segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cegueira e velhice: doenças como catarata também atingem cães

O tempo também passa para os animais e leva, aos poucos, a energia e vitalidade dos nossos amigos de estimação. A visão doente é, muitas vezes, o primeiro sinal de que a idade chegou. Mas o veterinário Gustavo Gonçalves sentencia. “Cegueira é doença. Velhice não”.
Velhice e cegueira, portanto, não são sinônimos. O animal idoso tem os olhos opacos, azulados ou acinzentados sem que isso represente déficit visual bastante significativo.
Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação

“A esclerose nuclear de cristalino é o nome técnico para a vista cansada. Acomete todos os cães acima de 6 anos.
Os animais, assim como seres humanos acima dos 40 anos, apresentam certa dificuldade em localizar objetos pequenos, mas não saem batendo a cabeça nas paredes”, explica o veterinário.
Ocorrendo na mesma estrutura ocular, é importante diferenciar a esclerose, um processo natural do envelhecimento do animal, da catarata.
A catarata, assim como outras diversas doenças oculares, leva à cegueira. E pode gerar problemas que causam, além da perda de visão, desconforto ou dor.
Diferentemente do que ocorre com humanos, onde a catarata é uma patologia mais frequente em idosos, em cães, a catarata não tem idade, sendo mais comum em animais jovens. A doença não tem cura clínica a base de colírios, por enquanto. Seu tratamento é, infelizmente, exclusivamente cirúrgico. Por isso, é preciso ficar atento.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/caninos
Link:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/caninos/cegueira-e-velhice-doencas-como-catarata-tambem-atingem-caes/

Cães e gatos também sofrem com pressão alta

Crédito Imagem: Ilustração/Divulgação


Após a crise de hipertensão que atingiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as pessoas ficaram mais atentas em relação à doença, que acomete milhares de brasileiros.
Mas fica um alerta para aqueles que possuem animais de estimação: cães e gatos também podem sofrer do mesmo problema. Pode soar estranho mas é verdade.
A hipertensão, além de ser associada à diversas patologias, é um problema comum entre os bichos, mas pouco diagnosticado.
“Isso acontece na maioria das vezes pela falta de equipamentos adequados para mensurar a pressão do cão e do gato”, relata a diretora do Hospital Veterinário Pet Care, a veterinária Carla Berl.
Para não correr o risco de assustar ou estressar o animal, e com isso alterar o resultado do exame, o procedimento precisa ser feito com um aparelho específico de uso veterinário, chamado Doppler.
“É um procedimento simples, que deve ser feito antes de qualquer manipulação do animal”, diz a veterinária.
Nos cães o aparelho é colocado na patinha dianteira e nos gatos a pressão sanguínea também pode ser medida pela cauda.
As principais causas da hipertensão são excesso de peso, dor, trauma, problemas cardíacos, renais ou endocrinológicos. O aumento da pressão sanguínea pode se manifestar de formas mais sutis como o aumento do cansaço apresentar pelo animal e emagrecimento quanto por desmaios, convulsões, descolamento de retina e derrame cerebral.
A veterinária alerta ainda que a mensuração da pressão do animal precisa ser feita nos exames de rotina do animal.
Para prevenir que seu animal sofra com essa doença, é preciso visitar regularmente um veterinário, fazer uma dieta balanceada e utilizar medicamentos para livrar as artérias do sufoco e reduzir a força que o organismo faz para bombear o sangue também pode fazer parte da rotina dos cães e gatos.
Segundo Carla, existem discussões em relação a quando se considerar a pressão dos cães e gatos alta. “Normalmente começamos a medicar animais com pressão sanguínea acima de 160mmHg ou 16
popularmente”, diz.
O tratamento da hipertensão em animais depende do diagnóstico de origem, mas controles periódicos, medicamentos e dieta estão entre os itens mais recomendados.
“Primeiramente precisamos elucidar a causa da hipertensão que mais comumente é de originada tanto em cães como em gatos por problema cardíaco ou problema renal, por problema de aumento de triglicérides e colesterol, por doença da glândula adrenal”, explica Carla.

Fonte:
blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/animais
Link:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/animais/caes-e-gatos-tambem-sofrem-com-pressao-alta/

Gatos também sofrem de Alzheimer


O gato também pode desenvolver o mal de Alzheimer. Foi o que constatou um grupo de cientistas de universidades da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Eles encontraram no cérebro de alguns bichanos uma proteína que dificulta o processamento das informações nervosas – e é isso o que caracteriza a doença “Catzheimer”, como já foi apelidada, que é degenerativa do sistema nervoso, afetando a cognição e a memória.
Assim como nos humanos, a idade avançada – entre os 8 e 12 anos de idade – e a predisposição genética estão relacionadas à encrenca. “É muito difícil fazer o diagnóstico no gato”, explica o neurocirurgião veterinário Alex Adeodato. É que nele os problemas neurológicos mais comuns têm a ver com tumores ou isquemia.
Atenção nestes sinais:
Ele não reconhece o dono e fica arredio; bate constantemente a cabeça na parede; perde-se dentro de casa e não encontra mais o caminho até a caixinha de areia.

Fonte: Diário de Marília
Link: http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/100303/Gatos-tambm-sofrem-de-Alzheimer
Imagem: Ilustração/Divulgação

Cachorro biônico tem próteses nas quatro patas

Do UOL Tabloide Em São Paulo

Naki'o agora pula, brinca, canta, nada e pinta o sete com suas novas patas biônicas


Naki'o é o primeiro cão a ser equipado com um conjunto completo de pernas biônicas que trabalham naturalmente para lhe permitir correr, saltar e até nadar. As próteses foram projetadas e montadas em um procedimento pioneiro.

Abandonado e sem mãe, Naki'o e seus irmãos mal sobreviveram ao inverno rigoroso de Nebraska (EUA). Subnutrido, o cãozinho pisou em uma poça de gelo e ficou com as quatro patas presas em água gelada.

Com apenas cinco semanas de vida, ele foi levado para um centro de resgate de animais. O pobre cãozinho acabou perdendo as patas e ficou apenas com quatro toquinhos no lugar. Christie Tomlinson, uma veterinária, resolveu adotá-lo.

Com medo da dor que poderia sentir, Naki'o resignou-se a rastejar de barriga pelo chão da casa. Sua nova dona então compadeceu-se da situação e resolveu arrecadar fundos para que o cachorro tivesse as duas pernas traseiras equipadas com próteses. A empresa responsável pela implantação também se compadeceu e resolveu dar as quatro próteses para o cãozinho.

Portanto, ele tornou-se o primeiro animal com um conjunto completo de pernas novas.

A primeira vez que levantou-se nas patas biônicas foi um desafio para Naki'o, mas ele adaptou-se rapidamente e aprendeu a usar os dispositivos como se fossem patas naturais.

Depois de apenas alguns dias, ele já estava correndo e saltando. As próteses são construídas para imitar os músculos e ossos de membros de cães, permitindo-lhes fazer tudo que um animal normal faria.

Tomlinson está maravilhada com a motivação e alegria de seu cão. "Naki'o pode não só correr atrás de uma bolinha com outros cães, como, inclusive, chegar antes deles para apanhá-la", comemora a dona em entrevista ao site "Incredible Features".

Toda essa história bonitinha fez o Editor do UOL Tabloide lembrar-se de "Cyborg: o Homem de Seis Milhões de Dólares", série de TV americana dos anos 70, em que um homem é totalmente reconstruído com próteses após um grave acidente. A série deu origem também a "Mulher Biônica", com uma história no mesmo tom. Parece até mesmo que rolou um cachorro biônico em alguns episódios.

Agora temos o cão biônico da vida real! Isso é que a vida imitando a arte.

Fonte:
Uol.com.br/Notícias/Tablóide
Link:
http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2011/06/23/cachorro-bionico-tem-proteses-nas-quatro-patas.jhtm