terça-feira, 17 de maio de 2011

Cães também podem ter gripe e pneumonia no frio.

Especialista fala das roupinhas e de como evitar que o bicho
 adoeça nesta época do ano.
Andrea Miramontes, do R7

Margot sente muito frio no inverno e adora os vestidos que tem,
que são trocados todos os dias.
Crédito Imagem: Divulgação

A shih-tzu Margot ama uma roupa. Apesar dos pelos longos, a cachorrinha, magra que só, sente frio toda vez que é tosada.
Como explica o veterinário Wilson Grassi, diretor de Bem-Estar Animal da Associação dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, alguns animais precisam de roupa, que não é frescura.

- Os que têm massa magra passam frio. Ainda mais os que estão acostumados a ficar só dentro de casa.
- Tem que proteger cães e gatos de frio intenso e de calor também. Não pode deixar dormir no relento, nem ficar debaixo do solão.
Gatos também têm frio, mas não devem usar roupas.
- Além disso, cães e felinos também podem ter pneumonia, que é uma doença oportunista que acontece quando o bicho está maltratado.

De acordo com o especialista, as vacinas anuais também são indispensáveis, como a V 10, que protege de uma série de doenças, e a da gripe canina.
- A gripe canina se manifesta em tosse, espirros e nariz escorrendo. Tem que vacinar.

Fonte:
R7/Entretenimento/Bichos/Notícias
Link:
http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/caes-tambem-podem-ter-gripe-e-pneumonia-no-frio-20110516.html?question=0

Chacina de animais gera comoção e adoção de gatos em SP .

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Após passar por uma experiência traumática, Vitória ganhou há quatro dias um novo lar. O nome com que foi batizada lembra o de bebês abandonados que ganham o carinho de quem as salva.

Mas se trata de uma gata siamesa, de olhos azuis, uma das sobreviventes da chacina de bichos no Morro São Bento, ocorrida nesta semana em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

A mortandade que atingiu ao menos 45 animais provocou uma avalanche de e-mails e ligações, uma manifestação marcada para esta manhã e até a adoção de animais sobreviventes.

Ao longo da semana, foram achados mortos 38 gatos, uma cadela e seis gambás, possivelmente envenenados por chumbinho.

O caso já é tido pela prefeitura como a maior chacina de bichos em Ribeirão - a polícia investiga um suspeito.

Radialista e apresentadora de TV Silvana Pegoraro, 35,
com a gata Vitoria, uma das sobreviventes da chacina.
Crédito Imagem: Edson Silva/Folhapress


A procura de vítimas pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses, divulgada na mídia, repercutiu por meio de ligações e de e-mails.

Só a Zoonoses recebeu pelo menos 50 ligações de pessoas curiosas para saber sobre o suposto autor do envenenamento, segundo a chefe do órgão, Eliana Collucci.

"Eram pessoas revoltadas com a crueldade e que queriam saber da investigação."

Representantes de ONGs marcaram para hoje um protesto no Morro São Bento. São esperadas cerca de cem pessoas, que estarão de preto, com velas e flores. As entidades querem alertar sobre o abandono de bichos e pedir fiscalização.

ADOÇÃO
A notícia no rádio e na TV da chacina comoveu a doméstica Alaíde Alves dos Santos Porto, 56, de Jardinópolis. "Quando vi os gatos mortos sendo pegos pelo rabo e jogados no saco, achei um absurdo. Quem fez aquilo deveria levar uma surra."

Por meio da emissora, ela conversou com as cuidadoras dos gatos no Morro São Bento. Agora, aguarda a chegada de uma gata preta.

Vitória, citada no começo desta reportagem, ganhou um novo lar e a companhia e outros oito gatos.

A radialista e apresentadora de TV Silvana Pegoraro, 35, já havia adotado quatro filhotes do local antes da chacina. Ao buscar uma das sobreviventes para dar a uma amiga, se encantou por Vitória. "É difícil imaginar como uma pessoa faz uma maldade dessas", diz.

Fonte:
Folha.com
Link:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/915995-chacina-de-animais-gera-comocao-e-adocao-de-gatos-em-sp.shtml

Polícia investiga chacina de gatos em Ribeirão Preto (SP)

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO


A Delegacia de Proteção dos Animais de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) investiga uma chacina de gatos no Morro São Bento, uma área de reserva florestal dentro da área urbana.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses, 26 gatos foram encontrados na manhã desta segunda-feira, após denúncia ao órgão. A suspeita é que os animais tenham sido envenenados.

De acordo com a chefe do órgão, Eliana Collucci, uma das moradoras que alimenta os gatos do local relatou que ontem à noite, ao levar comida para os animais, já encontrou alguns mortos e outros se debatendo, possivelmente por ação do veneno.
Seis dos animais mortos foram encaminhados para a Polícia Civil para necropsia.

Funcionários da zoonozes recolhem 26 gatos mortos
 na região do Morro de São Bento, no interior de SP.
Crédito Imagem: Silva Junior/Folhapress
 
A prefeitura estima que existem cerca de mil gatos nas ruas da cidade. O centro de zoonoses monitora 30 pontos, com cuidadores responsáveis e animais já castrados e vacinados. Mas, segundo a chefe do órgão, um dos principais problemas é o abandono de filhotes nesses locais.

Em março, a cidade já havia registrado outra chacina de gatos. Dez animais foram encontrados mortos no condomínio Areluz --a suspeita é que foram envenenados pelo produto conhecido por "chumbinho".


Fonte:
Folha.com
Link:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/913237-policia-investiga-chacina-de-gatos-em-ribeirao-preto-sp.shtml

Atchim! Quem disse que gato não pega gripe?

Espirros, tosse, olhos lacrimejando... Pode ser rinotraqueíte,
a “gripe do gato”


O frio está chegando. É hora de tirar os casacos do fundo do armário e tomar os devidos cuidados para não pegar uma gripe, certo? Mas você já parou para pensar que não somos só nós humanos que sofremos com essa doença? Pois é, os gatos também ficam resfriados!

As doenças do trato respiratório são bastante comuns na medicina felina. Causadas por vírus, bactérias, fungos ou mesmo processos alérgicos, elas podem provocar sintomas bem parecidos com a nossa velha conhecida gripe e trazer consequências perigosas se não forem tratadas.

O Herpesvirus causa a rinotraqueíte, também chamada “gripe do gato". Os pets afetados sofrem com espirros, tosse, falta de apetite, lesões na boca, conjuntivite, febre e até pneumonia.

Não importa a idade, gatos em qualquer fase da vida podem pegar a rinotraqueíte. Em todo caso, é preciso atenção especial com os filhotes, que são mais suscetíveis e ficam mais debilitados. É indispensável uma visita ao veterinário, já que, por mais que pareça só um simples resfriado, existe o risco de morte. Além disso, as úlceras na boca são doloridas e atrapalham o animal na hora de comer. Começar o tratamento logo no início e manter o bichinho sob observação de um profissional são dicas pra lá de importantes.

A transmissão é feita pelo contato direto entre gatos saudáveis e doentes. O espirro é o maior disseminador de partículas virais. O vírus pode chegar a uma distância de até um metro e meio só com um atchim.

Os animais recuperados carregarão o vírus no corpo para sempre. Então, vale a pena observar o comportamento do gato para que uma recaída seja logo detectada e tratada. Isso é mais comum em períodos de estresse e pode trazer todos os sintomas e riscos à tona novamente.

Como evitar? Existe vacina contra a rinotraqueíte, e este é o melhor meio de prevenção sempre. Mas, cuidado, somente animais saudáveis devem ser vacinados. Mantenha os ambientes limpos, desinfetados e ventilados e isole os pets doentes dos saudáveis até que se recuperem.

Não se esqueça, o importante é que o felino inicie o tratamento o mais rápido possível. Espirros, olhos lacrimejando? Veterinário já.

Ah! A doença não é transmissível para cães ou pessoas. Portanto, pode mimar o seu gato sem preocupação!

Fonte:
Petmag/Uol/Notícias
Link:
http://petmag.uol.com.br/noticias/atchim-quem-disse-que-gato-nao-pega-gripe/

Zooterapia ganha adeptos em Manaus.

Muitos pais sabem que, às vezes, a melhor companhia para uma criança é um animalzinho de estimação. Mas, em alguns casos, a presença de animais se torna quase obrigatória – principalmente quando é indicada por médicos. A zooterapia vem crescendo em Manaus, por ganhar cada vez mais adeptos.

Luís Carlos Fish, hoje com 13 anos, aos 11 era uma criança extremamente estressada e, por conta disso, desenvolveu uma asma emocional. Por recomendação do pediatra, a mãe do estudante comprou um cachorro. “Fomos a uma feira de adoção, mas o Luis se apaixonou pelo Charlie desde o momento em que o viu. Hoje eles são inseparáveis, para onde um vai, o outro segue”, disse a empresária Caroline Fish, 39.

Charlie é um cachorro da raça beagle e tem até pedigree. Ele foi adestrado, é calmo, tem um andar engraçado, é dócil e, por ser um dos melhores espécimes de sua ninhada, quase não foi parar nos braços do estudante Luís Carlos, 13. “Foi uma loucura, porque o Luís Carlos viu o Charlie e se apaixonou. O veterinário quase não quis nos vender, mas insistimos e conseguimos levá-lo para casa”, lembrou a empresária. A chegada do cachorro foi aliada à prática de esportes. “Mas a gente percebe que o Luís melhorou muito por causa da companhia do Charlie. Eles passam horas brincando, e eu já não vejo um resquício de estresse no meu filho”, relatou a mãe.

Equoterapia
Mas não são só cachorros que podem ser usados nas zooterapias. Em Manaus, o Centro de Equoterapia Manaus (Cema), da Escola de Equitação Nissim Pazuello, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, trata crianças, jovens e adultos com a terapia assistida com cavalos.

A fisioterapeuta Sigrid Ventilari, que trabalha no local, afirma que há a melhora visível em crianças que fazem equoterapia. “As crianças percebem a terapia como uma brincadeira, pois saímos daquele ambiente branco, sério, fechado”, disse.

A equoterapia é indicada, caso a caso, mas principalmente para crianças com paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, síndrome de Down e outras, além de crianças com dificuldade da aprendizagem ou linguagem, hiperatividade, autismo, estresse, depressão e alterações cardiovasculares e ortopédicas. “Cada sessão equoterapêutica tem duração de 30 minutos, e o praticante terá oportunidade de desenvolver diversas habilidades motoras e centenas de deslocamentos específicos para se manter na posição montada correta”, explicou a profissional.