, intoxicações alimentares e crises de hipertermia são as principais ocorrências durante os meses mais quentes do ano. “O verão brasileiro é quente e úmido e propicia dermatites úmidas, de dobras e as otites. Os cães de pelagem densa e espessa que adoram água são suscetíveis”, explica a Dra. Elaine.
Durante toda a estação é importante manter os animais bem secos, pois a umidade pode levar a dermatites. A Dra. ainda chama à atenção para algumas raças, que devido à conformação, são mais sensíveis ao calor, como é o caso por exemplo do bulldog francês e do bulldog inglês, cães que possuem o focinho achatado, o corpo compacto e
pesado, condição que os deixa ainda mais predispostos a hipertermia.
No verão é ideal fazer passeios cedo pela manhã ou no final da tarde.
Imagem | SXC
Beber bastante líquido é outra dica valiosa. Oferecer água de coco e frutas geladas também são ótimas opções durante o verão. “Sempre ao passear é importante ter água fresca para o seu animal, existem garrafinhas que já tem acopladas um recipiente para colocar a água”, finaliza a especialista.
Fonte:
consumidormoderno.uol.com.br/relacionamento
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