sábado, 12 de março de 2011

Gatos e humanos têm relações mais complexas do que se pensava

O tipo de mantido entre homens e gatos pode estar mais próximo da inter-humana do que se pensava. É o que descobriram pesquisadores da Universidade de Viena. Segundo o estudo, publicado na revista especializada Behavioural Processes, a ligação entre gatos e seus donos depende diretamente da personalidade, e idade de ambos, dos sentimentos pontuais e do tempo de entre os dois – características verificadas nos relacionamentos entre seres humanos.

A pesquisa, desenvolvida na cidade de Viena entre 2005 e 2006, observou a relação entre 39 donos e seus gatos. Foram escolhidos todos os tipos de “amizades”: entre donos homens e gatos machos, mulheres e gatas, gatos e mulheres e homens e gatas. A maioria dos animais passava grande parte de seu tempo em casa, convivia bastante com o dono, e o tipo de relação era forte – “os gatos eram considerados amigos, membros da família ou ainda ‘filhos’ de seus donos”, diz o resultado de um questionário preenchido por cada participante.

Os pesquisadores descobriram que a relação entre os gatos e seus donos é baseada em um verdadeiro jogo de interesses; são relações complexas, em que há contribuições emocionais de ambos os lados. Por exemplo, se um dono faz carinho no seu gato quando este pede, depois terá “créditos” com o bicho, quase como se um devesse a retribuição do afago ao outro. E o gato irá recompensá-lo mais tarde.

Também constatou-se que o humor e a personalidade dos donos afetam a forma como o gato reage. Os animais conseguem sentir as variações de humor dos donos, e se recolhem ou se aproximam dependendo disso. Mas só dos donos. “Em nossos estudos, descobrimos que fatores como a abertura do gato às pessoas não são independentes”, diz a pesquisa. Embora não pareça, os bichos reagem de formas diferentes quando com estranhos.

Outros resultados mostraram que, curiosamente, gatos parecem se dar melhor com mulheres. “Nos relacionamentos com uma dona, o número de gatos que iniciam o contato físico é maior que nos relacionamentos de gatos com homens”, independente do sexo do animal. O estudo também aponta que donos neuróticos tendem a ter contato mais distante com seus bichos, ou seja, têm uma relação fria em que o gato sabe que aquela pessoa serve como provedor de alimento e não necessariamente o respeita.
A idade e a personalidade do animal também influenciam a relação.

Os pesquisadores de Viena pretendem aprofundar os estudos após constatarem que os mesmos tipos de comportamento não são observados em gatos que são criados mais livres – animais que vivem em casas com jardins, por exemplo, e que passam mais tempo longe dos donos.
Nesses casos, não foi constatado que fatores temporais, como o humor momentâneo do dono, pudessem ser levados em consideração pelo bicho. Ainda assim, eles estão seguros de que a relação entre dono e gato envolve certos tipos de interação que fazem um, de fato, entender o que o outro está sentindo, como antes só tinha sido verificado entre humanos.

Cadela se extravia e fica presa 22h na 1ª viagem aérea


Depois de quase 22 horas presa dentro de uma gaiola, conhecida como contâiner, em um vôo da companhia aérea Gol, a cadela poodle Kika, com 5 anos de idade, voltou aos braços de sua dona, a comerciante Lenir Muller, 54 anos, às 13h40 de hoje.
Após a conexão em São Paulo, a cachorrinha foi embarcada no avião errado, indo parar em Uberlândia. Na cidade mineira, de onde embarcou direto para Campo Grande.
Às 16h de ontem, Lenir colocou a cadelinha no container e a despachou no voo de Curitiba para Campo Grande, da Gol Linhas Aéreas. Como a empresa considerou o tempo de vôo curto, não pediu para sedar o animal. “Eu tive R$ 178,62 de despesas, mais a caixa, que custou R$ 45,00”, contou a comerciante, que chegou na Capital às 22h50 de ontem.
Ao tentar retirar o animal, ela foi informada que a cadela havia sido enviada, por engano, para Uberlândia (MG), a 894 quilômetros de Campo Grande.
Início - A comerciante foi até a capital paranaense buscar Kika. “Ela estava com seus filhotes e para eles se acostumarem ao ambiente, meus parentes levaram a Kika para Curitiba também”, contou. Ela ficou aproximadamente um mês longe de Campo Grande.
Os parentes levaram a cachorra de carro até Curitiba. Na volta, que foi ontem, a cachorra realizou sua primeira viagem de avião. E acabou percorrendo uma distãncia 1.788 quilômetros além do previsto, considerando-se as viagens de ida e volta de Uberlândia.
Extravio – Na viagem de volta, Lenir disse que seu voo fez conexão em São Paulo, onde trocou de avião. “Eu pedi para ver a Kika e funcionários da Gol me disseram que isso só aconteceria em Campo Grande”, contou.
A cachorrinha ficou presa na gaiola durante todo o percurso, desde as 16h de ontem e ficou sem água e comida. No container havia várias identificações e o destino final da “passageira”.
No momento em que uma funcionária da Gol trouxe o container, a cadela estava visivelmente estressada e mordia as barras de ferro da gaiola. Lenir, que estava acompanhada de sua filha Glice Muller, 27, disse que pretende ingressar com uma ação contra a companhia aérea. “Faltou responsabilidade deles”, comentou.
Porém, mesmo com a experiência das últimas 24 horas, Lenir, que possui cinco cachorros, não pensa em desistir de viajar com seus animais de avião. “Eu só espero que nunca mais aconteça isso, é muito doloroso”, lamentou.
A gerência da Gol não quis se pronunciar, dizendo seguir normas da empresa. No entanto, um funcionário da companhia acompanhou a cadelinha até um médico veterinário, que analisaria seu estado de saúde.
Processo – Em junho do ano passado, a Gol foi condenada a pagar R$ 8 mil de indenização por danos morais a uma passageira por maus tratos aos seus animais. A 1ª Turma Recursal do Rio de Janeiro manteve a sentença em primeira instância da juíza Isabela Lobão dos Santos, titular do 20º Juizado Especial Cível, da Ilha do Governador.
Cintia Leisgold viajou de São Paulo ao Rio de Janeiro com um gato e um cachorro. No momento do embarque, ela foi avisada de que o voo partiria de outro aeroporto e que os animais seriam transportados para o novo local junto com as bagagens.
Na chegada ao Rio, percebeu que os animais estavam estressados, desidratados e com o batimento cardíaco acelerado.
Extravio – A bagagem, inclusive os animais, será considerada extraviada caso não seja entregue no seu ponto de destino. Quando isso acontece, deve-se procurar o balcão da companhia aérea para o preenchimento do RIB (Registro de Irregularidade de Bagagem).
O fiscal de Aviação Civil do DAC, localizado na Seção de Aviação Civil nos principais aeroportos brasileiros, deve ser acionado em caso de problemas.
Confirmado o extravio, a companhia tem um prazo máximo de 30 dias para a localização e entrega da bagagem.
Após esse tempo, o passageiro deve ser indenizado pela companhia. Como medida de prevenção, o passageiro pode declarar os valores atribuídos à bagagem, mediante o pagamento de uma taxa suplementar estipulada pela companhia. Neste caso, a empresa tem o direito de verificar o conteúdo da bagagem – e o valor da indenização é o declarado e aceito pela empresa.

Pets com manchas inusitadas.

Cães ostentam marca de coração.
Cão da raça Chihuahua nasceu em agosto de 2009
com uma mancha em forma de coração, no Japão.
(Foto: Toru Hanai/Reuters)
Em maio de 2007, o cão chamado 'Heart-kun' (algo como 'Coraçãozinho', em português), virou celebridade depois que uma emissora de TV japonesa mostrou imagens dele no ar.
(Foto: Reuters)

CURIOSIDADE: Filhote de ornitorrinco é adotado por santuário

Bicho foi pego em estado crítico em água salgada,
mas espécie vive em água doce.

Órfão, filhote agora se recupera em santuário australiano
Crédito: Healesville Sanctuary
O animal de apenas três meses pesava apenas 335 gramas, quando chegou ao santuário, na Austrália.

A fêmea foi encontrada flutuando em água salgada, sendo que o o bicho vive naturalmente em água doce.

Veterinários do local, chamado Healesville Sanctuary, acreditam que é possível que a mãe do bebê tenha morrido e o filhote tenha sido levado pelas águas, durante inundações.

A bebê ganhou o nome de "Yamacoona", que significa “espírito da água".

Esse mamífero, com um bico parecido com o de um pato, pertence à classe dos monotremados, ou seja, é um mamífero que bota ovos.